quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

Capela de Nossa Senhora da Candosa


Edifício religioso construído, no século XIX, numa base de fraga de quartzito no Cerro da Candosa, em Vila Nova do Ceira.

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POR AMOR

ou

"... Posso escrever os versos mais tristes esta noite"

A Pablo de Neruda



Talvez ainda te ame, amor, mas já não te amo
"É tão curto o amor, e é tão longo o esquecimento."
É tão grande a dor quão cruel é o abnegamento
Acordado te nego e, adormecido, te chamo

Já não te quero, amor, mas teu amor reclamo
É tão dura a partida, foi tão belo o sentimento!
É feia e longa a estrada do acobardamento
E é tão breve o iato em que na saudade inflamo

Renuncio! Deixo a porta da verdade aberta
Recuso olhar pra trás para não decidir ficar
Ficarás a olhar-me? Doce expectativa incerta...

E, partindo, nem uma lágrima vou gritar...
Porque seguro de ser a decisão certa...
Ou... silêncio!... Talvez me possas chamar...

Abílio Bandeira Cardoso

PSD denuncia crise política no PS

O PSD denuncia, em comunicado, a crise política no seio da maioria PS e exige à câmara clarificação sobre a capacidade para levar o mandato autárquico até ao fim.
O PSD de Góis está preocupado com o funcionamento institucional dos principais órgãos autárquicos do município. Em causa as divergências públicas, entre o presidente da câmara - José Girão Votorino, eleito pelo PS - e os vereadores do seu próprio partido.
Em comunicado, a secção concelhia dos sociais-democratas lembra as críticas dos vereadores da maioria PS à elaboração dos documentos do Plano de Actividades e Orçamento para 2007, discutidos na reunião da câmara de 7 de Dezembro último, alegando não terem sido consultados. Curiosamente, na altura, o presidente da câmara "acusou todos os vereadores, sem ser desmentido, de que lhes foi solicitada cooperação e não a recebeu".
Outra divergência foi notória na deliberação sobre a instalação de umas bombas de combustível, na reunião de 14 de Dezembro. Mais uma vez os mesmos vereadores não acompanharam a posição de Girão Vitorino e abstiveram-se, tendo a proposta sido aprovada com os votos, minoritários, dos vereadores do PSD. Depois, no final do ano, na reunião ordinária da assembleia municipal, faltaram dois dos eleitos do PS, entre eles o líder parlamentar, e "a maioria precisou do PSD para que a assembelia tivesse quorum".
Noutro plano, são públicas as críticas dos presidentes de junta e de outros membros das assembelias de freguesia, de Vila Nova do Ceira e Colmeal, ambas de maioria socialista, à actuação da câmara. Perante tudo isto e os rumores da sua demissão, o presidente da câmara viu-se forçado a reafirmar, em comunicado público, a intenção de levar o mandato até ao fim.

Câmara sem apoio do PS
Ora, o PSD entende que não são actos "fortuitos" e "demonstram o desmoronar da solidariedade e da coesão interna da maioria socialista", com a cãmara a perder o apoio da Concelhia do PS. "Góis não tem condições para suportar o ónus das quezílias internas do PS, pois necessita de um trabalho firme, articulado e continuado da parte da câmara e das freguesias", acrescenta.
Porque considera que o interesse do concelho deve sobrepor-se às questões partidárias e porque admite que a legitimação política é uma questão intetna, "que terá de ser dirimida pelo PS local através dos seus orgãos", o PSD exige uma clarificação pública da situação. "Lavar as mãos como Pilatos, à espera da derrocada total e definitiva, não é uma postura séria e honesta", refere o comunicado da Concelhia.
Para o PSD, os mandatos são para cumprir, mas a "degradação política institucional" pode gerar uma "inoperacionalidade funcional que ponha em risco o desenvolvimento imediato e futuro". Por fim, os sociais-democratas exigem que a câmara manifeste publicamente se "sente estarem reunidas as condições políticas essenciais para prosseguir o mandato ligitimado eleitoralmente em 2005".
in Diário As Beiras, de 31/01/2007

Girão Vitorino analisa primeiro ano de mandato

“2006 foi um bom ano para Góis”

O balanço que José Girão Vitorino faz do primeiro ano do mandato é positivo, considerando mesmo que «2006 foi um ano bom para o concelho de Góis». O autarca mostra-se confiante no futuro e na concretização de projectos para desenvolver o concelho

Diário de Coimbra (DC) - Como classifica este primeiro ano de mandato. O que foi possível fazer e o que ficou adiado?
Girão Vitorino (GV) – Nós, autarcas, somos sempre pessoas insatisfeitas com o trabalho que desenvolvemos. A Câmara de Góis tem dificuldades financeiras e muitas obras vinham já do anterior mandato. Há obras importantes que não se conseguem fazer num só ano, algumas são mesmo para dois e três anos. Considero que foi um ano bom para o concelho de Góis, estamos a acabar as obras do terceiro QCA. Temos a casa mais ou menos arrumada e estamos preparados para o QREN. 2007 ainda vai ser um ano de muita obra que vem do mandato anterior.

DC- Este primeiro ano ficou marcado pela “demissão” de Diamantino Garcia, que apesar de se manter na autarquia abdicou dos pelouros. Foi uma situação complicada ou facilmente ultrapassável?
GV- Acredito que se não fosse a minha experiência autárquica as coisas seriam um pouco complicadas, mas com essa experiência as dificuldades foram suprimidas. Tive muita pena do engenheiro Diamantino ter saído, mas foi a sua opção. Continua a trabalhar e a dar o seu melhor e continuo a solicitá-lo para dar as suas opiniões. No entanto, a sua ausência a tempo inteiro foi sentida, era um elemento cem por cento válido, mas é uma situação que temos de ultrapassar. Fiquei com os pelouros dele e vou mantê-los até ao fim do mandato.

DC –O Orçamento e Plano para 2007, foram elaborados pelo presidente e por uma técnica, não tendo os vereadores socialistas participado…
GV - Durante o ano vamos fazendo um plano de actividades, com o que nos vão dizendo e pedindo. Eu fiz o meu plano de actividades e disse aos vereadores que precisava da sua ajuda. Como entretanto não apareceu nenhuma sugestão, tive de avançar com o que tinha. Não tem nada de especial em relação a 2006, porque algumas obras inscritas só foram dotadas este ano com verbas para a sua execução, por isso não estive muito preocupado. Seja como for, qualquer vereador em qualquer altura pode querer ver uma obra incluída e se for possível é incluída. Têm é de me dizer onde arranjar o dinheiro para a sua execução. Os planos de actividades podem ter as revisões que quisermos.

DC- Falamos de um orçamento na ordem dos 10 milhões e 375 mil euros. É o possível ou do desejável?
GV - É um orçamento já futurista porque não temos capacidade financeira para, num ano, arranjarmos esses dez milhões de euros. É completamente impossível. Temos uma receita na ordem dos cinco milhões, portanto faltam cinco milhões. Há obras a incluir como a Casa da Cultura, que vai custar à câmara cerca de 2,5 milhões de euros, se tivermos uma comparticipação de 50%, veja o que teremos de arranjar para a sua execução. Com a capacidade de endividamento próxima dos limites, vamos gastar cerca de 500 mil euros em obras por causa das intempéries e, do magro orçamento da câmara, temos de as executar. Estamos a contar com os fundos comunitários, com contratos-programa e verbas do III Quadro comunitário e do QREN.

DC – As acessibilidades são sempre uma reivindicação. Destacam-se as obras a efectuar na EN342, mas certamente não chegam…
GV - Vêm ajudar, mas sabemos perfeitamente que não é nenhuma estrada para o desenvolvimento do interior. No entanto vai remediar e aguardamos que o Governo cumpra a promessa do estudo da EN 342 entre a estrada Lousã - Góis e Arganil, esta sim seria uma estrada com maior desenvolvimento com ligação à A1 para o interior.

DC – No que concerne à saúde, referiu há pouco tempo que o presidente da ARSC garantiu que Góis não será prejudicado. Significa que o SAP não vai encerrar?
GV - Penso que também não vamos escapar. De qualquer forma vamos tendo outras regalias relativamente ao Centro de Saúde, porque havendo médico das 8h00 às 22h00 e estando aberto com horário diferente ao fim-de-semana, em princípio com ambulância e serviço INEM a funcionar e algumas extensões do Centro, não vai ser mau de todo. Com a ajuda dos bombeiros e do INEM podemos suprimir a falta do SAP. O presidente da ARSC garantiu que Góis vai ser tratado de maneira diferente dada a distância a Coimbra.

DC - No que respeita ao turismo, salienta-se a construção de um hotel rural e centro de eventos na Quinta do Baião. Como estão os projectos?
GV – As propostas vão ser estudadas. A concretizar-se, o hotel terá cerca de 40 quartos e o centro de eventos capacidade para cerca de 200/300 pessoas, o que era óptimo para Góis. Temos dois potenciais investidores. Vamos ver qual dará mais condições para a implementação do projecto. O projecto das Aldeias do Xisto também está em fase de conclusão, temos é que ter boas acessibilidades, senão ninguém as vai visitar.

DC- A cultura também é uma aposta forte, com a edificação da Casa da Cultura e do Museu Alice Sande?
GV – A casa de Alice Sande vai ser devidamente restaurada, queremos até ao final do ano ter a casa aberta, estamos a fazer o projecto do museu e vamos tentar, junto do Ministério da Cultura, uma comparticipação para a execução. Apresentámos em Outubro a candidatura para a Casa da Cultura. É um projecto arrojado, são cerca de 2,5 milhões de euros, que poderá vir a ter uma comparticipação de 50%, o que nos coloca na mesma numa situação difícil devido à falta de verba. 250 mil contos é muito dinheiro para o nosso orçamento, poria em risco outras obras. Trata-se de uma infra-estrutura muito importante para Góis, onde não temos um espaço para cultura, por isso, se falhar ao nível do ministério, temos de apresentar uma candidatura ao QREN.

DC- Ao nível do desporto, perspectiva-se a construção de uma piscina coberta, a beneficiação do campo de ténis e arrelvamento do campo municipal…
GV- Em relação à piscina é realmente o meu sonho. O projecto está feito, mas para já não poderá concretizar-se. Temos de optar, ou a Casa da Cultura ou a piscina. Apresentámos o projecto de relva sintética do campo de futebol, temos a contrapartida do Governo de 75% para um montante global de investimento de 60 mil contos. Aguardamos o resultado da candidatura. A direcção do ténis está a tratar de fazer uma candidatura para manutenção e arranjo. A autarquia será parceira na execução.

DC- Relativamente às zonas industriais, como estão os pólos de Cortes, Alvares e Vila Nova do Ceira? Prevê um novo pólo em Alagoa?
GV- O pólo industrial das Cortes está em fase de execução, estamos a preparar mais um lote de terreno, mas já se encontra totalmente a funcionar. Em Vila Nova do Ceira, foram abertas as propostas, vai ser consignada a obra e até final do ano os lotes já devem estar entregues aos investidores, são oito lotes para oito investidores. Em Alagoa há um problema na aquisição dos terrenos, vamos comprar cerca de 13 mil metros quadrados. Já temos o projecto pronto, a dificuldade é só na legalização do terreno. O pólo industrial de Góis está a funcionar em pleno. Os estaleiros da câmara também vão ficar na zona da Alagoa, porque queremos dar o terreno onde actualmente estão as oficinas ao Centro Social Rocha Barros para ampliar o lar da terceira idade.

