sábado, 31 de maio de 2008

Lua cheia por cima do vale de Ceira na região de Góis


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Alvares - Estátua ao resineiro

Vítor Duarte, presidente da Junta de Freguesia de Alvares, anunciou a inauguração, a 12 de Julho, de uma estátua ao resineiro, "uma profissão que marcou várias gerações e a actividade económica da freguesia". Actualmente, os resineiros que vivem na freguesia já não exercem a profissão, mas a inauguração da estátua, que está a ser esculpida, "pretende ser também uma homenagem aos antigos resineiros", referiu o autarca. "Ainda temos uma das poucas fábricas de resina que existe no país", concluiu o presidente da Junta.
in Diário As Beiras, de 28/05/2008

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Ramal da Lousã: Movimento entregou quatro mil assinaturas a exigir estudo alternativo ao metro

O Movimento de Defesa do Ramal da Lousã (MDRL) entregou hoje, no Governo Civil de Coimbra, um abaixo-assinado com cerca de quatro mil assinaturas, exigindo ao Executivo um estudo alternativo ao projecto de metro previsto para a linha.

A petição, entregue esta tarde, por um representação do movimento, exige que não "se avance para nenhuma transformação, sem que haja um estudo sobre os custos e benefícios para os utentes", entre electrificar o Ramal e colocar novo material circulante e a instalação de um metro ligeiro de superfície.

Isabel Simões, do MDRL, disse hoje à Lusa que o resultado da petição é "imprevisível", mas mostrou-se esperançada num recuo do Governo, à semelhança do que aconteceu no projecto da Ota ou no encerramento das urgências de Anadia.

O abaixo-assinado tem como primeiro destinatário o primeiro-ministro, seguindo-se o presidente da Assembleia da República, Câmaras Municipais de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo e à administração da sociedade Metro Mondego.

"Se for necessário vamos para a rua. Temos o exemplo de Anadia que saiu à rua quantas vezes foram necessárias para conseguir os seus objectivos", afirmou a activista depois de entregar o documento no secretariado do Governo Civil, face à ausência dos representantes políticos, no que foi acompanhada por cerca de meia centena de utentes.

"O que podemos garantir é que não vamos ficar por aqui. Vamos querer fazer chegar a nossa voz da maneira e da forma que for preciso", enfatizou Isabel Simões.

O abaixo-assinado exige ainda que "qualquer alteração" garanta a "manutenção ou redução dos preços das tarifas cobradas, aumento da velocidade do transporte, número de lugares sentados, frequência do transporte, redução do impacto ambiental, manutenção da ligação à rede ferroviária nacional e a gestão pública do Ramal".

"Este Ramal não tem investimentos de fundo por parte da CP e da REFER há mais de vinte anos", referem os promotores do abaixo-assinado, acrescentando que "pouco se conhece das alterações que se pretende", apesar de existirem "dados que poderão colocar em causa a manutenção do serviço prestado".

O movimento recorda que "o Ramal da Lousã transporta mais de um milhão de passageiros por ano e tem uma importância fundamental para os utentes que o usam, garantindo a sua deslocação para o trabalho, mas também o acesso aos mais variados serviços públicos como os estabelecimentos de Educação e de Saúde".

Para aquela linha, que liga Coimbra a Serpins (Lousã), e para a cidade de Coimbra, o Governo tem previsto a instalação de um metro ligeiro de superfície do tipo "tram-train" - com capacidade para circular nos eixos ferroviários, urbanos, suburbanos e regionais, designado por Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM).

Isabel Simões adiantou ainda à Lusa que, em data a designar, será efectuada uma viagem de autocarro entre o trajecto Coimbra e Serpins, ao final da tarde, em hora de ponta, para os utentes verificarem "o inferno rodoviário" que serão os transportes alternativos se a linha for encerrada por causa do projecto de instalação do metro.

Durante o dia de hoje, o núcleo do Bloco de Esquerda de Miranda do Corvo defendeu, em comunicado, "a electrificação e modernização do Ramal da Lousã, o seu prolongamento até Góis e Arganil, sem separação da Rede Ferroviária Nacional, assim como o regresso do transporte de mercadorias".

"Recusamos a destruição incondicional dos actuais carris, quando não existem garantias políticas claras. Ao deixarmos que se faça a remoção da actual bitola, sujeitamo-nos a uma perda irremediável, pois se faltarem as verbas, se houver falência ou se houver mudança de Governo, os utentes da actual ferrovia poderão ficar "com as mãos a abanar", lê-se no documento.

Também o PCP de Coimbra salientou hoje, em comunicado, que "os objectivos apresentados pelo MDRL - transportes dignos, manutenção das tarifas, gestão pública, mais comodidade e rapidez, entre outros - merecem a sua solidariedade".

"Há muitos anos que o PCP no distrito e na Assembleia da República pugna pela sua concretização", sublinha a estrutura comunista.
in Lusa

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Três feridos graves em colisão na Feira com pick-up do Góis Moto Clube

Três pessoas ficaram feridas na sequência de uma colisão entre três automóveis, ontem, em Sanfins, Santa Maria da Feira. Os dois feridos mais graves tiveram de ser desencarcerados pelos Bombeiros Voluntários da Feira, sendo estabilizados no local com apoio da equipa médica do INEM do Hospital de S. Sebastião.

O acidente ocorreu na EN223, em frente ao Centro de Inspecções. Segundo os populares, o Seat, onde seguia um casal, estava parado no eixo da via preparando-se para entrar no Centro de Inspecções, quando foi abalroado por trás por uma pick-up do Moto Clube de Gois. "O carro fez pião, foi para a outra faixa de rodagem e foi novamente abalroado por trás por um outro carro que seguia naquele sentido", explicou uma testemunha.
O trânsito esteve cortado durante uma hora, mas sem que as autoridades policiais avisassem os condutores e indicassem alternativas, o que originou uma situação embaraçosa: uma ambulância dos Bombeiros de S. João da Madeira, que transportava uma pessoa também ferida numa queda, desconhecia o corte de estrada e pensando que a circulação se fazia alternada, avançou. O caricato é que foi necessário desviar a maca onde estava a ser estabilizado um ferido, para a ambulância passar.
in Correio da Manhã, de 31/05/2008

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sexta-feira, 30 de maio de 2008

Partes de Góis





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Pedras de Almas roubadas

Acontecimento que parece impossível, mas que é uma pura verdade. As pedras do oratório de umas Almas antigas localizadas entre Casal Novo e Roda Fundeira (Alvares), no chamado Tarrastal, desapareceram, foram roubadas.
O seu proprietário, sr. António Neves Barata Lima, tencionava restaurá-las quando viu que haviam sido roubadas as ditas pedras, que eram históricas. Ficou sem palavras, quando deu pelo acontecimento pois não é fácil de arranjar pedras iguais pelo que terá que remediar com outras idênticas.
Nos tempos que correm, nem as pedras escapam aos larápios, pedras que eram de utilidade pública, embora privadas. Neste mundo o mal é fácil de se realizar, o bem é que é o mais difícil de o praticar.
António Bernardo
in Jornal de Arganil, de 29/05/2008

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O abantesma da matriz de Góis

Num quinhentista medalhão do tecto
por Luís da Silveira encomendado
a Diogo de Castilho, o arquitecto
daqueles tempos mais solicitado,


figura decepada uma cabeça
hirsuta, feia, trágica e horrenda
constituindo uma excelente peça
com nome epigrafado na legenda.


É o bíblico Holofernes, o feroz
perseguidor do povo da Judeia
a quem Judite deu um fim atroz.


Dada a similitude das feições,
quem desconhece… fica com a ideia
de ser o Holofernes de Midões!

João de Castro Nunes

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29 (domingo) CANYONING – Ribeira da Pena – Serra da Lousã

Actividade que envolve a descida a pé da Ribeira da Pena, com recurso a saltos, descidas em rapel e travessias por dentro de água. Esta ribeira percorre um vale encaixado e abrupto cujo leito, margens e encostas são formados por impressionantes fragas que tornam este local quase inacessível. Por esta razão, este vale ainda serve de refugio a plantas e animais exclusivos e raros. Esta é a ribeira mais espectacular da Região Centro, onde se conjugam o cenário inóspito e selvagem (formado por inúmeras cascatas, lagoas e rochedos imponentes) com a vegetação exuberante e a vida selvagem peculiar, valendo a pena o esforço dispendido na realização desta actividade.

Tipo de percurso: Linear. Duração: cerca de 5h. Local de encontro: junto às bombas de gasolina do Esporão (Góis), pelas 09h30m. Preço: 35€/pax. Inclui o equipamento pessoal (fato completo de neoprene, capacete, arnês, etc.), seguros e enquadramento por monitores experientes.

Aos preços acresce IVA a 21%

Para inscrição é necessário indicar um telemóvel de contacto e é obrigatório o envio prévio do nome completo dos participantes, para efeitos de seguro.

Para inscrições e informações
Bairro de S. Paulo, 13, 3330-304 GÓIS tel / fax 235 778 938 telem 966 217 787 mail geral@transserrano.com

ALVARÁ nº24/2003 (DGT) ALVARÁ nº 231/2005 (IPJ)
Empresa fundadora da APECATE – Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos

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quinta-feira, 29 de maio de 2008

Vila de Góis

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Grupo dos Amigos do Sobral, Saião e Salgado: Convite

A direcção do Grupo dos Amigos do Sobral, Saião e Salgado têm o grato prazer de convidar os amigos e conterrâneos colectividades congéneres, aos quais não nos foi possível outro tipo de convite, a estarem presentes na homenagem a Carlos de Jesus no próximo dia 14 de Junho na aldeia do Salgado, bem como participar no almoço de convívio.
O programa é o seguinte:
10:30 Horas Corrida da Amizade e da Saudade, entre Sobral e Salgado com os Atletas e equipa de apoio que participou na estafeta Góis-Lisboa em 1990; 11:00 Horas Mostra e Venda de Produtos da Terra: Mel, Aguardente, Broa, Azeite, Queijo do Vale de Asna e Fumeiro de Arganil de Soares e Damião.; 12:00 Horas Recepção aos convidados; 12:30 Homenagem a Carlos de Jesus, com descerramento de placa alusiva; 13:00 Horas Almoço Convívio; 16:00 Horas Actuação do Rancho Folclórico dos Povos da Ribeira de Celavisa.
Queremos fazer o melhor que pudemos e soubermos, e para que nada falte agradecemos a todas as pessoas que possam estar connosco que nos informe das suas presenças se possível até ao dia 9 de Junho podem fazê-lo para: Arnaldo Rosa 213 148 518 - 914 239 057; Luís Rosa 213 573 134; Joaquim Almeida Alves 235 761 160.
Quero mais uma vez em meu nome e da direcção do Grupo agradecer as colaborações e as manifestações de carinho que temos vindo a receber e que a seu tempo divulgaremos, inclusive à imprensa regional falada e escrita que nos presta uma enorme ajuda a chegar mais longe a nossa mensagem. A todos os nossos sinceros agradecimentos.
Pela Direcção - Arnaldo Rosa
in Jornal de Arganil, de 29/05/2008

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Feira do Livro deu primazia à cultura

Onze editoras marcaram presença na 12.ª edição a Feira do Livro. Sob o signo “Património cultural”, a tenda que serviu o evento contou com iniciativas diversas, desde apresentação de livros, “hora do conto” e animação de leitura.
Decorreu também uma palestra sobre o cônsul Aristides de Sousa Mendes, pelos netos, no âmbito da área de projecto sobre os direitos humanos, da turma do 9.º A da EB 2,3 de Góis.
Considerando as feiras do género como um “espaço privilegiado de encontros, de partilha e de alegria”, a vereadora do pelouro da cultura do Município congratulou-se pelo facto do certame preencher um lugar “muito importante” no calendário de Góis. Nesse sentido, com a sua realização, a Câmara pretendeu promover o encontro entre leitores e livros, de forma “dinâmica, atractiva e interactiva”. Exemplo disso, a organização de ateliers direccionados à participação quer dos mais jovens, quer dos mais velhos. “Elaborámos um programa diversificado”, frisou Helena Moniz, esperando que o certame tenha despertado na população motivos de interesse que possam estimular o gosto pelos livros, “património cultural”. Até porque, reiterou, “o desenvolvimento de um território passa também e fundamentalmente pela cultura da população”. Da parte do executivo camarário, a vice-presidente sustentou que a autarquia será “sempre” promotora da cultura, seja ajudando a alicerçar, como também a construir e conservar o conceito, de modo que “os vindouros possam ter orgulho do concelho e do seu património cultural”. À semelhança do que aconteceu no ano transacto, a Feira do Livro esteve envolta na divulgação de obras de pessoas do concelho ou a ele ligados.
Presente na abertura da Feira, o presidente do conselho executivo do Agrupamento de Escolas de Góis, José Albuquerque, congratulou-se pela concretização de um desígnio que tinha lançado em Feiras anteriores, a divulgação de autores goienses. Em cima da mesa, deixou novamente um desafio à autarquia, a de assinatura de um protocolo para que as respectivas bibliotecas estejam inseridas no Plano Nacional de Leitura.
A 12.º edição do certame realizou-se com um trabalho de parceria do Agrupamento de Escolas do Concelho de Góis, Projecto Escolhas de Futuro, Fundação para a Divulgação das Novas Tecnologias de Informação e Associação Educativa e Recreativa de Góis (AERG).

Pessoas dão alma a objectos


Logo após a abertura da Feira do Livro de Góis, decorreu a apresentação do Livro “Dos objectos para as pessoas”, de Lisete de Matos. Uma obra que nas palavras da autora, tem como protagonista o pai, que representa a ousadia, sabedoria e tenacidade
O primeiro objectivo da obra é dar visibilidade e “chamar a atenção para a riqueza do património cultural”, o qual a escritora diz encontrar-se disperso por toda a parte. Um património que, considera, pode ser um recurso ao serviço do desenvolvimento económico. Os objectos são, na obra, um reflexo do produto da actividade humana, retratados, neste caso, em casas, lagares, cântaros, entre outros. O segundo objectivo prende-se com a contribuição para a afirmação identitária e reforço da memória colectiva. “Elementos essenciais” que a autora introduziu no livro como “reflexos importantes” para construir o futuro, partindo dos objectos para falar das pessoas e dos seus valores. “O que este livro retrata são fragmentos de uma realidade social tão vasta e tão completa como o Homem e a sua vida”, explicou Lisete de Matos na apresentação do livro. A responsabilidade pelo conhecimento da obra esteve a cargo de Paulo Ramalho. Segundo o escritor “Dos objectos para as pessoas” é um livro fundamental para se perceber a Serra do Açor, porque na sua opinião devolve a memória que se estava a perder. Uma memória “feliz”, contrariando esteriótipos da Serra, como a sua negrura, escuridão e dificuldades. “Devolve-nos uma Serra com uma grande dose de ternura”, enalteceu, sublinhando a visão poética que está inscrita na obra literária.
Na óptica da vereadora da cultura. “Dos objectos para as pessoas” pode ser visto numa perspectiva etnográfica e sociológica e descreveu as pessoas como “alma dos objectos”. Dessa forma, considerou o livro como um registo “importante” para a posteridade e para as gerações futuras, já que, entende que o homem deve ser conhecedor das suas raízes e orgulhar-se delas.
As fotografias presentes no livro foram aproveitadas para uma exposição, na Casa da Cultura, da autoria da própria escritora Lisete de Matos.
in Jornal de Arganil, de 29/05/2008

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O painel goiense dos Reis Magos

Que original é o quadro dos Reis Magos
que na igreja de Góis está patente,
sendo de lamentar os seus estragos
por obra só do tempo certamente.


Nunca vi cena tão encantadora
dando nas vistas, antes de mais nada,
o lindo rosto de Nossa Senhora
tão expressivamente recatada.


Também me toca muito o coração
o Menino estendendo a sua mão
ao mais barbudo rei da comitiva,


o qual, ao que parece, faz tenção
de lha beijar de forma alternativa
entre veneradora e afectiva!

João de Castro Nunes

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Vale Moreiro e Manjão - Torneio de malha




A ARCJILSSA - Associação Desportiva, Recreativa, Cultural, Juvenil e de Solidariedade Social dos Amigos de Vale de Moreiro e Manjão, freguesia e concelho de Góis, realizou no passado dia 11 de Maio, o seu quarto Torneio de Malha, onde foram entregues bons prémios para todos os participantes.





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1 (domingo) CAMINHADA AQUÁTICA: “Rio Ceira” - Góis

Descrição: Caminhada aquática pelo leito do rio Ceira. Este rio possui uma galeria ripícola bem preservada. Com início na ponte do Colmeal, o percurso inclui a passagem e transposição de alguns açudes através de saltos. Termina num bonito poço onde se poderão realizar 3 saltos com alturas distintas e um pequeno escorrega natural. Existe a possibilidade de passar por dentro de um túnel escavado na rocha com uma extensão de 5 metros. Recomenda-se alguma destreza e resistência física.

Duração: 2 a 3h.
Ponto de encontro: 9h30m - Bombeiros Voluntários de Góis.
Preço: 15€/pax. Equipamento pessoal incluído: fato completo de neoprene e equipamento de protecção individual (capacete), seguros e enquadramento por monitores experientes. Mínimo: 6. Máximo: 20 participantes.

Aos preços acresce IVA a 21%

Para inscrição é necessário indicar um telemóvel de contacto e é obrigatório o envio prévio do nome completo dos participantes, para efeitos de seguro.

Para inscrições e informações
Bairro de S. Paulo, 13, 3330-304 GÓIS tel / fax 235 778 938 telem 966 217 787 mail geral@transserrano.com

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Amiosinho - contas da Comissão

Na Assembleia da Comissão de Melhoramentos de Amiosinho, realizada em 26 de Janeiro, foram aprovadas as suas contas do exercício do biénio de 2006 e 2007, mas não foram publicadas nos jornais regionais. As direcções anteriores sempre apresentaram os seus exercícios e resultados do movimento, quando aprovados em Assembleia Geral, nos jornais da região, mas agora não o foram. Como sócio desta Associação acho que se deveriam ter publicado. Os seus estatutos falam-nos sobre a publicação dos relatórios e contas em exercício. Fiquei triste por não as ver publicadas. Alguns dos seus membros continuam a fazer parte dos órgãos oficiais, têm o conhecimento que assim se fazia, tradição que vem de há longa data e seguida pelos nossos antepassados; em tempos de democracia temos que ser realistas e nos aproximar mais uns dos outros. Mas parece que não é bem assim.
Os leitores dos jornais e associados da mesma gostariam de ler os resultados do exercício dos anos em causa. Pede-se que o reconheçam e que no futuro as coisas sejam mais ponderadas nas suas decisões.
António Bernardo
in Jornal de Arganil, de 29/05/2008

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quarta-feira, 28 de maio de 2008

Vila Nova do Ceira

Fotografia de JRC

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Feira de Emprego de Góis orienta jovens numa zona desertificada

A desertificação e a falta de oportunidades de emprego para os jovens nos concelhos da Beira Serra, no interior do distrito de Coimbra, levou a autarquia de Góis a promover hoje a I Feira de Formação e Emprego.

A iniciativa, realizada em parceria com a Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra, no âmbito do projecto "Escolhas de Futuro" pretende, segundo José Girão Vitorino, presidente da Câmara de Góis, "promover um encontro com os alunos para mostrar as várias saídas profissionais", ajudando-os a decidir o seu futuro e aconselhando-os para as áreas com "melhores perspectivas".

Esperançado num futuro melhor para o concelho, o autarca socialista salientou que existem saídas garantidas ao nível da hotelaria e em áreas ligadas à terceira idade, onde prevê a construção de lares que vão empregar muitas pessoas, sobretudo mulheres.

"Como a variante entre o IC6 e o IC3 vai passar junto à vila de Góis, tenho esperança de que vamos dar um grande salto no desenvolvimento do concelho", frisou à Agência Lusa, convicto de que os cursos profissionais são uma aposta de futuro para os jovens conseguirem emprego.

Para a coordenadora do projecto "Escolhas de Futuro", Liliana Temprilho, da Adiber, a Feira de Formação e Emprego tem como objectivos a "inclusão escolar e comunitária, qualificação pessoal e empregabilidade e participação cívica dos jovens e organizações".

"Esta iniciativa é para os jovens procurarem as ofertas formativas da região e aprenderem técnicas de procura de emprego, para além de testarem a sua vocação profissional", adiantou a coordenadora.

Nos cinco concelhos abrangidos pelo Centro de Emprego e Formação Profissional de Arganil - Góis, Pampilhosa da Serra, Arganil, Tábua e Oliveira do Hospital - estão inscritos 1.600 desempregados, revelou o director Paulo Teles Marques.

Este responsável adiantou à Agência Lusa que a maioria dos desempregados são mulheres com baixas habilitações literárias e profissionais, salientando que 40 por cento da população daqueles municípios se encontra acima dos 50 anos.

"A pouca oferta de oportunidades de emprego está directamente relacionada com a falta de investimentos e o encerramento de fábricas de confecções, devido à crise nacional e internacional no sector", disse Paulo Teles Marques.

A feira, segundo o director do Centro, vai no sentido de divulgar a oferta formativa para os jovens que concluem o 9.º ano, nomeadamente para a possibilidade de ingressarem em cursos profissionais de dupla certificação, que conferem uma habilitação escolar e competências técnicas numa área.

A propósito da desertificação dos concelhos da Beira Serra, o presidente da Câmara de Pampilhosa da Serra, José Brito, responsabilizou os sucessivos Governos por falta de investimento no interior.

"A culpa é dos Governos que não investem nem criam as condições para isso. Nesta zona, por exemplo, falta uma boa acessibilidade que atravesse toda a zona do Pinhal Interior", lamentou o autarca social-democrata.