DC- Como é o relacionamento com a oposição? Que contributos tem dado?
GV- Não sinto grande oposição, mas espírito de ajuda. Estamos ali os cinco prontos a ajudar. Faz-se uma oposição construtiva, todos dão a sua opinião e sugestões. Pela primeira vez, não tenho uma oposição, mas pessoas interessados no desenvolvimento do concelho. Sinto que estou a ser ajudado por todos os vereadores, quer do PS quer do PSD.
in Diário de Coimbra, de 31/01/2007

Colaborar em nome do concelho

Considerando «difícil avaliar», porque os projectos para o concelho não são os meus, Daniel Neves afirma que os vereadores social-democratas «não são chamados para quase nada», excepto para «decidir a tomada de decisão dos outros». O professor aposentado diz que «seria fácil comentar o trabalho pela negativa», mas esse não é o seu "género", optando por estar sempre «pronto a colaborar com a equipa eleita», em nome do «interesse do concelho e dos munícipes». Neves lamenta contudo que os vereadores do PSD «não sejam chamados a colaborar mais de perto no planeamento e resolução de alguns problemas», muito embora compreenda que «as decisões políticas devem ser da equipa eleita».
Daniel Neves prefere referir-se ao «que poderia estar melhor» se «fosse dada oportunidade à oposição de participar mais activamente», e defende que a execução do plano deve ser efectuada de «forma equilibrada ao longo do mandato, não deixando para o final o maior volume».
O vereador do PSD deu ainda a conhecer algumas das suas prioridades caso liderasse o executivo. Na Protecção Civil, relevo para a «defesa das povoações, construção de aceiros, estradas e outras vias». Na cultura e educação destaca o «apoio às colectividades», «a consolidação do ensino profissionalizante e o combate ao abandono escolar». Relativamente à indústria, defende a optimização, com «angriação de investidores nacionais e estrangeiros» e nas vias de comunicação considera que a EN 342 «necessita de urgente intervenção em colaboração com a Câmara de Arganil, junto das entidades oficiais, no sentido da sua rápida resolução», sugerindo igualmente a construção de uma via rápida entre Góis e o IP3.
in Diário de Coimbra, de 31/01/2007

Ti Maria

O turismo será provavelmente a grande indústria no futuro em Góis. Esta terra foi bafejada pela natureza e tem realmente belezas incomparáveis. Além das naturais existe o património construído que, inserido no verde que a envolve, cria um local único no país. A peregrinação pelo cultural é já um dado confirmado pelos muitos estudos realizados e que elevam a actividade turística a uma das mais fortes apostas financeiras do actual momento.
Em Góis, uma "vila de charme" como já lhe ouvi chamar, precisa, entre outras coisas, de bons espaços de hotelaria e restauração. Estes locais também atraem turistas. Quantos de nós não fomos, às vezes de propósito, a algum restaurante afamado pela sua cozinha ou dormimos num hotel que achámos "tão bonito". Claro que a vila (autarquia e sociedade civil) teria que gerar um dinamismo cultural, com a criação de eventos ao longo do ano, que atraiam o turista. A Concentração (e outros eventos que o Góis Moto Clube se esforça por trazer à região), as festas da vila e o Goisarte não chegam.
Isto tudo a propósito da venda dum restaurante/pensão em Góis no site www.pureportugal.co.uk (o mesmo que vende a aldeia do Loural, no Colmeal - que maravilhosa aldeia turistica daria! - e outras propriedades no concelho). Este edifício seria uma oportunidade excepcional para a criação de um pequeno hotel, com qualidade, no centro da vila. Localiza-se no centro histórico, junto a alguns dos mais belos edifícios de Góis. Haja um investidor com visão e coragem para fazer esta aposta. E a autarquia poderia dar uma ajuda, pois um bom hotel na vila é fundamental.
Damião de Góis

Excursão às capitais da Europa Central

Realizar-se-á, entre os dias 4 e 11 de Setembro, uma excursão às capitais da Europa Central: Praga, Bratislava, Viena e Budapeste, serão oito dias inesquecíveis.
Haverá um jantar típico em Praga com animação, jantar típico em Budapeste com folclore hungaro, cruzeiro no Danúbio, com almoço a bordo, maravilhosa viagem em voo regular Lufhthansa, com acompanhamento de um experiente guia português, guias locais a falar português, hotéis de categoria superior (4 e 5 estrelas) e visitas a museus e monumentos incluídas. Não inclui taxas e bebidas.
Preço por pessoa, em quarto duplo, cerca de 1.355,00 euros (sinalização 250,00 euros por pessoa). Com facilidades de pagamento (7 ou 8 prestações mensais). Inscrições urgentes junto de Avelino Martins TM 965751117 ou TELF 213427152.
Comissão de Melhoramentos do Esporão
in O Varzeense, de 15/01/2007

terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Vistas da vila






Sem Poemas de Amor, de Abílio Bandeira Cardoso

Sem poemas de amor ou de loucura
Escritos nas brancas praias do esquecimento
Sem versos, sem silêncios nem desalentos
Sem poemas sem fel, nem mel e nem doçura

Sem poemas da mais bela formusura
Sem rimas, sem estrutura ou sofrimento
Sem poemas, sem voz nem lamento
Nem sentimentos que os encham de ternura

Só eu, a caneta, o papel em branco
Só eu neste auto de auto-paixão
Só eu, om minha face escondo a mão

A mão que escreve, pregada num tranco
De letras invisíveis. Eu, caixa forte sem guardião,
Sem poemas que não escrevo... que não escrevo... não...

Abílio Bandeira Cardoso

Concentração Motard - Góis 2006

Movimento "Cidadãos por Góis" na Internet

O Movimento "Cidadãos Por Góis" acaba de implementar o seu portal na Internet, que pode ser consultado no seguinte endereço www.portaldomovimento.com.
Além das funções normais neste portal o internauta pode propôr notícias para serem publicadas, intervir nos fóruns que estejam a decorrer, colocar pequenos anúncios, dar a sua opinião nas sondagens que estiverem em curso. Tem ainda um directório onde poderá aceder a informações sobre os diversos empresários que existem no concelho, agrupados por ramos de actividade.
Uma informação sobre o passado histórico do concelho de Góis está também disponível bem como se dará o devido realce às personalidades do concelho que, pelo seu mérito, se tenham distinguido dos seus pares.
Também a parte lúdica não foi olvidada e os frequentadores do site poderão jogar "soduku" ou "batalha naval" e poderão também apreciar os diaporamas que forem sendo publicados.
Os estrangeiros residentes no concelho também não foram esquecidos e podem traduzir, bastando accionar as respectivas bandeiras, todos os conteúdos do site para inglês e francês.
O Movimento espera, om o seu Portal emimentemente interactivo, ter criado uma ferramenta que interessará a todos os que se interessam por Góis e pelo seu concelho.
in A Comarca de Arganil, de 30/01/2007

Góis Moto Clube em força no enduro

O Góis Moto Clube regressa em força à nova temporada do enduro nacional, com a presença de José Alvoeiro, que disputa o Troféu de veteranos.

Mais uma vez, o Góis Moto Clube apoia o campeão nacional de TT2 e um dos melhores pilotos do pelotão do Nacional de Enduro, Mário Patrão, continuando a apadrinhar as jovens promessas Gonçalo Bandeira e Bruno Alvarinhas.

Ainda no Troféu Veteranos, Rui Panda é outro dos pilotos com o selo do Góis Moto Clube.

Mas o clube do centro do país está também presente no motocross, apoiando Diogo Ventura.
in www.fozmotor.com

C.M. do Esporão participa no Dia Mundial do Teatro

A nossa Comissão foi convidada pela Câmara Municipal de Góis, por carta datada de 03/10/2006, para participarmos com o nosso Grupo de Teatro do Esporão, no dia 27 de Março, no evento inserido no Dia Mundial do Teatro.
Tudo iremos fazer para correspondermos a tão honroso convite.
Comissão de Melhoramentos do Esporão
in O Varzeense, de 15/01/2007

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

Igreja da Misericórdia e Largo do Pombal: antes e agora


Beijo?, de Abílio Bandeira Cardoso

Neste poema deixo-te um beijo de eternidade
Um beijo que durará sempre que alguém o ler
Um poema que jamais será um beijo de saudade
Será um beijo sempre feliz por se te oferecer

Neste poema, até ao último dia de humanidade,
Um beijo meu viverá enquanto alguém crer
Que aqui se deposita o amor e verdade
Que meu coração nesse beijo pode inscrever

Com este poema, mil beijos outros loucos darão,
Junto com os sentimentos que lhes cresçam no coração,
A seus amados, quando o escreverem com a boca.

Escreverão estas palavras de minh'alma louca
Saídas em brasa deste peito que só tua alma toca
E que neste teu poema, para sempre, te beijarão...

Abílio Bandeira Cardoso

Campeonato Distrital 1ª Divisão AFC - Série A

CLASSIFICAÇÃO – SÉNIORES

Clube ........... Pontos
1. ACADÉMICA ~ 32
2. ATL. ARGANIL ~ 28
3. MOCIDADE ~ 27
4. GÓIS ~ 25
5. POIARES ~ 19
6. TRAV. LAGOS ~ 18
7. ADÉMIA ~ 14
8. PAMPILHOSENSE ~ 13
9. AROUCE ~ 11
10. JARDIM ALVA ~ 9
11. SANJOANENSE ~ 5
12. LAMAS ~ 2


RESULTADOS – 12ª JORNADA

ACADÉMICA 1-0 SANJOANENSE

TRAV. LAGOS 1-1 ADÉMIA

AROUCE PRAIA 0-4 GÓIS

MOCIDADE 4-0 LAMAS

PAMPILHOSENSE 2-1 JARDIM ALVA

ATL. ARGANIL 1-0 POIARES


PRÓXIMA JORNADA

POIARES - PAMPILHOSENSE

JARDIM ALVA - MOCIDADE

LAMAS - AROUCE PRAIA

GÓIS - TRAVESSA LAGOS

ADÉMIA - ACADÉMICA

SANJOANENSE - ATL. ARGANIL
in Diário As Beiras, de 29/01/2007

Campeonato Distrital Junior D (Infantil) - Série A

CLASSIFICAÇÃO – INFANTIS

Clube ........... Pontos
1. TOURIZENSE ~ 45
2. POIARES ~ 43
3. LOUSANENSE B ~ 42
4. VIGOR ~ 37
5. TABUENSE ~ 30
6. GÓIS ~ 25
7. LOUSANENSE A ~ 24
8. ARGANIL ~ 23
9. GÂNDARAS ~ 20
10. VILELA ~ 12
11. EIRENSE ~ 7
12. NOGUEIRENSE ~ 5
13. C.O.J.A. ~ 4