"O Governo não tem sensibilidade para dar incentivos ao investimento em zonas deprimidas. Não é com uma redução de 5 ou 10 por cento no IRC que se incentivam as empresas, é com 50 ou 60 por cento", acrescentou, defendendo que, "para grandes males, grandes remédios".

Segundo José Brito, as pessoas em idade activa fogem por falta de oportunidades, tornando o concelho "desertificado e envelhecido", quando existem excelentes condições para potenciar o desenvolvimento do interior, através do turismo, da gastronomia e das paisagens.

"É fundamental travar o processo de desertificação e para isso o poder central tem de investir onde não há votos", insistiu o autarca, alertando para a existência, "hoje mais do que nunca, de uma pobreza muito acentuada".
Lusa

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Casa do Artista de Góis com exposição de Lisete Matos

A exposição de pintura “Dos Objectos para as Pessoas”, da autoria de Lisete Matos, pode ser visitada até amanhã na Casa do Artista de Góis.

Em mais de duas dezenas de telas, a artista retrata o dia-a-dia das pessoas que vivem na Beira-Serra, designadamente no concelho de Góis, abordando a temática da lavoura rural, das tradições e da cultura local.
in Campeão das Províncias, edição electrónica

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Tocadores de concertinas conviveram em Chã de Alvares

Pelo 5º ano consecutivo, uma comissão organizadora, constituída por oito elementos, organizou em Chã de Alvares, freguesia de Alvares, concelho de Góis, um encontro de concertinas que contou com a participação de cerca de 20 tocadores vindos de vários pontos do país, na sua maioria provenientes do Minho, embora sediados em Lisboa. Após um almoço convívio, os participantes subiram ao palco para apresentar os seus dotes perante uma inúmera assistência que habitualmente marca presença neste evento, que se realiza nesta aldeia porque bem próximo localiza-se a Carrasqueira, localidade que tem “uma forte tradição” de tocadores de concertinas.
De acordo com Marcelo Francisco, um dos elementos da comissão organizadora, “eles cada vez tocam melhor”, congratulando-se com o facto de haver “mais gente a aprender”. Embora houvesse muitos interessados em participar nesta iniciativa, “em detrimento da quantidade optámos pela qualidade”, realçou, referindo que “temos aqui um grande encontro de concertinas”. O objectivo é sobretudo “divulgar a concertina”, um instrumento que “estava em vias de extinção”, disse ao RCA NOTICIAS Marcelo Francisco, acrescentando que este enconto de concertinas serviu também para “incentivar a juventude a pegar nas concertinas e começar a tocar”.
“Meti os adultos à frente e a juventude ficou para trás porque a qualidade tinha de ser guardada para o final”, esclareceu o organizador, mostrando-se bastante satisfeito com o número de pessoas que se deslocou a Chã de Alvares para assistir a este evento. Segundo Marcelo Francisco, não se realiza qualquer concurso, uma vez que “aqui não há vencidos nem vencedores, é tudo por amor à camisola”, e aos participantes é apenas entregue uma lembrança do encontro. Aos presentes, o elemento da comissão organizadora apelou para que “voltem sempre”, deixando também uma mensagem aqueles que não participaram para que “venham para o ano” porque neste convívio “estão presentes os melhores tocadores de concertinas do país” e “daremos sempre oportunidade de participar aqueles que não vieram”.
Questinado pelo RCA NOTICIAS acerca da possibilidade de vir a realizar este encontro de concertinas noutra aldeia da freguesia, Marcelo Francisco explicou que “a comissão já teve a ideia de ser numa aldeia próxima”, contudo “a Carrasqueira tem grandes concertinistas”. “Os autarcas entendem que faz sentido isto ser onde as concertinas começaram a ter algum relevo”, acrescentou, contando que, ao contrário do que acontecia inicialmente, “cada vez há mais concertinistas”, e garantindo que “para o ano teremos novamente este evento”.
Já José dos Anjos, um dos concertinistas de Castanheira de Pera presente nesta iniciativa, e que pertence ao grupo “Os Alegres”, juntamente com Fernando Henriques e Jorge Neves, disse ao RCA NOTICIAS que as concertinas “atraiem muito povo e nestas zonas do Interior são a alegria destas gentes”. Segundo o concertinista, que é tocador há cerca de oito anos, a concertina “é apreciada ao nível nacional”, uma vez que participa em diversos encontros, desde o Algarve ao Minho, e “tenho encontrado muita gente a apreciar os tocadores de concertinas e também muita gente a querer aprender”. Com o grupo “Os Alegres” participa essencialmente, para além destes encontros, “em festas de cariz popular e social”, contando inclusivé com a participação em alguns programas televisivos, tais como o “Preço Certo”, mais recentemente. Entretanto, “vamos estar no Dia do Idoso no Hotel Ritz, em Lisboa”, anunciou, revelando ainda que no Dia Mundial da Criança, dia 1 de Junho, vão participar num programa televisivo transmitido pela SIC para “fazer uma ponte entre as pessoas de idade e os jovens que andam a aprender a tocar concertina”.
O presidente da junta de freguesia de Alvares, que também marcou presença neste 5º encontro de concertinas, uma vez que em conjunto com a Câmara Municipal também apoia a sua realização, realçou que esta é uma forma de “valorizar a nossa cultura local”, sendo este um “acontecimento regional”. “Tornou-se um ponto de encontro dos alvarenses e seus amigos”, considerou, destacando que a Carrasqueira é “um lugar simbólico que materializa esta tradição de saber tocar concertina” mas “em toda a freguesia há gente que toque”. Para o autarca, este encontro visa também promover e desenvolver a freguesia, de forma a que não hajam “territórios mortos e terras esquecidas”.
Nesta ocasião, Vítor Duarte anunciou que “vamos inaugurar no dia 12 de Julho uma estátua ao resineiro, uma profissão que marcou várias gerações e uma actividade económica da freguesia”. Tendo em conta que já não há resineiros na freguesia a exercer a profissão, mas havendo “resineiros vivos”, a inauguração desta estátua, que vai ficar perpetuada em Alvares e que está neste momento a ser esculpida, pretende ser também uma homenagem a esses resineiros”. “Ainda temos uma das poucas fábricas de resina que existe no país”, finalizou o presidente da junta.
in www.rcarganil.com

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terça-feira, 27 de maio de 2008

Penedo de Góis

Fotografia de JRC


E, lá, nessa altaneira posição,
Costumas ter às vezes branco véu…
Que te cobre nos dias de nevão.

António Rodrigues Dias
(Em sua saudosa memória)


GLOSA

Bem lá no cume ao cimo da montanha,
Nasceste pra brindar este rincão.
Como faria Deus obra tamanha?
“E LÁ, NESSA ALTANEIRA POSIÇÃO?

Tens forma duma c’roa muito bela!
Quem dera estar, assim, perto do Céu!
Tal como a maior serra, a da Estrela,
“COSTUMAS TER ÀS VEZES BRANCO VÉU…”

Um véu cor de açucena, em renda pura…
Qual noiva que o arrasta pelo chão…
Tanta imponência… e brilho de candura
“QUE TE COBRE NOS DIAS DE NEVÃO.”

Clarisse Barata Sanches

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Grupo de Escoteiros 74 de Góis comemorou 1º aniversário

De forma a assinalar a passagem do seu 1º aniversário, o Grupo de Escoteiros 74 de Góis, que ressurgiu no dia 20 de Maio do ano passado, após ter estado inactivo há 20 anos, levou a efeito um programa que começou no dia 20, com um fogo conselho, as promessas escotistas e a entrega do lenço do grupo à junta de freguesia de Góis e à Câmara Municipal, realizando também no sábado o seu sarau comemorativo que decorreu na sede da Associação Educativa e Recreativa de Góis. Nesta ocasião foram apresentados os elementos que fazem parte da Alcateia, da Tribo Escoteira, da Tribo Exploradora e da Chefia, pertencendo ao grupo 69 elementos, todos do concelho de Góis, elementos que proporcionaram aos presentes uma noite cultural, baseada em peças teatrais, na música e alguns jogos.
Refira-se que no dia 20 de Maio à noite todos os escoteiros e os seus chefes dirigiram-se à Praça da República para proceder à entrega do lenço do Grupo 74 de Góis à Câmara e à junta de freguesia de Góis, entidades que foram representadas pelo presidente da Assembleia Municipal, José Carvalho, e pelo presidente da junta de freguesia, Alberto Jorge dos Reis, como forma de agradecimento pelo apoio prestado. Seguiram-se as promessas de oito novos elementos da Alcateia, dois da Tribo Escoteira e um novo elemento da Tribo Exploradora. Para além disso, houve também a renovação de uma chefe que deixou a tribo escoteira e passou para os serviços administrativos e teve lugar a cerimónia de imposição dos guias de cada patrulha e a entrega de etapas cumpridas como reconhecimento dos conhecimentos que têm sido adquiridos.
Já após o sarau comemorativo que se realizou no sábado, a chefe dos escoteiros 74 de Góis contou ao RCA NOTICIAS que esta festa consistiu numa “amostra do trabalho que os jovens têm feito e da forma como nos divertimos saudavelmente”. Satisfeita com o público que assistiu ao sarau, Sandra Marques explicou que também pretenderam “oferecer alguma coisa à população de Góis que nos tem apoiado” e, simultaneamente, “conseguir fazer algum humor com aquilo que se passa no nosso grupo”, tendo sido recriadas cenas em que os elementos do grupo andam a fazer peditórios para conseguir algum dinheiro para a sede.
Neste momento, o grande apelo deixado pela chefia é que se adquiram fundos para construir uma sede, até porque “já temos o terreno que foi cedido por uma pessoa”, revelou a dirigente, reforçando que “agora precisamos de algum dinheiro para conseguirmos ter um espaço para tantos jovens”, que pode passar por um edificio a construir de raiz ou “uma casa em madeira”, frisou. Relativamente ao grupo, Sandra Marques recordou que “nasceu formalmente no ano passado”, após terem estado seis meses em formação e depois de ter estado inactivo durante 20 anos, sendo um grupo que pertence à Associação de Escoteiros de Portugal.
Fazendo um balanço positivo da actividade realizada ao longo do ano, a chefe dos escoteiros disse ao RCA NOTICIAS que o grupo 74 “tem conseguido atingir todos os objectivos a que nos propomos”. Quanto às actividades promovidas, Sandra Marques contou que fazem essencialmente saídas de campo, os acampamentos, e os acantonamentos, ou seja, dormidas que fazem em determinadas casas. De acordo com a dirigente, este ano a Alcateia foi a Sintra, a Tribo Escoteira esteve essencialmente no concelho de Góis, fazendo acantonamentos no Cadafaz e em Bordeiro, e a Tribo Exploradora fez também um acantonamento no Cadafaz e na Foz do Romão. “A chefia tem andado em formação porque a maior parte de nós não eramos escoteiros”, realçou.
Segundo Sandra Marques, ultimamente tem havido uma boa adesão das pessoas ao grupo de escoteiros, “não só os jovens mas também mais chefes, o que tem sido muito bom porque às vezes os chefes não conseguem estar 100 por cento disponíveis”. “Ainda não temos o Clã porque não conseguimos agarrar jovens a partir dos 17/18 anos”, lamentou, esclarecendo que o grupo está dividido pela Alcateia, cujos elementos têm entre os 7 e os 11 anos, a Tribo Escoteira, à qual pertencem os jovens até aos 14 anos e a Tribo Exploradora, que vai até aos 17 anos. Questionada sobre o lema que norteia os escoteiros, a chefe explicou que “estamos sempre disponíveis para ajudar o outro”, sendo que as crianças têm por base a lei do escoteiro constituída por 10 mandamentos que no seu conjunto contribuem para que os jovens sejam “bons cidadãos no futuro, não só competentes mas altruístas, o que é necessário hoje em dia”.
No que concerne às actividades que têm programas ainda para este ano, “as Tribos ainda têm acampamentos”, após algumas formações onde “aprendem coisas fazendo”. “Depois temos os grandes acampamentos no final de cada trimestre”, adiantou, revelando que esta é “uma oportunidade para demonstrarem o que aprenderam e subir” porque “é o próprio jovem que tem de demonstrar que aprendeu e que quer fazer a prova para mostrar o que vale”. Assegurando que o Grupo 74 de Góis vai manter-se nos próximos anos, Sandra Marques apelou aos elementos do grupo para que “continuem a trabalhar como têm estado até aqui”, uma vez que perante o “desalento” com o qual por vezes são confrontados “conseguimos ultrapassar porque já somos uma família”, alegou.
in www.rcarganil.com

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Tomada de Posse da Comissão Política do PS de Góis

A Tomada de Posse da Comissão Política do PS de Góis, teve lugar no passado dia 17 de Maio. Perante uma sala cheia de militantes, o Presidente da Federação de Coimbra do Partido Socialista, Victor Baptista, empossou a nova Comissão Política.
Após ter sido nomeada, recentemente, nas eleições realizadas no dia 19 de Abril, para liderar a Comissão Política Concelhia do Partido Socialista de Góis, Maria de Lurdes Castanheira tomou posse do cargo no passado sábado, 17. A nova presidente eleita, que substitui o dr. José Cabeças, terá pela frente, com a sua equipa, constituída por 21 membros, um mandato de dois anos.
Foi nas instalações do auditório da ADIBER, na presença do presidente da Federação Distrital de Coimbra do PS, Victor Baptista, do deputado da Assembleia da República Horácio Antunes, presidente da Câmara Municipal de Góis, José Girão Vitorino, presidente da Assembleia Municipal de Góis e mandatário da candidatura de Lurdes Castanheira à Comissão Política Concelhia do PS de Góis, José Carvalho, que a Comissão Politica liderada por Lurdes Castanheira tomou posse.
A ocasião foi aproveitada por Lurdes Castanheira para deixar uma palavra especial ao presidente da Câmara Municipal de Góis, o qual felicitou pela dedicação que concedeu ao PS de Góis durante “mais de trinta anos”. “Se não fossem os fundadores e muitos camaradas e amigos presentes neste auditório, eu e a equipa agora empossada não estaríamos aqui”, lembrou Lurdes Castanheira. Comprometendo-se a tudo fazer para “dar continuidade ao trabalho efectuado pelos dois socialistas que me antecederam” referindo-se a Girão Vitorino e José Cabeças, a presidente da C.P, disse estar consciente da difícil tarefa que é “suceder a camaradas com grande experiência política e partidária”.
Perante os presentes das comissões políticas do PS de Arganil, Oliveira do Hospital e Penacova, militantes e amigos que se encontravam presentes na sala da ADIBER, Lurdes Castanheira contou que a decisão de liderar a comissão política de Góis foi "uma tarefa difícil". A sua decisão foi tomada "depois de ouvir muitas pessoas, militantes e não militantes", mas tal como frisou, "sempre no princípio do respeito pelo camarada José Cabeças". Consciente que o mandato que tem pela frente "não vai ser fácil" até porque no próximo ano se vão realizar três actos eleitorais, as eleições europeias, legislativas e autárquicas, que "vão exigir muito trabalho, determinação e empenho", a dirigente do PS assegurou "não vos desiludirei, nem tão pouco a minha equipa". Lembrando que se encontra em Góis há quase dez vinte anos, contando com dez de militante do partido, e "nada conquistei pela via do facilitismo". "Todo o meu percurso profissional, político e partidário tem sido conquistado pela via do trabalho, da determinação, empenho e sentido de responsabilidade", vincou a presidente, referindo que só resolveu avançar com a sua candidatura quando soube que José Cabeças não pretendia continuar a liderar a comissão política. Deste modo, continuou, "o meu compromisso convosco" enquanto presidente do PS em Góis, "é trabalhar, responsabilizar, partilhar dificuldades e problemas, encontrar soluções em articulação com as secções, os nossos autarcas e as estruturas federativas do Partido" de forma a "reforçar a militância", fomentando a "participação", tornando assim, o partido "mais coeso e mais solidário, sempre respeitando a diversidade de opiniões".
Finalizando a sua intervenção, Lurdes Castanheira deixou uma mensagem de "muita confiança", apelando aos goienses para não se deixarem "enganar por aqueles que se afirmam como alternativa para o concelho" e por aqueles que "buscam afirmação na calúnia e num trabalho que nunca fizeram", "Da minha parte jamais me renderei às perseguições e enfrentarei os adversários com elevação e grandeza", garantiu a socialista.
Por sua vez, o mandatário da candidatura à comissão política do PS de Góis salientou que esta eleição representa para todos "o virar de uma página" que anuncia tempos de mudança e que "implica que se coloque uma pedra no passado recente que ocorreu dentro do PS" naquele concelho. Com a tomada de posse, José Carvalho compreende que se iniciará um novo ciclo no Partido Socialista de Góis, prevenindo contudo que a tarefa de Lurdes Castanheira "não é fácil" dado que "terá de chamar as pessoas que têm andado arredadas da comissão política" a debater os problemas, de forma a "unir os militantes do concelho". De acordo com o mandatário a sua conduta deverá orientar-se por três parâmetros fundamentais, a "reorganização, funcionalidade e modernidade".
Também Girão Vitorino se mostrou satisfeito por ver o seguimento da comissão política e reforçou "é preciso unir esforços novamente", disse, apelando à união do partido. O presidente da Câmara Municipal de Góis que está a chegar ao fim do seu mandato chamou a atenção para a escolha dos candidatos. "Esta comissão política tem o dever de escolher o candidato ou a candidata e saber escolher a sua equipa", disse, lembrando ainda que o candidato tem por "obrigação" de ser ele "livremente" a escolher os "elementos a integrar na sua lista".
Por último, o presidente da Federação Distrital de Coimbra do PS, alertou para os três actos eleitorais que se avizinham, lembrando que apesar dos tempos difíceis verificados nos últimos dias "há um balanço positivo no país". Enumerando as diversas obras que se têm realizado no país, Vítor Baptista frisou que as "obras fundamentais e estruturantes" se realizaram enquanto o Partido Socialista foi governo.

Membros da comissão política concelhia de Góis
Maria de Lurdes de Oliveira Castanheira, Maria de Lourdes Costa Serôdio Barata, José Rodrigues, Sandra Cristina S. Henriques David, Valentim Antunes Rosa, Ana Isabel Carvalho Mourão, José Manuel Jesus Costa, Renato José Santos Vitorino, Zélia Maria Freitas Baeta, Vítor Manuel Nunes Henriques, Manuel Simões, Elisabete Cristina Ascenção, Mário Barata Garcia, António Bandeira Marques, Joaquim Manuel Mateus, Dalila Celeste Nunes Neves, José Maria Neves, José Albuquerque Moreira Ângelo, José Augusto Cerdeira, Maria Isabel Ventura Neves e Alberto Jorge Alves dos Reis.

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segunda-feira, 26 de maio de 2008

Janela

Cabreira

Fotografia de Francisco Viegas

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Inauguração do Ponto Municipal de Banda Larga de Góis

No âmbito do projecto Coimbra Região Digital, foi inaugurado na sexta-feira o Ponto Municipal de Banda Larga de Góis, no Largo Francisco Inácio Dias Nogueira, zona de acesso à internet sem fios [Wi-Fi] que a partir de agora permite que qualquer pessoa aceda gratuitamente à internet naquele espaço, bastando ter um portátil e utilizar o username coimbradigital@ptwifi.pt e a password hotspot. O ponto de banda larga – hotspot de Góis pertence a uma rede de 22 pontos de acesso público à internet em toda a área geográfica abrangida pelo projecto Coimbra Região Digital, e com esta iniciativa pretende-se “contribuir para massificar o acesso à internet e demonstrar ao cidadão as vantagens da banda larga”, assim como “diminuir as assimetrias regionais ao nível da utilização das tecnologias de comunicação e informação”.
A cerimónia de inauguração contou com a presença do presidente da Associação Coimbra Região Digital, Horácio Pina Prata, e do presidente da Câmara Municipal de Góis, José Vitorino, recebendo Góis ao longo do dia a visita da viatura multimédia do Roadshow Coimbra Região Digital, equipada com oito computadores portáteis ligados em rede, na qual os visitantes poderam ter um contacto mais directo com a utilização da internet e com o projecto apresentado. Refira-se que esta viatura vai percorrendo os dezasseis concelhos abrangidos no projecto, consoante a realização de determinados eventos, prevendo-se que volte a passar em Góis durante o Góis’arte 2008.
Nesta ocasião, o presidente da Câmara Municipal de Góis, José Girão Vitorino, frisou a importância deste projecto para o concelho e para todos os munícipes, que passam agora a ter acesso à internet gratuita na principal praça do concelho. “Não só os cidadão do concelho mas toda a gente pode aceder à internet neste local”, reforçou, alegando que este projecto é uma “mais valia”, não só para o concelho de Góis mas para todo o distrito.
Por sua vez, Horácio Pina Prata reforçou a importância das novas tecnologias para combater as assimetrias regionais, tendo destacado também o breve lançamento dos novos portais do projecto Coimbra Região Digital, dedicados às áreas do Turismo, Empresarial, Logística e Regional. Para o dirigente do Conselho de Administração da ACRD, este espaço vem permitir às pessoas “aceder ao mundo por via da banda larga”, recordando que já foram inaugurados alguns pontos municipais, nomeadamente em Montemor-o-Velho e na Mealhada, seguindo-se a Góis, a Figueira da Foz, Condeixa e Cantanhede.
Realçando a parceria existente com “os parceiros estratégicos” da Microsoft, HP e PT, Horácio Pina Prata referiu que com esta rede de banda larga pretende-se também “fazer sentir ao Governo e às entidades oficiais que tanto deve ter direito à banda larga Lisboa e Porto como Góis, Pampilhosa da Serra, e outros sítios deste país”. Segundo o presidente do Conselho de Administração da ACRD, o objectivo primordial é “cortarmos as assimetrias regionais que ainda existem”, anunciado que, embora numa primeira fase estejam previstos 22 postos de banda larga, “já estamos a preparar que no futuro esta região tenha 60 e tal postos municipais”.
No final da sua intervenção, o presidente do Conselho de Administração da ACRD apelou também às escolas presentes para que adiram ao Concurso de Ideias que está a decorrer, organizado pela Associação, em parceria com a Direcção Geral de Educação, sobre a temática da Região Criativa da Sociedade de Informação e Conhecimento, com atribuição de prémios às escolas e aos próprios alunos. Horácio Pina Prata convidou ainda a população de Góis a participar na Lan Party Coimbra Digital, que se realizará de 29 de Maio a 1 de Junho, em Coimbra, no Pavilhão da Portugal Telecom, uma “festa regional” e “uma iniciativa inovadora” que tem o intuito de “fazer sentir às entidades oficiais que cada vez mais é necessário dotar as escolas, entidades associativas e câmaras de ferramentas para a sociedade de informação e conhecimento”. “Este QREN tem de ter uma cotação específica porque esta é a aposta para o futuro”, finalizou.
Refira-se que a Coimbra Região Digital vai promover o acesso universal à internet através de uma rede de 22 postos municipais de banda larga [hot spots] e vai instalá-los em espaços públicos de cada um dos 16 concelhos abrangidos no projecto, tais como Arganil, Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Góis, Lousã, Mealhada, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Penacova, Penela, Soure e Vila Nova de Poiares. A Associação Coimbra Região Digital é constituída por Câmaras Municipais, entidades do Sistema Científico e Tecnológico Nacional, do Sistema de Ensino Superior e Politécnico, Associações Empresariais, Associações Tecnológicas e de Juventude, bem como empresas e pessoas de renome no âmbito da Sociedade de Informação. De forma a combater a info-exclusão, a associação estabeleceu vários sub-projectos, nos quais se incluem os pontos municipais de banda larga que são instalados “em locais de grande visibilidade e de fácil e frequente acesso pelos cidadãos e com horários alargados de abertura ao público”.
in www.rcarganil.com