RESULTADOS – 19.ª JORNADA

LOUSANENSE A 5-2 C.O.J.A

POIARES 8-1 EIRENSE

ARGANIL 4-2 TABUENSE

GÂNDARAS 0-16 TOURIZENSE

GÓIS 1-6 LOUSANENSE B

VIGOR 8-3 VILELA


PRÓXIMA JORNADA

TABUENSE - NOGUEIRENSE

EIRENSE - ARGANIL

C.O.J.A. - POIARES

LOUSANENSE B - LOUSANENSE A

TOURIZENSE - GÓIS

VILELA - GÂNDARAS
in Diário As Beiras, de 29/01/2007

Campeonato Distrital Junior E (Escola) - Série A

CLASSIFICAÇÃO – ESCOLAS

Clube ........... Pontos
1. LOUSANENSE A ~ 42
2. TABUENSE ~ 39
3. TOURIZENSE ~ 31
4. LOUSANENSE B ~ 27
5. POIARES ~ 26
6. A.A. ARGANIL ~ 22
7. VIGOR B~ 21
8. ADÉMIA ~ 17
9. SOUSELAS ~ 10
10. PEDRULHENSE ~ 6
11. GÓIS ~ 4
12. NOGUEIRENSE ~ 3


RESULTADOS – 15.ª JORNADA

POIARES 1-2 TABUENSE

SOUSELAS 2-2 GÓIS

NOGUEIRENSE 2-6 ADÉMIA

PEDRULHENSE 0-10 TOURIZENSE

VIGOR B 4-5 LOUSANENSE B

LOUSANENSE A 4-0 A.A. ARGANIL


PRÓXIMA JORNADA

ADÉMIA - PEDRULHENSE

GÓIS - NOGUEIRENSE

TABUENSE - SOUSELAS

A.A. ARGANIL - POIARES

TOURIZENSE - LOUSANENSE B

LOUSANENSE A - VIGOR B
in Diário As Beiras, de 29/01/2007

Convívio de antigos alunos da Escola Primária de Bordeiro

Um grupo de antigos alunos, da Escola Primária de Bordeiro, está empenhado em realizar no corrente ano o 1º Convívio de alunos da Escola Primária de Bordeiro.

Embora sem programa definitivamente aprovado, está previsto que o mesmo vai ter lugar na última semana do mês de Junho e que será integrado nas comemorações do encerramento do ano lectivo daquele estabelecimento de ensino.

Embora, infelizmente, já não seja possível ter a presença física de alguns dos professores que marcaram uma geração - o professor Pratas e a Dª Otília -, como carinhosamente eram conhecidos - a sua pessoa e influência na vida de muitos de nós vai ser certamente recordada.

Prevê-se o convívio de antigos e actuais alunos, no desenrolar de um almoço (ou lanche) seguido de distribuição de lembranças e alguns jogos tradicionais.

O programa será oportunamente dado a conhecer, assim que a Comissão Organizadora esteja devidamente escolhida.

Militante acusa PSD de "ajudar" o PS

O candidato derrotado ao PSD de Góis, há mais de um ano, impugnou as eleições mas ainda não teve qualquer resposta do Conselho Distrital de Jurisdição.

Abílio Bandeira Cardoso foi candidato às eleições da Concelhia do PSD de Góis, em Dezembro de 2005. Perdeu, por quatro votos, mas decidiu impugnar o sufrágio e recorreu para o Conselho de Jurisdição Distrital. “Mais de um ano decorrido sobre esta impugnação, ainda aquele órgão se não pronunciou sobre o mérito da mesma, ou sequer sobre a forma”.
Em nota à imprensa, o militante social-democrata adianta, entretanto, que apenas teve conhecimento de uma intervenção pública da comissão politica empossada: o comunicado da sua eleição. E aproveita para denunciar situações políticas que, a seu ver, mereciam tomadas de posição. Desde logo, a da demissão, pouco após a posse, do vice-presidente da câmara (PS), permanecendo apenas como vereador sem pelouros
Abílio Cardoso critica, também, a nomeação para chefe de gabinete do presidente da câmara, do presidente da Junta de Alvares, por inerência membro da Assembleia Municipal, “onde chega a ser líder parlamentar da bancada socialista, incorrendo-se na caricata situação de, tal elemento, pertencer simultaneamente ao órgão fiscalizador do órgão de cujo presidente é chefe de gabinete”.
Outra situação foi a criada pelos próprios vereadores da maioria, que, na sessão de câmara em que foi aprovado o orçamento e plano, lamentaram, para a acta, não terem tido oportunidade de serem ouvidos, “demonstrando-se uma total desarticulação, ou mesmo de confiança diminuída, entre a equipa socialista”. Uma evidência que Abílio Cardoso viu demonstrada na sessão camarária de 14 de Dezembro, em que o presidente (PS) só conseguiu aprovar uma proposta sua com os votos favoráveis dos dois vereadores do PSD, tendo a vice-presidente e o outro vereador do PS optado pela abstenção.
Noutro plano, cita o caso da Assembleia de Freguesia do Colmeal (maioritariamente PS), que aprovou, no fim do último ano, um documento que “repudia a falta de interesse e cuidado” pela freguesia, demonstrado pela câmara, dele dando conhecimento à Assembleia Municipal.
“A tudo isto os órgãos instalados do partido a que pertenço (PSD) fecham os olhos e emudecem, não assumindo qualquer oposição nem tomando, sequer, posição. Assim, concluiu, dá-se um “triste exemplo de como é fácil perder eleições autárquicas”.
in Diário As Beiras, de 29/01/2007

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29 de Janeiro - Dia da Incontinência Urinária

Incontinência Urinária nas Mulheres

A Incontinência Urinária é um problema de saúde pública, atingindo mais mulheres do que homens.
A incidência da Incontinência Urinária aumenta progressivamente com a idade, afectando entre 15%-30% das mulheres com idades superiores a 60 anos. No entanto, também se verifica em mulheres mais jovens.
É um problema definido pela Sociedade Internacional de Continência como a perda involuntária de urina que é objectivamente demonstrável e que produz problemas sociais de higiene.
As implicações deste distúrbio são vastas, quer a nível pessoal, quer a nível social, verificando-se uma diminuição clara da qualidade de vida, associada a sentimentos de vergonha, ao isolamento dos outros e à privação do desempenho de certas actividades.
Apesar de actualmente existirem menos preconceitos e maior tolerância do que no passado (e da mulher ter um papel crescente na sociedade), a Incontinência Urinária é ainda um assunto tabu e por isso muitas são aquelas que vivem este problema em silêncio. O conformismo, a aceitação e mesmo a vergonha por parte destas mulheres são uma realidade que as impede de procurar ajuda. No entanto, com o apoio incondicional da família e dos profissionais de saúde é possível encontrar uma solução para o problema. Daí que se mostre essencial o esclarecimento sobre esta doença.
A principal razão para o surgimento da Incontinência Urinária é a ausência do suporte dos músculos pélvicos (que se situam à volta da uretra, vagina e recto).
Diversos factores podem contribuir para o aparecimento deste distúrbio urinário: gravidez, lesões pélvicas, radioterapia, patologias médicas e neurológicas, entre outros.
O principal sintoma é a perda de urina.
A Incontinência pode ser transitória, estando associada a determinadas situações, como a gravidez, ou permanente (crónica), necessitando de tratamento específico para a sua reversão.
O diagnóstico é feito através da resposta a um questionário e da realização dos exames médicos complementares que o médico entender adequados para cada caso em particular.
O tratamento depende do tipo de Incontinência, podendo passar por exercícios pélvicos (para fortalecer os músculos à volta da uretra, vagina e recto), pela mudança de hábitos alimentares, pela medicação e/ou cirurgia.
Para prevenir a doença podem adoptar-se algumas medidas simples, mas muito benéficas, das quais se destacam:
- Realizar os exercícios pélvicos (exercícios de Kegel) já referidos (para fortalecimento dos músculos);
- Evitar o excesso de peso;
- Evitar a prisão de ventre (através da ingestão de fibras, fruta e vegetais);
- Evitar a ingestão de bebidas com cafeína, bebidas com gás, alcool;
- Evitar a ingestão excessiva de citrinos, tomates e molhos com tomate, comidas muito condimentadas, chocolate, açúcar, adoçantes artificais, leite e derivados;
- Deixar de fumar;
- Tratar da tosse prolongada.
Para a enfermagem a Saúde define-se como um status com características específicas: um processo dinâmico de adaptar-se a, e de lidar com o ambiente, satisfazer as necessidades e alcançar o potencial máximo de bem-estar físico, mental, espiritual, não meramente a ausência de doença ou de enfermidade. Neste contexto, a actuação dos enfermeiros visa ajudar a pessoa , independentemente da fase do ciclo vital em que se encontre, a alcançar este potencial máximo de bem-estar.
Por isso, se sofre de Incontinência Urinária, ou se tem dúvidas, não hesite em contactar o seu enfermeiro ou médico de família, pois estes, baseados numa inter-relação centrada em si, irão proporcionar o encaminhamento e acompanhamento necessários, com vista à obtenção de ganhos em saúde.
Catarina Alves, Enfermeira
in O Varzeense, 30/12/2006

domingo, 28 de janeiro de 2007

Casa de Convívio do Soito


Espaço museológioco / Casa de Convívio do Soito, inaugurado há cerca de 2 anos e que tem cerca de 800 peças representativas da vida da aldeia e da região (e que integra o catálogo dos locais de interesse editado pela Câmara Municipal de Góis).

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Resgatem-me a Alma
O Corpo ainda Vive
Gloriosos momentos de paixão se avizinham
E é deles que meus sorrisos serão feitos.

Ribombem tambores: Tu existes
Brilhem os céus: Tu existes
Floresçam terras e serras e mares: Tu existes

Tu existes...

E é de ti que meus sorrisos serão feitos.
E é de ti que as imagens que me farão sorrir serão feitas.
E é de ti que existirei.
E é em ti que me encontrarei.
E é de mim que teus sorrisos serão feitos.