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PRECISAM-SE FUNCIONÁRIOS PARA PESQUISA SOBRE ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS EM GÓIS

As alterações climáticas e a protecção ambiental tornaram-se questões essenciais para Governos, pequenas e grandes empresas, tendo esta indústria crescido 57% em 2007. A empresa líder mundial na área do desenvolvimento de standards pelos quais os Governos e a Indústria medem os seus programas de redução de emissões de carbono é a Probus Sigma Lda, (PSL). A Probus é também proeminente no desenvolvimento de programas de formação profissional em carbono destinados a Governos, bancos e instituições financeiras.

Empregando vários peritos em alterações climáticas nos mais diversos centros de pesquisa Internacionais, a Probus desenvolveu, em simultâneo, um programa de formação profissional ambiental através dos seus projectos de apoio à comunidade local, a funcionar em Góis há mais de dois anos. Com o apoio do Movimento Cidadãos por Góis, a iniciativa de desenvolvimento de carreiras profissionais da Probus recebeu ampla cobertura mediática, quer em Portugal, quer a nível Internacional.

Com o intuito de responder ao crescimento substancial de contratos de pesquisa e desenvolvimento assinados pela Probus Sigma, a empresa necessita de empregar e treinar vários jovens licenciados, fluentes em inglês (indispensável) e de preferência com uma licenciatura em Ciências. Com o objectivo de maximizar oportunidades para a população local, a PSL poderá também considerar fornecer formação a jovens não-licenciados com vocação para pesquisa e análises analíticas.

Os candidatos devem ter disponibilidade para viajar para fora de Portugal numa base regular.

A remuneração será de acordo com as habilitações e nível técnico demonstrados.


Os interessados deverão contactar:

Tiago Custódio
Fixo: 235778020;
Móvel: 915080324;
e-mail: tc@probus-sigma.eu.

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Falou-se de Sousa Mendes na Feira do Livro de Góis

Na passada sexta-feira, 23-Maio-2008, a XIIª Feira do Livro de Góis na Região Centro, dedicada ao 'Património Cultural', incluiu no dia Palestra sobre o cônsul Aristides Sousa Mendes, por Dr. António Sousa Mendes e Major Álvaro de Sousa Mendes, membros do Conselho de Administração da Fundação Aristides de Sousa Mendes. O evento ocorreu no âmbito da área projecto do 9ºA, sobre “Os direitos humanos”, da responsabilidade da professor Dr.ª Teresa Pedro e contou com a presença da Dª Cidália Figueiredo da Amnistia Internacional.
in http://amigosdesousamendes.blogspot.com

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domingo, 25 de maio de 2008

Santa Maria Maior

Fotografia de JRC

Todas as Nossas Senhoras
são grandes por natureza,
todas sendo encantadoras,
todas de extrema beleza.


Há-as de vários tamanhos,
conforme o sítio ou lugar,
uma têm olhos castanhos,
outras azuis cor do mar.


Bonitas são todas elas,
todas são lindas e belas
pois são a Mãe de Senhor.


Em todas há santidade,
mas a de Góis, na verdade,
é de todas… a Maior!

João de Castro Nunes

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Góis - 1.ª Feira de Formação e Emprego

No próximo dia 28 de Maio irá realizar-se no âmbito do projecto "Escolhas de Futuro", a 1.ª Feira de Formação e Emprego, a qual decorrerá no Largo Francisco Inácio Dias Nogueira (Largo do Pombal) em Góis.
Os candidatos que visitarem esta Feira de Emprego terão a oportunidade de aceder a vários cursos de formação de diversas Escolas. A Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra, o Centro de Emprego de Arganil, o Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Poiares, a Escola Secundária de Arganil, a Escola Secundária de Figueiró dos Vinhos, a Escola Secundária da Lousã, a Escola Profissional da Lousã, a EPTOLIVA, bem como a Escola Tecnológica e Profissional da Zona do Pinhal e a Fundação para a Divulgação das Tecnologias de Informação, contam-se entre os organismos associados.
Faz parte integrante do Programa um conjunto de acções direccionadas para a formação e respectivas saídas profissionais, técnicas de procura de emprego, orientação profissional, entre outros.

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Vila Nova do Ceira: O sector apícola esteve em debate

Promovido pela Cooperativa Silvo Agro-Pecuária, realizou-se na passada sexta-feira, 16, na sua sede, um workshop de apicultura, que contou com a presença de diversos especialistas da área apícola. Este encontro visou informar os interessados dos programas existentes para apoiar a actividade, bem como dos apoios à formação profissional.
Deu início à sessão, Helena Pedruco, representante da Câmara Municipal de Góis, que frisou a satisfação da autarquia pela realização da iniciativa, referindo que esta se traduz num “contributo ao incentivo da apicultura do concelho”. Sendo o município, a entidade promotora do mel com DOP, mel Serra da Lousã, a responsável lembrou que anualmente, no dia 1 de Novembro, o município “disponibiliza um pavilhão para a venda, divulgação e incentivo ao consumo do mel e demais aproveitamentos da exploração apícola onde são promovidos”, premiando as melhores apresentações do produto, assim como toda a doçaria confeccio­nada à base do mel e frutos secos.

"Os apicultores devem associar-se, há já estruturas criadas para isso e devem ser aproveitadas" (representante da DRA do Centro)

Por sua vez, o engenheiro Ulisses, em representação da DRA do Centro (Direcção Regional de Agricultura), recordou a existência remota da utilização do mel e benefícios. "Há cerca de 5000 mil anos A.C. já se utilizava o mel", disse, salientando a importância dos produtos advindos da colmeia, tais como "o mel, o pólen, a geleia real" e até do próprio veneno que, tal como disse, "pode ser utilizado como medicamento". Para além dos produtos que resultam da própria actividade apícola, o engenheiro sublinhou a importância da apicultura quer ao nível da agricultura quer ao nível da agricultura, quer ao nível da silvicultura "pela sua própria polinização".
A apicultura que para muitos é encarada como um hobbie, também para outros é uma actividade profissional, onde daí retiram a sua subsistência e riqueza. O especialista falou que quer para uns quer para os outros, ambos devem estar conscientes das regras fixadas em legislação própria, observando "as condições higiénico-sanitárias, quer ao nível do apiário, quer ao nível das salas de extracção". "Há determinadas formalidades que não podem ser esquecidas", alvitrou o responsável, alertando os apicultores para a questão dos "registos obrigatórios, da apresentação anual da declaração de existências", lembrando a aproximação do mês de Junho, período obrigatório para a declaração de existências.
Segundo o responsável da DRA do Centro, o Estado através dos programas que tem encara a apicultura como uma "actividade muito importante", referiu, informando que existe um programa sanitário e um programa apícola nacional. O primeiro mais voltado para a parte da sanidade, e o apico-nacional numa perspectiva da melhoria das condições de produção e comercialização dos produtos ligados à apicultura. Finalizando a sua intervenção, destacou a importância do "associativismo agrícola", reforçando que só unidos é que os apicultores poderão pensar na apicultura como uma actividade económica e em termos de mercado. "Os apicultores devem associar-se, há já estruturas criadas para isso e devem ser aproveitadas", concluiu.



As "cooperativas não podem trabalhar individualmente, têm que começar a dar as mãos" (presidente da Fenafloresta)

Também Francisco Vasconcelos, presidente da Fenafloresta - Federação Nacional das Cooperativas de Produtores Florestais, reconheceu a grande importância da actividade apícola, referindo que hoje se discute muito o sector cooperativo. "diz-se que o modelo cooperativo tem que ser alterado", que comparou "se pensarmos o que é uma colmeia e o trabalho das abelhas", talvez nesta arte "consigamos ir beber muita informação aquilo que pretendemos para o sector cooperativo". Não sendo apicultor, mas proprietário de uma exploração agrícola, Francisco Vasconcelos sublinhou o papel das abelhas no processo da polinização "as abelhas são um grande instrumento para fazer a polinização".
Da parte da Fenafloresta, o responsável tem em elaboração um projecto que é a criação de um produto único, "um produto cooperativo", uma vez que entendem que as "cooperativas não podem trabalhar individualmente, têm que começar a dar as mãos".

A Cooperativa Silvo-Agro-Pecuária de Vila Nova do Ceira pretende fomentar o mel como "um produto endógeno de elevado potencial"

Já António Dias, presidente da direcção da Cooperativa Silvo Agro-Pecuária de Vila Nova do Ceira, expôs os objectivos que levaram a associação a organizar a sessão. António Dias lembrou que a Cooperativa que dirige é proprietária de um lagar de azeite, anunciando que neste momento está em condições para poder laborar de acordo com as normas comunitárias, referindo "gostaríamos de rentabilizar as instalações e infra-estruturas do lagar, dando-lhe utilização durante a época em que não está activo" na laboração do azeite.
Outro objectivo da administração da Cooperativa é tentar a curto-médio prazo aumentar a receita, visando a sustentabilidade de um funcionário para esse lagar e para a melaria, licenciar uma sala de extracção ou seja uma melaria colectiva, disponibilizando um número de controlo veterinário. Este número de controlo veterinário, de acordo com o presidente da Cooperativa será utilizado por todos os apicultores que "realizem a extracção do mel nas nossas instalações" o que lhes permitirá comercializar o produto. Outra aspiração pretendida é a realização de cursos de formação profissional de acordo com as necessidades dos apicultores, munindo-os do contacto com métodos inovadores, promovendo e incentivando assim "a instalação de novos apicultores". E por último, a Cooperativa Silvo-Agro-Pecuária pretende fomentar o mel "um produto endógeno de elevado potencial" explorando e valorizando o vasto potencial da região na área apícola.
O workshop contou com a participação de vários especialistas na matéria, dos quais se destacam, Sara Pereira, assessora da direcção da Fenafloresta, que focou a sua intervenção em duas situações essenciais, explanou sobre os apoios comunitários para a fileira apícola e medidas de apoio florestal.
Por sua vez, Cláudia Mendes, coordenadora pedagógica da Confagri, dirigiu a sua intervenção para as questões relacionadas com a qualificação profissional da área da apicultura, respectivos instrumentos de apoio à formação profissional e apresentou os principais resultados obtidos com a formação profissional desenvolvida pela Confagri.
A sessão prolongou-se pela tarde com as intervenções do apicultor, Domingos Alves, com o tema "Apicultura: Perspectivas para o Futuro" e com a participação de um investigador da Universidade de Aveiro, António Queiroz, que abordou o assunto "Conservação e Valorização do Mundo Rural como Factor de Desenvolvimento Sustentável", seguindo-se um debate participado, encerrando os trabalhos com uma prova melífera por todos os intervenientes.
Susana Duarte
in A Comarca de Arganil, de 22/05/2008

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Jovem goiense editou o seu primeiro livro


Foi na passada quarta-feira 14, no auditório da Biblioteca Municipal de Góis, que Tânia Neves, na presença de muitos familiares, autarcas e amigos, lançou o seu primeiro livro que aborda os direitos e deveres dos pais e mães, subordinado ao tema “Maternidade e Paternidade – regime legal e aplicação prática”.
Natural de Góis, formada em Direito na Universidade de Coimbra e com uma pós-graduação em Direito do Ordenamento do Urbanismo e do Ambiente, Tânia Neves, com apenas 26 anos, vê agora realizado um “sonho antigo”, o qual dedicou sobretudo aos pais, aos avós, namorado e irmão, bem como aos seus “amigos de vida”. A concretização deste projecto surgiu de um convite levado a efeito pela editora Verlag Dashofer, oportunidade que a jovem agarrou desde logo, e pretende ser um “instrumento de consulta permanente para esclarecer duvidas” que vão surgindo diariamente na vida de “mães, pais, avós e entidades patronais”, uma obra que já se encontra à venda, na dita editora.

"O rigor, a prudência e a sensibilidade"

Na sessão de apresentação do livro, que esteve a cargo do José Joaquim Silva, economista e responsável pela escrita do prefácio, começou por destacar o vasto curriculum da autora, assim como referiu alguns traços particulares da sua personalidade, nomeadamente "o rigor, a prudência e a sensibilidade", características que estão bem expressas na redacção e na elaboração dos textos. Dos requisitos da personalidade evidenciados, o economista realçou a sensibilidade da autora, dado que o próprio tema do livro está ligado a valores como "a família, apela aos valores humanos". Além destas características, segundo José Silva, a advogada apresenta também um carácter "multifacetado", que se expressa bem nas actividades que desenvolve paralelamente à actividade profissional, dedicando-se a várias áreas distintas, como a escrita, fotografia, dança, pintura e leitura. A materialização do livro, tal como lembrou José Silva, é "uma das suas aspirações há longa data", deixando o seu louvor à autora pela "dedicação, empenho e cuidado que pôs na elaboração deste trabalho".
Quanto ao conteúdo do livro propriamente dito, o responsável falou tratar-se de um trabalho direccionado para o público em geral, uma vez que está escrito numa "linguagem fluída e clara com exemplos práticos esclarecedores", que se "complementam e ajudam a perceber o conteúdo". Após a sua leitura, o autor do prefácio da obra, disse ser perceptível o carácter "completo do livro", no qual a autora tem a preocupação de iniciá-lo com "um enquadramento mais geral" partindo posteriormente para casos concretos. Deste modo, acrescentou ser um livro com uma componente prática, retratando "exemplos práticos bastante esclarecedores" e tendo na sua parte final um indíce de minutas, com o mapa de direitos e deveres dos trabalhadores que poderá ser utilizado num "sem número de situações", tornando-se "numa ajuda preciosa" à disposição das entidades empregadoras, bem como pais e mães trabalhadores por conta de outrém, funcionários da administração pública, entre outros. "No fundo é um livro para todos os cidadãos", sintetiza José Joaquim, a ser utilizado no esclarecimento de dúvidas sobre o tema, em cada situação concreta "à luz do direito e de uma forma simples e directa".
Por sua vez, a autora do livro, Tânia Neves, começou por referir que a criação do livro, se traduz na "realização de um sonho" pelo qual aspirava desde muito "pequenina" manifestando-se "extremamente feliz" pela sua concretização.

Uma obra especialmente dedicada a seus pais

Emocionada, Tânia Neves dedicou em especial a obra aos pais, Armindo Neves e Isabel Palácio, aos quais disse dever o seu "dom" da maternidade é a eles que "eu devo a minha existência", estendendo a dedicatória aos três avós presentes, namorado, irmão e amigos.
"Este livro é uma obra modesta", disse, referindo que não pretende qualquer "tipo de protagonismo com ela. Escrevi para vos servir", continuou, recordando a forma "clara e simples" que procurou de apresentar e explicar a lei e acrescentando que, quando escrevia o livro colocava-se no papel de cada um de vós, exemplificando "como uma mãe que precisa de tirar a licença de maternidade e não sabe, como um pai e não sabe como proceder", no fundo foi para "estas pessoas e para as mais diversas eventualidades que o livro foca, que o escrevi".
Tânia Neves, que exerce actualmente advocacia em Coimbra e Góis, finalizou a sua intervenção referindo ser este o seu "gesto de carinho e gratidão" para os presentes e agradecendo a todos quantos colaboraram na realização do projecto.
Encerrando a sessão, a vice-presidente da Câmara Municipal de Góis, Helena Moniz, falou em nome do concelho, revelando "Góis está orgulhoso de ter entre as suas gentes uma jovem que já tem este vasto currículo e uma obra publicada", disse, almejando que "mais se seguirão". Agradecendo a Tânia Neves por ter escolhido o espaço para a apresentação pública do seu livro, assim como pela oferta de uma obra para a Biblioteca Municipal, a vereadora terminou a intervenção desejando-lhes as maiores felicidades profissionais e pessoais, ao longo da vida.
Susana Duarte
in A Comarca de Arganil, de 22/05/2008

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sábado, 24 de maio de 2008

Cabreira by Francisco Viegas


Fotografias de Francisco Viegas

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"Ser Velho é Ser Rei"

Para assinalar o Dia Internacional da Família, que se celebra a 15 de Maio, a Câmara Municipal e a Santa Casa da Misericórdia de Góis, no âmbito do Projecto Progredir em Igualdade e Cidadania, realizaram na passada quinta-feira, no Centro Cívico e Cultural de Góis, um conjunto de actividades.
A iniciativa teve início com uma pequena sessão de abertura, que serviu para contextualizar o dia, seguida da actuação da tocata do Rancho da Pampilhosa da Serra, finalizando com um lanche convívio.
Participaram no evento cerca de 80 idosos, oriundos de várias instituições do concelho, das quais, Santa Casa da Misericórdia de Góis, Lar de Vila Nova do Ceira, Centro de Dia da Cabreira e Corterredor, Centro Social Rocha Barros, Centro Paroquial de Solidariedade Social da Freguesia de Alvares e da comunidade em geral.
Este ano, entendeu a organização abordar a família numa "perspectiva mais alargada" uma vez que se compreendeu que o conceito de Família não pode ser "reduzido apenas aos laços familiares" mas também à rede social que nos envolve a todos, sejam "amigos, vizinhos, ou idosos" que partilham "vivenças nas instituições" ou sejam até mesmo aqueles que "diariamente lhe proporcionam as suas necessidades básicas".


A sessão começou com a leitura de um poema intitulado "Ser Velho é Ser Rei" e contou com a presença de Valentim Rosas, da direcção da Misericórdia, Helena Sanches, representante da Conferência Vicentina e parceira do projecto, Sónia Conde, técnica do Projecto, Liliana Nunes, assistente social do Centro Paroquial de Alvares e Sandra David, directora técnica da Santa Casa da Misericórdia de Góis.
De forma a contextualizar o dia, Sónia Conde informou que nos princípios do século XIX, a família era considerada a "célula principal da sociedade", em que todos os elementos viviam "perto uns dos outros" e onde o pai era o "chefe", cabendo-lhe a missão de trabalhar para o sustento do seio familiar. Porém, com a revolução industrial as mulheres "começaram a trabalhar nas fábricas localizadas nos grandes centros urbanos", lembrou a responsável, e este facto causou o desmembramento da família. Uma vez que era necessário procurar estruturas, com vista a acolher as crianças, alterou-se o "conceito de família" que foi sofrendo gradualmente alterações, até aos nossos dias. Deste modo, Sónia Conde referiu entender a família como um conjunto "cada vez mais alargado" onde devem ser incluídos aqueles com quem "convivemos diariamente" através da partilha dos mesmos interesses.
À semelhança de anos anteriores e do que acontece no resto do mundo, a oradora falou que Góis quis assinalar mais uma vez esta data.
Dirigindo-se aos presentes, a técnica do Projecto desejou que "os valores, o afecto e a partilha" fossem uma constante nas vidas de todos.
A festa prosseguiu pela tarde fora, sempre conduzida com alegria e boa disposição ao som da tocata, e muitos foram os idosos que não resistiram a desentorpecer as pernas com um sempre salutar pé de dança.
Susana Duarte
in A Comarca de Arganil, de 22/05/2008

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Amanhã, na Feira do Livro

25 DE MAIO (Domingo)


10:30 – Abertura da Feira

12:30 / 14:30 – Encerrado para almoço

17:00 – Apresentação do Livro “Inconfidências e diário de bolso” - Eng. José Pais

18:00 – Encerramento da Feira

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Em Góis te vejo em tudo

Em Góis, que foi teu berço, junto ao Ceira,
vejo o teu nome escrito em toda a parte
desde que eu comecei a namorar-te
e nunca mais saí da tua beira.


Vejo-o no peitoril abençoado
da janela que deita para a frente
da casa onde moravas e que a gente
gastou de horas sem fim lá ter passado.


Vejo-o no Cerejal onde o gravei
em cada tronco de árvore no centro
de um coração, de forma a caber dentro.