De tanto te ter procurado
Como pude não ter reparado
Que estavas ao meu lado
E que, sempre, de ti meus sorrisos foram feitos

Abílio Bandeira Cardoso

Uma Biblioteca é como que uma encruzilhada de culturas

Os portugueses saem da escola cedo de mais, outros nem lá entram. Portugal é o país da OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, onde a população adulta passou menos tempo a estudar, em média menos três anos na escola, em relação aos outros países.
Também neste aspecto estamos no fim da lista.
Portugal tem baixos níveis de leitura, mas vamos acreditar e temos a certeza que dentro da algum tempo poderemos falar noutros termos.
É necessário que o Estado e as escolas estimulem o hábito de ler. Mas não só. Cabe também a nós todos e a cada um em particular proporcionar e incentivar esse hábito.
Não se pode pensar na construção de um futuro melhor, sem que as novas gerações, além da alfabetização, ganhem consciência de que a leitura é a chave para a sociedade atingir altos níveis de desenvolvimento e prosperidade.
Os países mais ricos do mundo são aqueles onde a média de leitura anula por habitante é a mais elevada.
Em contrapartida, a pobreza e a miséria estão intimamante ligadas ao analfabetismo e a padrões muito baixos de leitura de livros e de jornais.
O hábito de ler é fundamental na vida de cada um de nós.
Os hábitos de leitura têm de começar a ser incutidos no seio das famílias e devem ser implementados desde tenra idade, o que não acontece entre nós. A população das nossas aldeias não têm acesso a jornais diários, mas em contrapartida, há um excessivo consumo de televisão, por vezes de duvidosa qualidade.
Os livros são portas de acesso para outros universos, para outros tempos, outras ideias.
A criação e isntalação de bibliotecas são feitas com o objectivo de melhorar o nível de instrução e de conhecimentos das pessoas.
Temos bibliotecas privadas que emprestam livros ao domicílio. Outras permitem a consulta das suas obras.
Quem não se lembra das bibliotecas itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkien?
Uma moderna versão destas bibliotecas foi recentemente instalada e funcionando como uma máquina Multibanco vai permitir às pessoas levar livros para ler em casa durante um determinado período de tempo.
90% dos portugueses não lêem, o que é preocupante se compararmos com outros países.
Vamos poder ler na Biblioteca da União Progressiva da Freguesia do Colmeal, a vossa biblioteca, autores portugueses como Camilo, Pessoa, Garrett, Camões, Bocage, etc..
Também os vossos conhecidos António Lopes Machado com «Rotas do Universo» e «Crónicas Regionalistas», Lisete Almeida de Matos e Adriano Pacheco, entre outros.
Saramago também está representado. Mas ele faz parte da vida da nossa União, pois foi secretário da Direcção entre 1948/50 e 54/55.
Está nos nossos prpósitos a instalação de equipamento informático, novas tecnologias, internet,... mas a seu tempo.
Não nos podemos esquecer que estamos aqui a título precário.
Como escrevia Aníbal Pacheco numa sua crónica no «Jornal de Arganil», «Seja através do jornal ou do livro é bom que as pessoas leiam...»
Na última Feira do Livro em Góis, a senhora Vereadora da Cultura dizia: "pretender que o evento fosse uma forma de levar os livros ao maior número de pessoas, para que estas sentissem o prazer da leitura".
O senhor Presidente da Câmara afirmava que "o investimento em livros representa um tijolo na construção da identidade individual e colectiva de uma comunidade e a edilidade estará sempre presente e será uma promotora de cultura e favorável à educação".
Ajudemos os outros a ler e a gostar de ler.
A. Domingos Santos
in Jornal de Arganil, de 25/01/2007

Festa de Carnaval no Esporão

Já está delineada a próxima festa, que será a 17 de Fevereiro. Haverá jantar, actuação do conjunto Ritual do Eça e concursos de máscaras. Contamos com a presença de todos em mais um magnífico convívio.
Edgar Batista
in A Comarca de Arganil, de 23/01/2007

sábado, 27 de janeiro de 2007

Freguesia do Colmeal

Nos limites com terras de Arganil, dista treze quilómetros da vila de Góis.
Compreende os lugares de: Colmeal, Quinta de Bolide, Malhada, Carrimá, Foz da Cova, Souto, Aldeia Velha, Carvalhal, Salgado, Saião, Sobral, Adela, Açor, Vale de Asna, Roçaio, Loural, Coiço, Ribeiro de Além e Quinta das Águias.
Pela etimologia do termo que deu nome à freguesia, pela toponímia, por uma série de vestígios encontrados na região e, até, dando crédito moderado a inúmeras lendas que circulam ainda nas bocas do povo, vários autores quiseram já situar o seu aparecimento em data determinada. Como consequência, as hipóteses são muitas, mas resulta uma certeza apenas, a povoação do território de Colmeal é muito antiga, possivelmente anterior a D. Afonso Henriques e à fundação do reino de Portugal, mas não é possível determinar com exactidão as suas origens.


Pertenceu durante muitos anos à comarca de Coimbra.
Em 16 de Novembro de 1560 esta pequena povoação da margem direita do Ceira deverá ter atingido um certo valor, pois mereceu do então bispo de Coimbra, D. João Soares, a promoção a sede de freguesia, por documento que concedia idêntica regalia à vizinha aldeia do Cadafaz.
Por via disso, a pequena capela que ao tempo existia, dedicada a S. Sebastião (S. Sebastião do Colmeal), foi aumentada e transformou-se em igreja matriz.
Os lugares que, nessa fase inicial, passam a fazer parte da nova freguesia são, além do Colmeal, Carvalhal, Souto, Aldeia Velha, Sobral e Adela.


A cura era da apresentação do vigário de Góis e seus benefeciários. Tinha destes, 4.000 réis, e dos seus paroquianos mais 4.000 réis, 40 alqueires de trigo e ainda o pé-de-altar.
Com os habitantes da também nóvel freguesia de Cadafaz, também os de Colmeal eram obrigados a irem três vezes no ano à Igreja Matriz de Góis (pela festa da Nossa Senhora da Assunção, na do Espírito Santo e na do Corpo de Deus). O não cumprimento desta imposição era igualmente punido "com um arrátel de cera para a matriz de Góis por pessoa e por cada falta...".
Do mesmo modo eram pertença dos prelados do bispado, pagando pela respectiva visitação, "meia colheita das colheitas gerais, ao preço de 250 réis, à custa de dízimos e rendas da matriz e anexas".
E, ainda como Cadafaz, também as capelas desta freguesia teriam que possuir obrigatoriamente "Caixa dos Santos Óleos, com suas mulas, Pia Baptismal, Campanários com sinos ou campas e todas as demais insígnias...".


São curiosas as anotações, a que haverá que dar o desconto do tempo passado, registadas sobre a freguesia do Colmeal em "O Concelho de Góis": "A vida dos habitantes da freguesia tem sido difícil. Os terrenos são muitos pobres, inacessíveis à maioria das culturas".
Como recurso surgia a caça, que era muito "abundante e variada, quer grossa quer miúda", segundo Pinhel Leal, e as pequenas indústrias caseiras, tipo artesanal, sem significado digno de realce. Mais tarde, surgiu um outro de melhor resultado mas que exigia grandes sacrifícios: as migrações periódicas para sítios onde as culturas exigiam muitos trabalhadores em determinadas épocas do ano. A apanha de azeitona no Ribatejo ou Beira Baixa, as ceifas no Alentejo ou Espanha, as mondas nos arrozais, etc...


"Para isso saíam de casa por períodos de semanas ou meses e regressavam com um pequeno pecúlio que lhes permitia ou garantia a subsistência até chegar nova época em que eram requisitados para outros trabalhos. Hoje, ainda a emigração é particularmente sentida nessa zona, existindo só em Lisboa uma colónia numerosíssima". Aqui havia uma tradição interessantíssima, assim relatada na "Grande Enciclopédia Portuguesa Brasileira": "Nesta Freguesia distribui-se anualmente um bodo de remota origem, a que sucessivas gerações têm dado cumprimento, e que corresponde a uma promessa feita a S. Sebastião para que intercedesse a favor das gentes da freguesia dizimadas por uma epidemia.". Sendo ainda S. Sebastião, a quem a primitiva capela era dedicada, o padroeiro da freguesia, no entanto é de maior devoção popular o Senhor da Amargura, em cuja honra se celebra a festa anual do terceiro Domingo de Agosto.



Orago: S. Sebastião.


População: 323 habitantes.


Actividades económicas: Exploração florestal, agricultura e pequeno comércio.


Festas, Feiras e Romarias:
- Festa de S. Sebastião (Bodo), Colmeal.
- Festa de Nosso Senhor da Amargura (3º Domingo de Agosto).
- Festa de S. Lourenço, Ádela (10 de Agosto).
- Festa de Nossa Senhora do Livramento, Aldeia Velha e Casais (Agosto).
- Festa de S. João, Carvalhal (Junho).
- Festa da Nossa Senhora de Fátima e S. José, Malhada (11 de Agosto).
- Festa a S. Pedro, Soito (Junho)


Património cultural e edificado:
Igreja Paroquial (em xisto, sinos do século XIX), "A Ponte", Moínho da Quinta, Capelas do Senhor, lagares de azeite da Ponte Ceiroco e de Adela e moínhos de água.


Outros locais de interesse turístico:
Senhor da Amargura, balneários da Ponte, cascata da Cortada e margens do rio Ceira.


Gastronomia:
Chanfana, cabrito assado, filhós, tigeladas, bolo com cebola, carne, presunto e chouriço.


Artesanato:
Atoalhados em renda.

Junta de Freguesia de Colmeal
Rua Pdre André Almeida Freire
Colmeal
3330-073 COLMEAL GOI

Tel: 235 761 111
Mail: jfcolmeal@clix.pt

Horário:
9:00 - 12:30 e das 14:00 - 17:30
De 2ª a 6ªFeira

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XXXII Jogos de Verão no Esporão

Será a comissão de Melhoramentos do Esporão que levará a efeito os Jogos de Verão, no Esporão com a participação de várias congéneres de outras povoações. A sua realização será entre os dias 11 e 15 de Agosto.
Para o seu sucesso esperamos a vossa colaboração e participação nas várias modalidades dos mesmos.
Comissão de Melhoramentos do Esporão
in O Varzeense, de 15/01/2007

Casa de S. Francisco da Chã

A Casa de São Francisco da Chã data de 1883, tendo sido classificada como imóvel de interesse municipal. Propriedade de Família, foi recentemente recuperada mantendo a sua traça original e a utilização de materiais usados na região: o xisto, a madeira de castanho e de carvalho.

A C.S.Francisco da Chã encontra-se decorada sob a orientação do contexto onde se insere, para que assim melhor sinta o lado rústico da vida, sem perder por isso, os recursos de uma casa moderna. A simbiose é perfeita.

A casa principal dispõe de duas suites e um "twin", todos com casa de banho privativa. Sala de estar/jantar com lareira para noites mais místicas e TvCabo+DVD para grandes filmes. Uma varanda alpendrada, sala de lazer, cozinha tradicional e pátio interior.

A C.S.Francisco da Chã põe ao dispôr também, o espaço Toca de São Francisco com capacidade para 3/4 pessoas - quarto duplo, casa de banho e uma kitchennette.

Todos os espaços do complexo contam com aquecimento central, toalhas aquecidas, roupa de banho e quarto monogramada, pequeno almoço com produtos típicos da região e serviço de refeições típicas com pré-encomenda.


LOCALIZAÇÃO
Morada:
Rua Dr. António Fernandes Cura
3330 - 128 Chã de Alvares

Contacto de viagem:
235 581 002

Breve descrição de "Como Chegar?":
Autoestrada A1, saída em Pombal/Figueira da Foz; continuar pelo IC8 em direcção a Castelo Branco. Sair para Pampilhosa (saída 90). Seguir pela estrada nacional nº2 até Chã de Alvares.

RESERVAS
91 423 77 56
93 809 76 65
96 878 89 64
236 275 389

Mais informações:
http://casa-sfrancisco-da-cha.com

Quase indecisão, de Abílio Bandeira Cardoso

Vieste como que na indecisão
Quase não ficaste
Mas em mim permaneceste

Derrubo muros e florestas
Com minhas próprias mãos
Vieste e não ficaste

Passo rios de poderosas correntes
Quase me afogo
Em minhas próprias mãos

Não ficaste, mas permaneceste
Entre muros e florestas
Que derrubo com minhas próprias mãos

Quase me afogo
Nas poderosas correntes
Da tua indecisão...

Abílio Bandeira Cardoso

Sopa Seca de Alvares

Receita tradicional da região de Alvares, típica da época de Natal.