Vejo-o na capelinha em que casei
em pleno inverno, a meio de Dezembro,
numa manhã de sol, se bem me lembro!

João de Castro Nunes

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sexta-feira, 23 de maio de 2008

Góis


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Feira do Livro em Góis sob o signo “Património Cultural” até domingo

Numa organização da Câmara Municipal de Góis, começou na quarta-feira no Largo Francisco Inácio Dias Nogueira – Largo do Pombal, em Góis, a 12ª edição da Feira do Livro de Góis, este ano sob o signo do “Património Cultural”, iniciativa que se prolonga até ao próximo domingo, e que inclui a apresentação de livros, a inauguração de uma exposição de fotografia, uma palestra e animação musical. Durante a inauguração da feira, na qual estiveram presentes o presidente do Conselho Executivo do Agrupamento de Escolas de Góis, a escritora Lisete Matos e o escritor Paulo Ramalho, entre outros, a vice-presidente da Câmara Municipal de Góis, Helena Moniz, explicou que o objectivo desta iniciativa é “promover o encontro entre leitores e livros, de forma dinâmica, atractiva e interactiva”.
De acordo com a vice-presidente da autarquia goiense, este evento “preenche já um espaço muito importante no nosso calendário”. “As feiras foram desde sempre espaços privilegiados de encontro, partilha e alegria”, enalteceu, considerando esta feira a “Festa do Livro e da Leitura”. O programa integra a realização de ateliers direccionados à participação “quer dos mais jovens, quer dos menos jovens”, assim como a divulgação das obras “daqueles que sendo naturais ou ligados ao concelho de Góis merecem o nosso reconhecimento”, frisou.
“Elaborámos um programa diversificado que esperamos que seja do vosso agrado”, referiu Helena Moniz, enaltecendo a apresentação dos livros “Dos objectos para as pessoas”, de Lisete Matos, e “Inconfidências e diário de bolso”, da autoria de José Pais, bem como a palestra sobre o cônsul Aristides Sousa Mendes, “essa figura impar da nossa sociedade, exemplo de generosidade, solidariedade e altruísmo”. Nesta ocasião, a autarca defendeu que é necessário estimular o gosto pelos livros, “património cultural que nesta era das novas tecnologias urge preservar”, assegurando que a autarquia “estará sempre atenta e será sempre promotora de cultura”.
Já o presidente do Conselho Executivo do Agrupamento de Escolas do concelho de Góis, entidade que também colabora com esta iniciativa, à semelhança da ADIBER, Projecto Escolhas de Futuro, Fundação para a Divulgação das Tecnologias de Informação e AERG, apelou para que esta feira do livro seja “uma forma de homenagem aos escritores de Góis”, advogando que esta iniciativa contribui para que “a cultura do nosso concelho venha a melhorar”. “A escola fez um grande investimento na sua biblioteca escolar”, contou José Albuquerque, revelando que neste momento “está a adquirir mais material”, e lançando o desafio à Câmara Municipal para que seja assinado um protocolo de forma a permitir que a escola se insira no Plano Nacional de Leitura.
Refira-se que após a inauguração da feira do livro decorreu a apresentação do livro “Dos objectos para as pessoas”, de Lisete Matos, e a inauguração e visita da exposição de fotografia com o mesmo título, e da mesma autora, tendo sido Paulo Ramalho, autor do prefácio, o responsável por fazer a apresentação da obra. “É um livro fundamental para se compreender melhor a Serra do Açor”, referiu, acrescentando que é “uma memória feliz da serra, pela forma como as fotos estão dispostas e articuladas”.
No uso da palavra, a autora do livro contou que o protagonista da sua obra, Jaime Almeida, representa “a sabedoria, ousadia e tenacidade das gentes da serra”, esclarecendo que o principal objectivo com esta obra foi “dar visibilidade e chamar a atenção para a riqueza do património cultural que se encontra disperso por toda a parte”. “O segundo objectivo foi contribuir para a afirmação identitária e registo da memória colectiva”, acrescentou Lisete Matos, esclarecendo que “os objectos mais humildes também fazem parte da história”. “O que este livro refere são fragmentos de uma realidade social tão complexa quanto o Homem e a sua vida”, concluiu.
Felicitando Lisete Matos por “transpor para a escrita o fruto da sua profunda análise e reflexão acerca do mundo que nos rodeia e da evolução”, a vice-presidente da Câmara Municipal de Góis realçou que “Dos objectos para as pessoas” é uma obra que “pode ser vista numa perspectiva etnográfica e sociológica”, na qual são descritos objectos como a roca, o cântaro ou a rodilha, e “todos têm a sua história”. “As páginas deste livro são um registo importante para a posteridade e para as gerações futuras”, advogou Helena Moniz, acrescentando que “o Homem deve ser conhecedor das suas raízes”.
Tendo em conta o programa agendado, para além do lançamento deste livro, durante a tarde de quarta-feira teve lugar a oficina de informática “Encontro Cresce Connosco” e a hora do conto, a partir das 15h. Ontem, a feira reabriu pelas 10h30 e à tarde, pelas 18h, actuou a Banda Filarmónica de Góis. O programa prossegue hoje com a hora do conto de manhã, e uma palestra, pelas 11h, sobre o cônsul Aristides Sousa Mendes, pelos netos António Sousa Mendes e Álvaro de Sousa Mendes, no âmbito da área projecto do 9º A, sobre “Os direitos humanos”. Após a oficina de informática “Encontro Cresce Connosco”, a partir das 14h30, haverá animação da leitura e promoção dos livros pela educadora Helena Cristina Sanches de Jesus. Amanhã, a feira está aberta ao público entre as 10h30 e as 18h, e no domingo, último dia desta iniciativa, decorrerá, pelas 17h, a apresentação do livro “Inconfidências e diário de bolso”, de José Pais, encerrando a feira às 18h.
in www.rcarganil.com

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Roda Cimeira de novo em festa

Há 80 anos, que um grupo de Rodacimeirenses fundou a Sociedade de Melhoramentos de Roda Cimeira, a primeira colectividade do Concelho de Góis fundada a 1 de Novembro de 1928.
Tendo esta Direcção agora tomado posse, convicta que deve festejar estes 80 anos de Regionalismo, duma forma digna, elaboramos um programa de abertura para comemorar esta efeméride.
Vamos dar início às comemorações com um encontro de convívio na Casa do Concelho de Góis, Rua de Santa Marta n.º 47-r/c Dto em Lisboa no dia 31 de Maio de 2008, com o seguinte programa: 18 horas, início das Comemorações; 19h, lanche/jantar; 20.30, variedades e Baile com surpresas, 1h, encerramento.
Para melhorar a organização do lanche solicitamos a sua inscrição até ao dia 29 de Maio.
As inscrições podem ser feitas para: Jaime do Carmo / Rui Ferreira - 214 106 584 Teresa Loureiro - 963 351 217. O preço é de 5 Euros.
Oportunamente informamos o programa das comemorações dos 80 anos da S. M. R. C. 2008/2009.
Contamos com a vossa presença e traga um amigo. Não faltes a este momento especial da Colectividade.
A Direcção
in Jornal de Arganil, de 22/05/2008

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Ponte do Colmeal

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1.º Aniversário do Grupo de Escoteiros de Góis

Para assinalar o seu primeiro aniversário, O Grupo de Escoteiros N.º 74 de Góis irá levar a efeito no dia 24 de Maio, pelas 21,15 horas, um Sarau, na sede da Associação Educativa e Recreativa de Góis, com o seguinte programa:

21,15h – Hino do Grupo 74 de Góis e apresentação de todos os elementos
21,20h – Discurso de Boas Vindas
21,30h – TV Rural com Notícias Fresquinhas
21,40h – Apresentação da Alcateia (Os meninos mais pequeninos)
22,00h – TV Rural com Notícias Fresquinhas
22,10h – Apresentação da Tribo Escoteira
22,30h – TV Rural com Notícias Fresquinhas
22,40h – Apresentação da Tribo Exploradora
23,00h – TV Rural com Notícias Fresquinhas
23,10h – Apresentação da Chefia
23,30h – Canção do Grupo 74
Em palco, haverá ainda a simulação de uma fogueira, em torno da qual irão decorrer todas as cenas.

O Grupo de Escoteiros convida toda a população para participar nas comemorações do seu 1º aniversário.

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Amanhã, na Feira do Livro

24 DE MAIO (Sábado)


10:30 – Abertura da Feira

12:30 / 14:30 – Encerrado para almoço

18:00 – Encerramento da Feira

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Peregrinação a Lourdes e visita turística a Andorra e Madrid

No âmbito de Projecto Progredir em Igualdade e Cidadania, projecto de cariz social promovido pela Câmara Municipal e pela Santa Casa da Misericórdia de Góis, decorreu de 1 a 4, uma peregrinação a Nossa Senhora de Lourdes situada nos Pirenéus Franceses, um dos mais importantes centros de peregrinação mariana da Europa.
Para além da vertente turística através da passagem pelos Pirenéus, com visita a Andorra, local de rara beleza e de grande afluência comercial.
No último dia, foi possível passear pela cidade de Madrid e pelos principais monumentos, edifícios e recantos mais típicos, onde confluem diversas épocas históricas, com especial destaque para a Praça do Oriente, Puerta del Sol, Estação de Atocha, Praça de Sibeles, Gran Via, Estádio Santiago Barnabeu, entre outros.
Esta viagem contou com a participação de 50 pessoas entre idosos que frequentam os equipamentos sociais do concelho e comunidade em geral, que durante quatro dias desfrutaram desta agradável iniciativa.
in A Comarca de Arganil, de 22/05/2008

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quinta-feira, 22 de maio de 2008

Solidariedade

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O fio de ouro que corre na Cabreira

Entre o cenário maravilhoso que a rodeia e o rio que a percorre, a Cabreira guarda um pequeno tesouro. O lagar de varas, outrora fundamental na aldeia, é hoje visitado por centenas de turistas, que aprendem como se fazia o azeite antigamente.

O caminho para lá chegar não é fácil. Cansa-se o automóvel de subir pelos trilhos da Serra da Lousã e cansa-se o homem de fazer todas a curvas de uma estrada que o alcatrão roubou ao verde da montanha. Mas o cenário à chegada compensa cada metro de esforço.
Na Cabreira, o tempo parece ter parado. As águas do rio Ceira correm livres, límpidas e geladas por debaixo da velha ponte. As casas, os campos, as gentes são iguais a qualquer outra aldeia do concelho de Góis.
Mas a Cabreira guarda uma riqueza singular, única no país. É lá que existe o único lagar de varas que ainda funciona em Portugal, inalterado há 130 anos.
A sua origem perde-se no tempo. O primeiro registo que há é da sua venda em hasta pública, no dia 2 de Março de 1876. Mas o lagar já havia sido construído antes, pelo povo, que o entregou à gestão paroquial. Noutros tempos, já foi personagem central da vida na aldeia. Hoje, só é utilizado pelos participantes da Rota do Azeite, promovida pela empresa Transerrano.
Algumas das últimas pessoas a visitar o lagar vieram de Oeiras. Paulo Silva, da Transerrano, explica que, quando começou a Rota do Azeite, "não foi fácil" para as pessoas da terra entender a atenção dada àquele espaço: "as pessoas não entendiam que podia haver gente de fora que quisessem ver uma coisa a que eles já não ligam".
Mas a ideia pegou e, desde 2002, uma média de "400 a 500 pessoas por ano" visitam o lagar da Cabreira. Aí, podem ver como se fazia o azeite há 130 anos atrás.

Muito trabalho para pouco líquido

O processo é moroso. São cerca de sete horas desde que as azeitonas são postas no pio (local onde são moídas) até se transformarem em azeite. O primeiro passo é a moagem. Vítor, o "moço" do lagar, controla a abertura da comporta que deixa passar a água. Quando ela está aberta, a força do rio faz mover a roda de ferro que, por sua vez, faz rodar as galgas: duas mós dispostas na vertical. Cada moagem leva, em média, cerca de 270 quilogramas de azeitona. O resultado são, aproximadamente, 27 litros de azeite.
Já com a azeitona moída, a massa é transportada para a parte superior do lagar. O senhor Luciano é o "mestre". É ele quem mete a massa nas ceiras, que vai empilhando. Já com a ajuda do "moço", coloca a dufa (peça de madeira circular) e os malhais (barrotes de madeira) em cima das ceiras.
Está na hora de descer a vara. No lagar da Cabreira existem duas. Dois enormes troncos, um de sobreiro, outro de carvalho. Vítor, com a ajuda de outro homem, faz rodar o fuso, descendo a vara.
A primeira tentativa corre mal. As ceiras não estavam bem empilhadas e começam a cair para o lado. Trabalho redobrado. A vara tem que voltar a subir, as ceiras têm de voltar a ser colocadas umas em cima das outras, assim como a dufa e os malhais. Os corpos já estão suados e ainda falta muito para haver azeite.
Os homens voltam a descer e fazem baixar a vara. Desta vez tudo corre bem. O grande tronco desce e prensa a ceiras. Na tarefa - tudo no lagar tem um nome, a tarefa é o sítio onde fica depositado o azeite - começa a cair o azeite mais puro (virgem), que ainda não esteve em contacto com a água.
A vara torna a subir. Mais umas voltas ao fuso para Vítor. Agora é altura de caldear massa, com água a ferver. Neste momento, água e azeite estão misturados na tarefa. É preciso esperar cerca de duas horas para que os dois líquidos se separem. O azeite, mais leve, fica em cima. A água em baixo.

A mestria

É aqui que entra em acção a sabedoria do "mestre". Para Luciano, esta é parte de "maior responsabilidade". No fundo da tarefa, há um buraco por onde sai a água. Luciano tem saber onde está a água e onde está o azeite. Para isso conta apenas com a ajuda de uma vareta, feita de pau de oliveira. "Com prática, não custa nada", diz. Mas a verdade é que é preciso uma sensibilidade especial - quase um dom - para definir qual é o momento em que se fecha o buraco da tarefa, para não deixar sair o azeite, uma vez que tudo é feito "às escuras".
Com 58 anos, Luciano Martins trabalha no lagar da Cabreira há sete. E nem foi difícil aprender. "Estive cá três dias", conta. Menos fácil parece ser encontrar um sucessor. Vítor já está no lugar "há muito tempo" mas ainda não conseguiu apanhar o jeito.
Se, antigamente, houve anos em que o lagar chegou a funcionar 15 dias seguidos, agora o movimento é muito menor. Este ano, trabalhou apenas cinco vezes, e todas no âmbito da Rota do Azeite. "Isto dá muito trabalho e as pessoas preferem pagar e ir para lagares industriais", explica Luciano.
Mas o lagar lá está, teimando em receber atenção e continuando a fazer aquilo para que foi construído: azeite. E do melhor e mais puro que existe.


Construído pelo povo

O lagar foi construído pelo povo, que o entregou à gestão paroquial, mais concretamente ao Santíssimo Sacramento da freguesia do Cadafaz, que o vendeu em hasta pública no dia 2 de Março de 1876, juntamente com outros bens. Estes foram adquiridos por José Francisco Ribeiro Martins, pela quantia de 472.100 réis, que, seis anos depois, os doou ao povo da freguesia do Cadafaz.


Há cerca de 50 anos, houve um dilúvio que destruiu todo o lagar. O actual lagar foi depois reconstruído nas ruínas do anterior, tendo entrado em abandono mais tarde. O lagar antigo não tinha o pio dentro do edifício. Este estava junto ao rio, entre o moinho e o lagar. Era servido por uma levada de água do rio, entre o moinho e o lagar. Só depois era levado para o lagar para ser prensado.



Era o vinho senhores...

Se hoje o lagar não é praticamente utilizado, alturas houve em que quase não parava. Chegava a funcionar quatro meses seguidos. Ora, o trabalho no lagar é muito duro. E, nessas alturas, os homens trabalhavam sem descansar. Até dormiam - pouco - dentro do lagar. Quem ia fazer o azeite levava, por norma, um farnel, para os trabalhadores do lagar comerem, e vinho, para acompanhar. Cansados e quase sem dormir, o vinho era o combustível que os mantinha acordados. "Bebiam tanto vinho que acabavam por acontecer histórias engraçadas", diz Paulo Silva, lembrando uma situação em que os homens se distraíram uma grande parte do azeite "foi pela tarefa abaixo". Curioso também era o facto de, antigamente, as mulheres não poderem entrar no lagar.


Através da Rota do Azeite, a empresa Transerrano leva os clientes a visitar e participar no processo de fabrico artesanal do azeite no vale do Ceira, desde o processo de apanha da azeitona, transporte, selecção, até à prensagem num lagar de varas movido a água. O programa contém ainda uma tibornada e outras iguarias regionais, uma refeição que era servida num velho lagar de azeite. Há animação com música tradicional, um ponto de venda de artesanato e claro muito azeite.
Vasco Garcia
in Diário As Beiras, de 10/05/2008

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Amanhã, na Feira do Livro

23 DE MAIO (Sexta - feira)


10:00 – Abertura da Feira

10:15 – Hora do Conto

11:00 – Palestra sobre o cônsul Aristides Sousa Mendes, pelos netos Dr. António Sousa Mendes e Major Álvaro de Sousa Mendes, no âmbito da área projecto do 9ºA, sobre “Os direitos humanos”, a responsável docente Dr.ª Teresa Pedro

12:00 - Oficina Cívica “Encontro Cresce Connosco”

14:30 – Animação da Leitura e promoção dos livros pela

Educadora Helena Cristina Sanches de Jesus

18:00 – Encerramento da Feira

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Góis rende-se à magia dos livros

Até domingo, o Largo Francisco Inácio Dias Nogueira, em Góis, enche-se de cultura e animação com a Feira do Livro. A inauguração contou com o lançamento da obra “Dos objectos para as pessoas”, de autoria de Lisete Matos

Segundo Maria Helena Moniz, com a Feira do Livro, este ano dedicada ao tema “Património Cultural” e a decorrer numa tenda implantada no antigo Largo do Pombal, pretende-se «promover o encontro entre leitores e livros, de forma dinâmica e atractiva», dinamizando «diversos ateliers direccionados à participação, quer dos mais jovens quer dos menos jovens». Á semelhança do ano transacto, a aposta continua a ser, de acordo com a vereadora responsável pelo pelouro da Cultura na autarquia, a «divulgação das obras daqueles que, sendo naturais ou ligados ao concelho de Góis, merecem o nosso reconhecimento, pois a sua obra enriquecerá o património cultural da região».
Assim, e tendo em conta esse objectivo, assistiu-se ao lançamento do livro de Lisete de Matos e, no domingo, vai ser apresentada a obra “Inconfidências e diário de bolso”, de José Pais, contando ainda, na sexta-
-feira, com uma palestra sobre o cônsul Aristides Sousa Mendes, um trabalho da responsabilidade da turma A do 9.º ano da Escola Básica 2,3 de Góis. Neste certame os mais pequenos não foram esquecidos, estando preparado um espaço de animação e leitura, a cargo da educadora Helena de Jesus.
A ideia, segundo a vereadora da Cultura, foi elaborar um programa diversificado, «do agrado de todos e que possa motivar uma repetida visita ao certame, encontrando nele motivos interessantes, que possam estimular o gosto pelos livros e pelo património cultural que urge preservar».
Em representação do Agrupamento de Escola de Góis que, juntamente com o Projecto Escolhas do Futuro, a Fundação para Divulgar as Tecnologias de Informação e a Associação Educativa e Recreativa de Góis, são parceiros deste evento, esteve o seu presidente, José Ângelo Albuquerque enfatizou essa parceria. «Quero agradecer à autarquia esta parceria, no sentido de voltar a pôr de pé a feira do livro», regozijando-se por ser também «uma forma de homenagear os escritores da terra, o que é importante para a cultura do nosso concelho». O presidente do conselho executivo do Agrupamento de Escolas lançou ainda um desafio à edilidade, para que seja estabelecido um protocolo de entendimento, de forma a inserir a Escola no Plano Nacional de Leitura.

Homenagem às gentes
da serra

Coube a Paulo Ramalho, antropólogo e escritor de Arganil apresentar a obra “Dos objectos para as pessoas”, que reputou como «um livro fundamental para se compreender melhor a Serra do Açor, devolvendo-lhe memória». O escritor, que prefacia a obra, referiu também que se trata de «uma memória feliz da serra, pela forma como as fotos estão dispostas e articuladas, afastando-se do estereótipo da serra escura, devolvendo-nos a serra com uma dose de ternura».
Por seu lado, a autora, Lisete de Matos, afirmou que o protagonista da obra é o seu pai, Jaime de Almeida, «que representa a sabedoria, a audácia e tenacidade das gentes da serra», contando que os principais objectivos que nortearam o livro foram «dar visibilidade e chamar a atenção para a riqueza do património cultural que se encontra disperso», bem como «contribuir para a afirmação da identidade, o reforço da pertença à serra e para o registo da memória colectiva, que funda os valores de muitos dos naturais e oriundos desta região».
Por último, Helena Moniz referiu que esta obra pode ser vista numa «perspectiva etnográfica e sociológica, relacionando a descrição dos objectos, sejam eles a roca o cântaro ou a pandilha, com os seus utilizadores, quer eles se chamem Ti Albano, Jaime ou Ti Céu», pois, «as pessoas são as almas desses mesmos objectos». Trata-se, no entender da vereadora, de «uma feliz iniciativa da autora, que transpôs para a escrita o fruto da sua profunda análise e reflexão acerca do mundo que nos rodeia e da sua evolução», o que torna as páginas deste livro «um registo importante para a posteridade e para as gerações futuras, pois o homem deve ser conhecedor das suas raízes, orgulhando-se delas».
in Diário de Coimbra, de 22/05/2008

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