Cozem-se as carnes (carne de vaca, chouriço, farinheira) em água. Côa-se o caldo das carnes e leva-se ao lume, juntam-se as couves e deixam-se cozer. Coloca-se o pão, as couves e as carnes num prato fundo, regam-se com o caldo de cozer as carnes. Leva-se ao forno.

Sopas de Portugal

Há décadas, ou talvez séculos que a sopa é o prato principal e até o mais substancial das mesas dos portugueses. Existem para todos os gostos e paladares. As sopas potuguesas contam-nos histórias e lendas e até a evolução do nosso povo.
Em alturas e situações mais críticas da nossa vida social e económica a sopa foi a única refeição, comia-se a "bela" sopa e em alturas um pouco mais favoráveis a mesma sopa era acompanhada de conduto que podia ser: Bacalhau, peixe, carne ou simplemente acompanhada de um pedaço de pão de milho, centeio ou trigo.
Portugal talvez seja um dos países da Europa onde se consomem mais sopas e onde elas sejam mais variadas, pois temos todos uma panóplia delas: desde as sopas de peixe, as de carne e de vegetais e até temos a sopa da pedra que deu origem a uma das nossas mais belas lendas.
Nós, os portugueses acreditamos que uma refeição que se preze tem de ter obrigatoriamente uma sopa, seja ela a tradicional canja de galinha ou perdiz; sopa de conquilhas, de amêijoa, de pescada, de massinhas ou pão de trigo, temos ainda o lendário caldo verde com chouriço ou salpicão que não pode faltar em qualquer festa ou encontro de amigos, não podemos esquecer a sopa de ervilhas com ovos escafados e a sopa de bacalhau com ovos e espinafres.
Temos feiras, encontros e concursos gastronómicos dedicados a estes "tesouros" nacionais, já foram temas de teses de mestrados e até doutoramentos. Graças às sopas, Portugal até deu entrada no livro dos recordes o "Guiness Book" com a maior sopa do mundo.
Elas andam por aí: criações da culinária popular e local, as refrescantes como o gaspacho do Alentejo, a Açoriana sopa de funcho, existem tantas sopas de peixe quantas praias Portugal tem. Mas as sopas também são criações das cidades, como as sopas Lisboetas, com isto tudo, ainda nem falámos das sopas de panela alentejanas e o transmontano caldo de cebola e ainda aquela grande criação da culinária popular a sopa de tomate de cação. Bem, acho que vou ficar por aqui, embora existam outras dezenas de sopas dignas de menção.
Contudo, devo confessar que a pior sopa que alguma vez comi foi a sopa de meloa e a melhor da qual, tenho uma saudade enorme: era a sopa de feijão vermelho da minha avó Emília, que levava no final um fio de azeite virgem e que era de ir aos céus...
Mas cada pessoa terá a sua sopa preferida conforme o seu próprio paladar e historial, por isso, bom apetite e boas sopas...
Henrique Tiago
in O Varzeense, de 15/01/2007
in A Comarca de Arganil, de 23/01/2007

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Havaneza Goiense: antes e agora



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Que sociedade é esta?

Quem sonhou e acreditou na possibilidade de se atingir brevemente uma sociedade mais justa e solidária, certamente que hoje sentir-se-á não só frustrado, como ainda bastante desiludido com essa utopia. É verdade que algum caminho já foi percorrido, vários patamares de exigência já foram ultrapassados, os bens de primeira necessidade abundam por todo o lado e os níveis de aprendizagem são hoje indicados como prioritários no caminho do saber.
Porém, nem tudo assim é, esta "frente de batalha" tem alguns graves pontos negros e não se vislumbra nenhuma tendência para os colmatar. Daí se levantarem várias questões: Será que tudo acima apontado está ao alcance de todos nós? Será que toda esta abundância bate à porta de todos os lares? Será que o caminho do saber está aberto para todos os jovens, mesmo aos de condição económica mais débil? Será que todos nós já atingimos o acesso a um tecto digno?
Não cremos e julgamos que estamos muito longe de alcançar todos estes patamares. Não é preciso ser adivinho para chegar a esta conclusão, basta ter presente o quase meio milhão de desempregados que por aí vai. Acresce ainda que tudo isto são problemas sérios, os quais nos levam a questionar se estaremos no bom caminho para alcançar essa sociedade justa e solidária, fazendo-nos encarar o dia de Natal sem angústia e constrangimento.
Se observarmos bem os indicadores sociais dos grandes centros urbanos, concluímos que eles próprios são os grandes geradores da exclusão social: é dentro deles que encontramos o maior número dos sem abrigo; a maior e mais degradante faixa de toxicodependência; o mais aflitivo e confrangedor número de "bairros de lata". Tudo isto em contraste com o afrontamento dos bairros de luxo e dos portentosos carros, topo de gama, que de lá saem.
Lidamos muito mal com esta desigualdade social, tanto mais que sabemos de antemão, que não é com uma moeda que se dá a um sem abrigo que vamos ajudar a resolver este grave problema, nem com uma "boa acção" a alguém que, por perto, nos faz sentir incomodados. Embora saibamos que as brigadas de "vida e Paz", numa acção meritória por toda a Lisboa, distribuem comida e agasalhos às tantas da noite, para aliviar o sofrimento dos sem abrigo. Mas isto é apenas uma gota de água que vem da sociedade civil. E por aqui nos ficamos.
Deste modo, somos obrigados a esbarrar com os mecanismos (políticos) desta sociedade que, por melhores esforços que façam os seus governantes, é ela própria geradora destas desigualdades (?). Só assim se pode compreender este paradoxo existente que, quanto maior é a produção nacional, quanto maior for a riqueza per capita, mais se alastra o fosso de desigualdades entre as classes sociais. O que nos leva a concluir que a riqueza nacional está concentrada em meia dúzia de famílias e daí que, a média de riqueza nacional, ser apenas um exercício matemático sem centelha consistente.
Tudo isto nos transporta a uma inevitável comparação com a sociedade da nossa região onde os níveis de qualidade de vida são bem modestos, os consumos de bens mais moderados e os sinais exteriores de riqueza menos exuberantes; no entanto e curiosamente não tem, nem se conhecem chagas humanas desta natureza que a todos nos envergonham, enquanto cidadãos de corpo inteiro.
Adriano Pacheco
in O Varzeense, de 15/01/2007

Autarcas do Pinhal Interior insatisfeitos com com PO Centro

Os autarcas do Pinhal Interior Norte e Sul mostraram-se desiludidos com o Programa Operacional para a Região Centro (PO Centro), no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) apresentado ontem na Lousã pela CCDRC

Vários autarcas manifestaram-se ontem desiludidos com o PO Centro, tendo o presidente da Câmara de Ansião, Fernando Marques, considerado que «o programa depois de esprimido pouco deixa para as autarquias». O PO Centro reserva para a região 1,7 mil milhões de euros, a distribuir por cinco eixos estratégicos: Competitividade, Inovação e Conhecimento, Desenvolvimento das Cidades e Sistemas Urbanos, Consolidação e Qualificação dos espaços sub-regionais, Protecção e Valorização Ambiental e Governação e Capitação Institucional. No entanto, e de acordo com as explicações de Alfredo Marques, presidente da CCDRC, os 100 municípios da região, que se agrupam em 12 Núcleos de Unidade Territorial III, terão acesso a outros programas comunitários.
Os autarcas queixaram-se da falta de poder do sector privado da Região do Pinhal para participar em determinados projectos de parceria e houve quem defendesse verbas adstritas a cada concelho, bem como a transferência de grandes projectos para o Programa Operacional Nacional. «Tirando as verbas para os grandes projectos regionais que estão definidos, vai sobrar muito pouco para as carências de cada concelho», afirmou Fernando Marques que, segundo apurou o Diário de Coimbra, deverá assumir a presidência da Associação de Municípios do Pinhal Interior Norte (AMPIN), constituída na semana passada. O autarca adiantou na reunião que a AMPIN irá desenvolver um plano estratégico de acção, com os projectos de cada um dos 14 concelhos abrangidos, que deverá estar concluído até meados deste ano.
O presidente da CCDRC compreende as preocupações dos autarcas e garantiu que vai aplicar a medida da «discriminação positiva» nos concelhos das regiões mais frágeis, em termos demográficos, económicos e qualificação de recursos humanos. «Em de vez de reservar verbas para cada município, sem se saber quais os projectos, a segurança no financiamento pode ser dada de outro modo, através de regras que aos concelhos das regiões desfavorecidas ter maior financiamento», sublinhou.
O QREN prevê a aplicação de 21,5 mil milhões de euros dos fundos da União Europeia, entre 2007 e 2013, em todo o país.

Região não tinha ligação
às agências de investimento

Na explicação do PO Centro aos autarcas, Alfredo Marques criticou o facto de anteriormente não existir relacionamento com as agências que captam investimento estrangeiro para o país. «Contam-se pelos dedos de uma mão os projectos para a Região Centro», constatou, acrescentando que esta região «não estava na agenda das agências do Estado que captam investimento ou exportações».
Segundo Alfredo Marques, «a Agência Portuguesa de Investimento não tinha tradição de relacionamento com a CCDRC, o que era uma situação negativa». «Já colocámos a região na agenda da API e somos informados, passo a passo, de todos os investimentos» que podem interessar a Portugal. No entanto, acrescentou, «não chega estar na agenda, é preciso uma acção complementar de promoção».

52 milhões para “tram-train”

O PO Centro reserva 52 milhões de euros para o projecto de Sistema de Mobilidade do Mondego, que consiste na implementação de comboios ligeiros de superfície no Ramal da Lousã e na cidade de Coimbra. «Isto é o que nós propomos, agora compete ao Governo assumir politicamente qual é o valor a afectar ao projecto, se este ou outro» afirmou Alfredo Marques, no final da reunião com os autarcas. O custo total do projecto está orçado em cerca de 290 milhões de euros, sendo por isso necessário «recorrer a engenharia financeira, com recurso ao Banco Europeu de Investimento e capital privado», frisou o presidente da CCDRC.
Alfredo Marques considera o projecto estruturante para a região, mas defende que a sua dotação deveria estar no programa nacional, embora se insira na estruturação do Desenvolvimento das Cidades e Sistemas Urbanos, que corresponde ao Eixo 2 do PO Centro.
Ainda relativamente às acessibilidades da região Centro, o responsável revelou que o Ministério dos Transportes não tem gostado das suas posições «na defesa de ligações transversais, indispensáveis para a coesão territorial». «Esta é uma região de passagem, com auto-estradas verticais úteis ao país, mas que acabam por ter inconvenientes na região», referiu aos jornalistas.
in Diário de Coimbra, de 26/01/2007

Plantação de Cerejeiras

A Associação Florestal de Góis já efectuou a plantação de cerejeiras nas bermas das nossas estradas. Esperamos que na próxima Primavera o Esporão esteja ainda mais florido.
Edgar Batista
in A Comarca de Arganil, de 23/01/2007

"A Entrega", de Abílio Bandeira Cardoso

Hoje não vou chorar, vou deixar-me morrer
Deixar-me morrer por volta das seis da tarde
No ocaso, momento em que já nem o sol arde
Embrenhar-me-ei na penumbra sem temer

Vou deixar-me morrer sem grande alarde
Deixando, no horizonte, o sol descer
Sozinho, também ele, parará de arder
Na esperança que, o fim, nada retarde

Às seis em ponto vou deixar-me
Sair de mim, sem qualquer Adeus
Às seis da tarde... não vou tardar-me...

Olharei apenas o azul mais azul dos céus
De teu sorriso sequer vou lembrar-me
Às seis, guiado por anjos, ... entregue a Deus

Abílio Bandeira Cardoso

Marsilop ganha obra da Águas do Mondego

A empresa Águas do Mondego, concessionária do Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e de Saneamento do Baixo-Mondego e Bairrada, adjudicou o concurso público que visa a concepção-construção da estação de tratamento de águas residuais (ETAR) do Caneiro à Marsilop Sociedade de Empreitadas, por 219 mil euros.A unidade, cujo prazo de execução é de 19 meses, estará dimensionada para uma população equivalente de 300 habitantes no ano horizonte do projecto (2027), incorporando um nível de tratamento secundário (processo de lamas activadas em arejamento prolongado, em unidade compacta).A empreitada abrange construção, pré-arranque e arranque da infra-estrutura. Prevê-se também a execução do caminho de acesso à ETAR, numa extensão de 40 metros.
O sistema multimunicipal do Baixo Mondego-Bairrada, é um dos mais recentes do País, tendo sido criado para melhorar a qualidade da água para consumo público e aumentar os níveis de tratamento das águas residuais de cerca de 427 mil habitantes.
A integração, reabilitação ou ampliação das infra-estruturas são as medidas propostas pela empresa para melhorar a qualidade de água abastecida aos municípios de Ansião, Arganil, Coimbra, Condeixa, Góis, Leiria, Lousã, Miranda do Corvo, Penacova, Penela e Vila Nova de Poiares. A empresa prevê investir, até 2039, 138 milhões de euros e conta com um financiamento de 21 por cento do Fundo de Coesão.
in poiares-on-line.blogspot.com

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

A Peneda: antes a agora



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"Cidadãos Por Góis" cria Portal do Movimento

O Movimento “Cidadãos Por Góis” acaba de implementar o seu Portal na Internet. Ele pode se consultado no seguinte endereço www.portaldomovimento.com .

Além das funções normais neste portal o internauta pode propor notícias para serem publicadas, intervir nos fóruns que estejam a decorrer, colocar pequenos anúncios, dar a sua opinião nas sondagens que estiverem em curso. Tem ainda um Directório onde poderá aceder a informações sobre os diversos empresários que existem no concelho, agrupados por ramos de actividade.

Uma informação sobre o passado histórico do concelho de Góis está também disponível bem como se dará o devido realce às personalidades do concelho que, pelo seu mérito, se tenham distinguido dos seus pares.

Também a parte lúdica não foi olvidada e os frequentadores do site poderão jogar Soduku ou Batalha Naval.

Poderão também apreciar os Diaporamas que forem sendo publicados.

Os estrangeiros residentes no concelho também não foram esquecidos e podem traduzir, bastando accionar as respectivas bandeiras, todos os conteúdos do site para inglês e francês.

O Movimento espera, com os seu Portal eminentemente interactivo, ter criado uma ferramenta que interessará a todos os que se interessam por Góis e pelo seu concelho.


Saudações Goienses.


Góis, 25 de Janeiro de 2006

O Presidente da Direcção,

José Barros – 917 666 169


Mail: cidadaos-por-gois@clix.pt
Apartado 1 – 3330 GÓIS

Bancos e ruas limpas no Esporão

Em virtude da reunião realizada entre Ilda Ferreira e o presidente da Câmara Municipal de Góis, José Girão Vitorino, os bancos que se encontravam danificados e as ruas sujas devido às últimas chuvadas, foram limpas. A reunião de Ilda Ferreira e o autarca aconteceu a 2 de Dezembro, precisamente para falar da necessidade do arranjo dos bancos do Largo da República, assim como a limpeza do referido largo, que tinha ficado cheio de terra após as últimas chuvas, chuvas estas que vieram degradar ainda mais a estrada que está cada vez pior. Também Avelino Martins reuniu com Vítor Duarte no dia 15 de Dezembro, para falar de outros assuntos pendentes como módulos de madeira para o museu, a aprovação do projecto do Lar - Centro de Férias, etc..
Além dos bancos arranjados e as ruas muito bem limpas pelos funcionários da Câmara, que fizeram um excelente trabalho, também os resguardos metálicos na curva da fonte já foram colocados. Agora apelamos aos nossos conterrâneos que dentro do possível tenham o cuidado de não deixar o lixo espalhado, principalmente os plásticos e outras embalagens. Se nas cidades infelizmente esse é o espectáculo habitual, que ao menos nas nossas aldeias isso não aconteça.
Edgar Batista
in A Comarca de Arganil, de 23/01/2007

Leitura e Arte no Colmeal

No Colmeal, a União Progressiva deu o primeiro passo para a instalação de um espaço dedicado à Arte. Foi no passado dia 10 de Dezembro que o acontecimento se concretizou, depois de muita luta e empenho da direcção da colectividade, tendo no seu presidente, dr. António Domingos Santos, um grande entusiasta.
Após a inauguração da Biblioteca da União, Domingos Santos, dirigindo-se à assistência que enchia por completo o andar superior do Centro Paroquial Padre Anselmo, deu a conhecer a próxima iniciativa - a criação de um espaço onde os associados e os amigos do Colmeal poderão expor as suas obras. Pintura, desenho, gravura, escultura, artesanato ou outra qualquer expressão artística virá a beneficiar de um espaço próprio onde os colmealenses e os que visitam o Colmeal poderão apreciar.
Neste espaço de reflexão o presidente da União recordou os saudosos Fernando Costa e Ilda Reis, que foram grandes nomes e referências em pintura Naif e em Gravura, «mas de quem contamos ter brevemente uma obra sua neste nosso espaço».
Acentuaria ainda Domingos Santos que, «certamente outros associados, em diferentes domínios, como escultura, aguarela ou construção em xisto, virão a figurar neste espaço que pretendemos disponibilizar aos colmealenses e a quem nos visitar». E porque «o primeiro passo, e até a mais longa das viagens começa com um primeiro passo, foi dado com um quadro a óleo oferecido por um associado à União».
De entre a assistência foi chamado o seu autor, o sócio Mário Mendes Domingos, recentemente agraciado com uma placa comemorativa dos 75 anos da colectividade, que completamente apanhado de surpresa e muito emocionado subiu ao palco.
A comoção embargou-lhe a voz e as lágrimas toldaram-lhe os olhos. Recordava-se daquele quadro, que considerou sem nenhum valor para ali ficar exposto e de o ter oferecido «aos seus segundos pais que tanto o acarinharam em Lisboa», já lá vãp há quase cinquenta anos.
Sendo-lhe tributada uma prolongada e calorosa salva de palmas e ao agradecer aquela surpresa que a União lhe proporcionara, aproveitou para referir os benefícios da leitura e aconselhar os presentes a ler um dos livros que a vice-presidente da Câmara de Góis Maria Helena Moniz acabara de oferecer à colectividade e que considerava extraordinário.
Como referiu ainda o presidente da União, «podemos assegurar que a ideia de instalar a biblioteca ultrapassou de longe os nossos objectivos», pois, sem terem pedido quaisquer livros a editoras, apenas o fazendo aos sócios e amigos, «enchemos seis estantes, como pode ser confirmado nas fotografias».
E esta disponibilidade das pessoas reflectiu-se de tal forma, que há dezenas de caixas repletas de livros à espera de mais instantes, que alguns sócios irão oferecer.
O dr. António Santos era um cidadão satisfeito por mais um dever cumprido, tanto mais sentindo que a iniciativa teve efeitos concretos e positivos, dado que as pessoas «a quem íamos falando do assunto, nos felicitavam e nos ofereciam livros».
A distribuição de brinquedos, muito aguardada pelos mais pequenos, foi «abrilhantada» pelo cantar dos parabéns ao jovem Vasco, do Sobral, que fazia dois anos. Sem dúvida, que a satisfação era bem visível na cara da pequenada.
A culminar a festa, o lanche oferecido pela União teve a particularidade, mais uma vez, de ter os doces oferecidos e confeccionados pelas senhoras do Colmeal, para as quais foram deixados agradecimentos, extensivos também às senhoras do Centro de Dia, que foram incansáveis a tornar possível esta realização.
Não havendo placas para descerrar, como disse o presidente da União, houve no entanto palavras de exaltação para com as iniciativas firmadas; e essas palavras, para além das que pronunciou o presidente da colectividade, foram ouvidas a da vice-presidente da Câmara, Maria Helena Moniz, que manifestou regozijo por estar a viver com os colmealenses mais um grande momento para a comunidade, e estava certa que o dia 10 de Dezembro 2006 ficará marcado na história do Colmeal, «pela mão da sua União Progressiva», já que, «inaugurar uma biblioteca é um significativo momento cultural, pois todos sabemos e reconhecemos que, apesar de nos encontrarmos na era da inovação da comunicação e das novas tecnologias, o livro foi, é e continuará a ser um veículo de cultura». Relevando que «um livro pode ser um grande amigo para as longas horas de solidão, um conselheiro sempre ao alcance da mão, que nos leva a viajar por horizontes longínquos e fazer-nos sonhar», disse que por tudo isto «vale a pena incentivar todos ao gosto pela leitura, jovens e menos jovens»: e fazendo notar que se está no bom caminho, entende que «o desenvolvimento de uma região passará, sem dúvida alguma, pelo enriquecimento cultural da população». Deixou os parabéns à comunidade da Freguesia do Colmeal, mui justamente felicitou a União Progressiva, não só por esta iniciativa, «mas por tantas outras que, ao longo dos seus 75 anos de existência, conseguiram levar a cabo com tanto êxito». E a concluir a sua intervenção, a vereadora da Cultura deixou para a biblioteca alguns livros editados ou apoiados pela Câmara Municipal de Góis.
Acresce que o dia literário e cultural vivido no Colmeal, foi antecedido pela celebração de uma missa pelo Padre Carlos Cardoso, recordando os sócios falecidos, pois todos eles tiveram, como referiu o dr. António Domingos Santos, um papel importante ao longo destes 75 anos, ajudando ao desenvolvimento das suas terras e a rasgar novos horizontes».
J.V.
in Jornal de Arganil, de 18/01/2007

Nostalgia, de Abílio Bandeira Cardoso

Repouso, breve, nos braços da solidão
Escuto, atento, toda voz da amargura
Que, embargada, vai soltando com doçura
Toda a sabedoria que lhe dita o coração

Acordo, só, esmagado pela imensidão
Da ausência de alguém que traga a cura
Para tamanho nada que em nada murmura
Num tom grave que dói de pena na mão

Adormeço e acordo sempre na esperança
Que num acordar ou num adormecer sorria
Aquele sorriso ausente que, amando, se envia

Acordo e adormeço preso nessa lembrança
De qualquer gargalhada que dei em criança
Criança que apenas tinha esse riso que ouvia

Abílio Bandeira Cardoso

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

Capela de Santo António


Pequena capela, do século XVI, em estilo manuelino popular, com retábulo do século XVIII e com chão revestido por azulejos do século XVI. Situa-se junto ao Parque do Cerejal, à beira do rio Ceira.

Cantar dos Reis na Chã

O povo de Chã de Alvares mantém a tradição de cantar os Reis de porta em porta, nesta época do ano. É uma tradição muito antiga que faz com que as pessoas s viver longe da Chã de Alvares venham à sua terra e com muita alegria, comam o cozido à portuguesa. Foi o que aconteceu no passado dia 6 de Janeiro.
Padre Ramiro
in A Comarca de Arganil, de 23/01/2007

Festa de Natal no Esporão

Mais uma vez a Comissão promoveu esta festa, com a colaboração da equipa de gestão da Casa de Convívio. No dia 17 de Dezembro foi celebrada missa na nossa capela pelo padre Carlos Cardoso, seguindo-se o magnífico lanche para todos e distribuição de lembranças às treze crianças presentes. Actuou o grupo "Animalhaços" da Lousã, que manteve a alegria, principalmente dos mais pequenos. Toda a sala estava bem ornamentada, salientando-se a árvore de Natal e o bonito presépio. O nosso presidente Avelino Martins que estava presente, fez votos de festas felizes, e agradeceu a todos os que contribuíram para o sucesso da festa.
Edgar Batista
in A Comarca de Arganil, de 23/01/2007

Grupo Cultural e Recreativo dos Povorais - Jogos de Verão 2006

Nos passados dias 12-13-14-15 de Agosto, foram realizados os XXXI Jogos de Verão de 2006, nos Povorais, que contaram com a participação do Esporão, Vale Torto, Amieiros, Aigras e dos Povorais.
Os Povorais estão na génese destes Jogos de Verão, pois foi há 30 anos atrás que na nossa aldeia surgiu o ideia de criar uma iniciativa, algo que fosse um marco quer em termos desportivos, quer culturais e que fizessem com que os filhos das aldeias retornassem, ainda que, temporariamente, às suas terras de origem para participarem nesta iniciativa, sem duvida demonstrativo da grande visão das gentes de Povorais.
Foi desta forma e com base nestes alicerces que se ergueram os nossos Jogos de Verão, jogos esses, que não passam de um conjunto de modalidades obrigatórias, tais como a Sueca, Dominó, Atletismo, etc., e outras facultativas, que podem ser todas aquelas que a mente humana possa desenhar desde que traduzíveis na prática, ex. Jogo do Penedo.
Estes Jogos de Verão são actualmente um marco quer no que concerne à sua duração, quer quanto à diversidade de actividades, que nos dias citados de Agosto se verificaram e são o estereótipo daquilo que deve ser assegurado e prosseguido, por todos aqueles que pretendem combater a desertificação dos centros rurais e o abandono do regionalismo, este sim, o escopo da questão, visto que tem que ser uma luta de todos. É uma causa, que não pode cair "em saco roto".
As nossas aldeias estão tristes e tristonhas, as terras anseiam por uma lavragem, estão ansiosas por "ouvir o eco de uma semente a se anichar no seu regaço" para que possam servir para aquilo que foram criadas, gerarem riqueza, através da produção de tudo aquilo que delas se possa obter.
Atente-se a título de curiosodade, que na História da evolução do pensamento económico, todas as teorias (na generalidade) partem dos seus pressupostos e dos meios empregues para justificar os seus fins (não importa aqui se em outros domínios, houve quem defendesse que os resultados justificavam todos os meios), caso do liberalismo heterodoxo, no qual estava subjacente a ideia de igualdade e de justiça social através da repartição da riqueza aquando do nascimento de um novo ser humano, Adam Smith e a "mão invisível correctora dos desvios dos mercados", erc., no entanto e não sendo um fisiocrata puro, creio que de facto, o futuro vai-nos conduzir ao passado, em que a terra e água vão ser o petróleo das próximas gerações (atente-se que as aplicações financeiras que começam a ser disponibilizadas por instituições financeiras, apostam nestes domínios preferencialmente.)
Posto isto e não sendo o objectivo destas minhas letras, divagar sobre esta temática, congratulo-me por ter participado na Organização deste Jogos de Verão, os quais volto a repetir, sempre com o fim último de trazer as camadas mais jovens à nossa região, os quais se traduzem num misto de rivalidade e confraternização quer entre as pessoas da própria aldeia quer as das aldeias participantes.

Agradecimentos
Para esta existência já longínqua dos Jogos de Verão, não nos podemos olvidar de elogiar a agradecer à Câmara Municipal de Góis e à Junta de Freguesia de Góis, pois têm sido inexcedíveis nas suas acções, envidando todos os possíveis, para que nada falte ou obste à realização dos mesmos, querendo quer em nome do Grupo Cultural e Recreativo dos Povorais, quer em nome individual, deixar o nosso muito obrigado, às entidades atrás enunciadas.
Quero deixar também um voto de agradecimento à Junta de Freguesia de Alvares, que também apoiou a realização destes Jogos de Verão.
Também pretendo sem mais delongas, agradecer a todos aqueles que com troféus, medalhas e outras ofertas, ajudaram a tornar estes Jogos de Verão, um caso único de verdadeiro sucesso no nosso Concelho, os quais deveriam proliferar por esse país fora, na medida em que o que é bem feito, pode e deve ser copiado, porque de maus exemplos está o país farto.
Neste sentido, entendo ser necessário retirar do anonimato, aqueles que apoiaram com ofertas, estes nossos Jogos, e retribuir o nosso agradecimento, enunciando exaustivamente os ofertantes - a saber: Câmara Municipal de Góis, Junta de Freguesia de Góis, Junta de Freguesia de Alvares, A.D.E.C.A. - Tojal, J.M. Sequeira, Lda. - Olival Basto, Sinedrica - Gestão de Serviços - Lisboa, Café O Alberto - Cacém, Talho Carnes Majestade, Fernando Santos - Oficina de Automóveis - Famões, Ourivesaria Agualva Cacé, Café Cervejaria D. Charbel, Foto Isa - Cacém, Maria de Jesus - Povorais, Botelho e Santos, Lda., Ibercontrato - Empresa de Trabalho Temporário, Carlos Figueiredo - Famões, Posto da BP - Famões, Manuel Ferreira - Cacém, José Victor Simões (Minas) - Cedência da Aparelhagem e Iluminação.

Classificações
Tal como entendo ser necessário, enunciar os nomes dos vencedores, que terão para o ano de manter o ceptro das várias modalidades, assim:

Atletismo
Escalão A: 1º- André Esteves - Povorais e Madalena - Amieiros; 2º- Diogo Carvalho - Povorais e Carolina - Amieiros; 3º- Jorge Pereira - Amieiros e Valeria - Amieiros
Escalão B: 1º- Nicola Falbo - Povorais e Inês Barata - Povorais; 2º- Jorge Pereira - Amieiros e Patrícia - Povorais; 3º- Paulo Pereira - Amieiros e Cátia - Povorais
Escalão C: 1º- Pedro Claro - Aigras e Rita Nunes - Esporão; 2º- Tiago Nunes - Povorais e Carla Santos - Vale Torto; 3º- Carlos Santos - Vale Torto e Catarina - Aigras
Escalão D: 1º- Nuno Baeta - Povorais e Alexandra - Aigras; 2º- Paulo Henriques - Povorais e Fátima - Povorais; 3º- Nelson - Amieiros e Marília - Amieiros
Escalão E: 1º- José Carlos - Amieiros e Teresa - Amieiros; 2º- Artur - Amieiros e Isabel - Amieiros; 3º- Fernando - Esporão e Cristina - Povorais

Sueca
1º- Serafim Baeta e Nuno Baeta - Povorais; 2º- Victor Baeta e Paulo Mourão - Povorais; 3º- Hugo Santos e Alberto Martins - Vale Torto

Malha
1º- César Fernandes e Isidro Afonso - Amieiros; 2º- Rui Santos e Carlos Francisco - Vale Torto; 3º- José Pimentel e Paulo Mourão - Povorais

Dominó
1º- Paulo Mourão - Povorais; 2º- Fernando Oliveita - Povorais; 3º- Paulo Pereira - Amieiros

Jogo do Penedo
1º- Carla Santos - Vale Torto; 2º- Armando Domingos - Vale Torto; 3º- David Félix - Povorais

Tiro com Arco e Flecha
1º- Pedro Antunes - Povorais; 2º- Fernando Fernandes - Amieiros; 3º- José Cano - Povorais

Lançamento do Peso
1º- David Antunes - Amieiros; 2º- Miguel Teixeira - Povorais; 3º- Paulo Feliciano - Povorais; participante mais velho - José Dias - Povorais; participante mais novo - Rafaela Carvalho - Povorais

Futsal
1º- Povorais; 2º- Aigras; 3º- Esporão; 4º- Vale Torto; Melhor Guarda-redes: Afonso Serra - Aigras; Melhor Jogador - Gonçalo Gaspar - Aigras; Melhor Marcador - Ivo Laranjeiro - Esporão

Assim, com base nestes resultados, a classificação final dos Jogos de Verão 2006, foi a seguinte:
1º Classificado - Povorais - 28 Pts.; 2º Classificado - Amieiros - 16 Pts; 3º Classificado - Vale Torto - 13 Pts..; 4º Classificado - Aigras - 11 Pts.; 5º Classificado - Esporão - 7 Pts.

Desta forma, faz-se justiça, àqueles que se destacaram nas mais diversas modalidades.
Para finalizar, queria em nome individual e em nome do Grupo Cultural e Recreativo dos Povorais, agradecer a todos aqueles que contribuíram para a realização destes Jogos de Verão e que permitiram um bar aberto até à meia-noite, uma quermesse aberta nas mesmas condições, um grelhador sempre a queimar, etc., pois é aí que se vê o valor das gentes dos Povorais, pois não precisam de fazer parte da Associação para demonstrar o seu empenho, força e determinação, porque quando são chamadas a intervir, já se anteciparam e já estão com o fato de macaco vestidas.
Um muito obrigado a todos e que no Esporão em 2007, os Jogos sejam ainda melhores do que estes, pois as suas gentes são feitas da mesma fibra.
Gentil Pimentel
in O Varzeense, de 15/01/2007

Capela do Castelo


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És Magia, de Abílio Bandeira Cardoso

Eis que tudo o que acontece é pura magia
Os gestos, os silêncios, os sons, expressões...
Em tudo há mensagens, para tudo há razões
Pós no ar, varinha de condão, ou só sintonia

Sintonia entre o mundo sonhado e o dia a dia
Sem amarras, sem algemas e sem grilhões
Apenas a liberdade de nossas satisfações
A liberdade que nossa ilusão também cria

Hoje há magia no ar, há pós de bem-querer
São pós que falam, falam, falam sem saber
Que nos falam e que até nos ouvem também

São pós mágicos, são pós de engrandecer
São pós de parte alguma, daqui e dalém
Fragmentos de nós e que só a vida tem...

Abílio Bandeira Cardoso

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O racismo português

Admitimos que o povo português tem dado, ao longo da sua história, e falando em geral, bom exemplo de convivência com outros povos e com outras raças, quer no viver quotidiano quer nas leis por que se foi regendo. Poucos povos se têm portado de forma assim fraterna e solidária, nos quatro cantos do mundo.
Este facto assinalável e meritório, mais do que ser ocasião de nos fazer dormir sobre pretensos louros, deve ser motivo de grande responsabilidade. Se os nossos antepassados se portaram com esta elevação e dignidade, não foi de certo porque isso era o mais simples ou o mais fácil, mas pela sua fidelidade a um ideal de humanismo a que estava subjacente um projecto social e cristão da sociedade, que se empenharam em construir.
Entre nós, têm surgido (e irão surgir cada vez mais), questões de convivência, em relação a ciganos, a africanos e, em geral, a povos de outros costumes e procedências. E, de verdade, tem-se assistido a uma relativa aceitação por parte da maioria de todos nós. No entanto, ao primeiro conflito de convivência (roubos, ocupação ilegal de terras, má vizinhança, agressões, etc.), vem ao de cima a motivação racista, a comandar os comportamentos.
É nestas alturas que deveríamos evocar o nosso projecto de sociedade humanista e cristão, para não permitir agressões, lutas ou dificuldades de diálogo e de aceitação, por motivos rácicos ou xenófobos. Aí é que se deveriam evidenciar as comunidades verdadeiramente cristãs, dando testemunho da fraternidade, impondo a sua lei de aceitação do irmão, simbolizada no sacramental abraço da paz, distribuído aos domingos.
Ora, nas terras e locais em que a exclusão social dos ciganos tem sido ultimamente notícia, há cristãos e comunidades cristãs, católicas e não só. E que é feito deles e delas? Que, pelo menos, não sejam os fomentadores da efervescência e das guerras...
João Caniço
in O Varzeense, de 15/01/2007

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Aldeia do Loural (Colmeal) à venda

A desertificação no Concelho de Góis, especialmente no seu interior e o facto de boa parte dos portugueses preferir destinos preferencialmente no litoral, leva à crescente busca de outros mercados para evitar a desertificação total e aqui, tenho de afirmar a importância dos mediadores imobiliários, que começam a descobir na nossa zona um mercado com potencial.

A este propósito apetece-me dizer “se muitos dos portugueses abandonam as suas origens, que venham os estrangeiros”, uma vez que é bom saber que ainda há quem aprecie o que a nossa terra tem de bom, sobretudo a beleza das suas paisagens, as águas puras e o sossego.

As fotos seguintes são da pequena e bonita aldeia do Loural, na Freguesia do Colmeal, cujo último habitante faleceu há cerca de 6 anos e que agora está integralmente à venda. Que bom seria para toda a freguesia, que a mesma aldeia fosse adquirida para um projecto turístico que pudesse criar algum emprego, numa zona tão deprimida como a nossa.

http://www.pureportugal.co.uk
António Duarte

Vamos reflorestar a Serra da Lousã

11 de Fevereiro (domingo)

Por relatos chegados até hoje, sabe-se que a Serra tinha um coberto florestal, constituído por carvalhais e soutos. Um dos trabalhos da Lousitânea é reproduzir espécies autóctones em viveiro e depois reintroduzi-las na Serra, aumentando assim a biodiversidade, e reduzindo o risco de incêndio!
A época ideal para o transplante é no Inverno e princípio da Primavera, razão pela qual estas actividades são realizadas nesta época do ano.

Ponto de encontro: 9h30m na aldeia do Esporão, na estrada de Góis para Pampilhosa da Serra (EN2), junto às bombas de gasolina do Esporão.

Duração: O dia todo. Após um enquadramento inicial, serão iniciados os trabalhos de reflorestação.

Material que os participantes devem trazer: roupa leve e confortável para sujar, agasalho, luvas, reforço alimentar, água.

Preço por pessoa: gratuito, com direito a certificado de participação.


INSCRIÇÕES
- Nome, contacto telemóvel
- Para os sócios da Lousitânea - n.º de sócio

As inscrições poderão ser feitas através:
- tel/fax: 235 77 86 44
- mail: lousitanea@sapo.pt
- telemóvel: 96 642 36 77 (Sandra)

www.lousitanea.no.sapo

Passagem de Ano e Cantar os Reis em Cadafaz

A noite de passagem de ano foi vivida por muitas famílias da nossa terra na Casa de Convívio. O jantar, para cerca de 150 pessoas, foi servido pelo restaurante do Zeca, de Alvares. À meia noite, depois de comerem as 12 passas e pedirem formalmente os desejos para este ano, comeram leitão e outras coisas próprias da época.
É uma tradição muito antiga cantar os Reis, de porta em porta, nesta época do ano. Tradição muito antiga na nossa terra e muito querida. As centenas de euros que recebemos foi para toda a gente que quis comer um lanche na Casa de Convívio e para comprar dois microfones para a capela.
Parabéns à comissão dos Reis e o bem-haja a todos os que contribuíram.
Padre Ramiro
in A Comarca de Arganil, de 23/01/2007

Passagem de Ano no Esporão

Depois de várias alterações no programa desta festa, cremos que se optou por uma boa solução. O jantar foi servido pelo restaurante "A Caçoila", com sede na nossa povoação, cujo proprietário é o nosso sócio João Botequilha. Achamos que todas as pessoas presentes (cerca de 70), ficaram satisfeitas com a ementa e ao bater das 12 badaladas não faltou o bolo-rei e champanhe para brindar a chegada de 2007, sempre acompanhado pela música alegre, da aparelhagem do amigo "Minas". Seguiu-se o sorteio do cabaz de Natal, que ditou os números 488 para o 1.º e 157 para o 2.º.
O baile continuou pela noite dentro, seguindo-se o karaoke que animou a todos, principalmente os jovens, até de madrugada.
Edgar Batista
in A Comarca de Arganil, de 23/01/2007

Adeus, de Abílio Bandeira Cardoso

Nesta noite emergiu a lembrança de ti
Procurei-te pela última vez a meu lado
Não restou qualquer calor, que nunca senti,
No lençol frio em que me deixo abandonado

Procurei lembrar a última vez que te sorri,
A última vez que teu sorriso me foi dado
Procurei renunciar ao que jamais vivi...
Em ti me reencontrei, em pensamento, abraçado...

Sinto-me parte de peça dum relógio imenso
Contando segundos como contas de rosário
Que às vezes pára e... até anda ao contrário

Sinto-me num breve segundo suspenso
Aquele segundo antes do minuto intenso
Em que tu, rio, em mim te fizeste estuário...

Abílio Bandeira Cardoso

Registos paroquiais de Alvares

No ano de 2006 foram registados 13 baptizados; 3 casamentos; e 41 óbitos.
Padre Ramiro
in A Comarca de Arganil, de 23/01/2007

Época especial de pesca em Góis

Ao abrigo do Regulamento da Concessão de Pesca com o Alvará 86/2003 – Concessão de Pesca no troço do Rio Ceira, limitada, a montante, pelo Açude da Peneda, e a jusante pela Ponte Nova da E.N. 342, sita na freguesia de Góis, a Câmara Municipal de Góis, como medida de Gestão abre uma época especial de pesca, pelo período de 6 de Janeiro de 2007 a 28 de Fevereiro de 2007, atendendo ao facto de pretender promover a pesca desportiva Sem Morte.


Horário da concessão:

08h00 - 17h00

Todos os fins-de-semana e feriados.


Taxas a cobrar:

Pescadores residentes / não residentes do concelho:

Taxa diária: 5.00Euros.



Local de aquisição das licenças diárias de pesca:

Associação Florestal de Góis (dias úteis)

tel. 235 778 828

Pesca desportiva em Góis

Licenças para pesca lúdica entraram em vigor

Em Agosto passado o Governo fez publicar em «Diário da República» uma portaria que regulamenta as actividades de Pesca Lúdica ansiada e reclamada pelo sector da Pesca há mais de 20 anos.
Essa regulamentação, já em vigor, criou as melhores condições para a prática da pesca com carácter lúdico, protegendo esta actividade, limitando as capturas por praticante, e impedindo, desta forma, o desenvolvimento de uma actividade de pesca profissional, sem regras, a coberto da pesca lúdica, restringindo-se também esta actividade a locais considerados inapropriados para esse efeito.
Por outro lado, a receita proveniente das taxas devidas pelo exercício da Pesca Lúdica reverterão parcialmente para o Fundo de Compensação Salarial dos Profissionais da Pesca que se destina a compensar as quebras de rendimento decorrentes de situações de paragens imprevistas devidas a condições climatéricas adversas, interdição da pesca por razões de saúde pública.
Elaborada no quadro do Programa de Simplificação Administrativa e Legislativa - SIMPLEX, as novas normas entraram já em vigor a partir de 1 de Janeiro, sendo obrigatório ter na sua posse a licença para a prática da Pesca Lúdica, os pescadores que queiram praticar: pesca apeada; pesca a partir de embarcação; pesca submarina, incluindo o exercício nas modalidades a que se refere a alínea a) e b).
A licença para a Pesca Turística é adquirida a bordo das embarcações marítimo-turísticas.
A licença que estará disponível nas Caixas Multibanco, podendo ser adquirida por períodos mensais, anuais ou trienais, ou no caso da pesca turística para períodos diários, utilizando o talão emitido pela máquina como comprovativo da posse de licença perante as autoridades.
Deste modo ficam definidos condicionalismos ao exercício da pesca lúdica em águas interiores marítimas, águas interiores não marítimas sob jurisdição da autoridade marítima, e águas oceânicas da subárea da zona económica exclusiva do continente.
As taxas das licenças publicadas em Portaria 1399/2006 de 15 de Dezembro, «Diário da República», 1.ª série, variam consoante o tipo de pesca a praticar e o período de validade da licença.
Por exemplo o pescador que queira adquirir uma licença para a pesca apeada com um âmbito territorial de uma capitania, mais as adjacentes vai ter um custo de 6 euros no caso de uma licença anual e de 15 euros para uma licença válida para 3 anos.
Todas as informações, dúvidas e esclarecimentos podem ser obtidos através da INTERNET, no sítio oficial da Direcção Geral de Pescas - www.dg-pescas.pt

DIREITOS E DEVERES
Com este conjunto de portarias ficam definidas, entre outras situações, deveres dos praticantes, obrigando-os, quando operem a partir de terra, a guardar entre si, ou em relação a pescadores profissionais, salvo acordo em contrário, a distância mínima de 10 metros. Quando a pesca lúdica se exerça a partir de uma embarcação deve ser guardada uma distância mínima de 50 metros em relação a outras embarcações.
Sem prejuízo de outras restrições ou orientações fixadas pelas autoridades competentes, restrições da actividade da pesca lúdica, nas seguintes áreas: Barras, respectivos acessos e embocaduras; Canais de acesso, canais de aproximação e canais estreitos em portos; Canais balizados; A menos de 100 metros de docas, portos de abrigo, embarcadouros, estaleiros de construção naval e estabelecimentos de aquicultura; Portos de pesca e marinas de recreio; Praias concessionadas durante a época balnear, a menos de 300 metros da linha de costa; A menos de 100 metros da zona de qualquer esgoto.

FISCALIZAÇÃO E COIMAS
A fiscalização será assegurada pelos organismos competentes das autoridades marítimas, pela Brigada Fiscal da GNR e pela Direcção Geral das Pescas e Aquicultura, variando as coimas entre 250 euros e 24,939 euros, consoante o tipo de infracção e a natureza do agente (pessoa singular ou colectiva).
in Jornal de Arganil, de 18/01/2007