sábado, 31 de janeiro de 2009

Exposição

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Regionalismo goiense: do apego à terra e da nostalgia ao fantasma separatista (I)

- A Casa do Concelho de Góis enquanto dispositivo psico-afectivo ou melhorar a vida

1. As minhas palavras inaugurais nesta sessão solene destinam-se a saudar a Câmara Municipal de Góis pela organização desta iniciativa, o que faço na pessoa do seu Presidente, senhor José Girão Vitorino, bem como do Presidente da Assembleia Municipal, Dr. José António Carvalho. Naturalmente que, elegendo estes dois autarcas como primeiros destinatários das minhas saudações, em virtude das altas funções em que pelos eleitores foram investidos, através deles pretendo também incluir todos os representantes autárquicos dos Povos de Góis, aqueles que, no terreno e nos quotidianos, se envolvem e empenham em melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, seja como vereadores ou deputados municipais, seja nas Assembleias de Freguesia, nas qualidades de deputados locais, presidentes ou vogais. Mais do que uma mera e formal expressão de cumprimentos, permitam que este seja ainda um momento afectivo, pelo regresso às origens que permite.
Efectivamente, de cada vez que me formulam convites para vir a Góis, apercebo-me, na imediata aceitação, que os apelos emocionais pesam mais do que as agendas e que há silêncios, ou melhor, palavras convertidas pelo Tempo e pela nostalgia, que falam mais forte, um pouco como a brisa do entardecer: falam, tocam, convocam e provocam. Agradeço, pois, este convite que me endereçaram - e do qual estão atempo de se arrependerem... -, que é muito gratificante e reconfortante.
2. Mas não seria justo restringir esta saudação inicial - talvez iniciática, também - sem me referir a todos quantos, ao longo dos decénios progressos, desde que o Poder Local se instituiu em realidade no Estado de Direito democrático, desempenharam cargos autárquicos, tantas e tantas vezes desprovidos de meios, materiais, técnicos, humanos, apenas imbuídos de uma indomável vontade de vencer e de contribuir para que a vida dos seus concidadãos fosse menos dura e menos dolorosa. Seria impossível mencionar todos os autarcas que se embrenharam nesses percursos de combate e mudança: recordarei apenas os antigos Presidentes da Câmara, reputando-os símbolos maiores dessas gerações de Homens e Mulheres de boa vontade: o Fernando Carneiro, Amigo de longa data dos meus pais, companheiro de tantas lutas e conspirações, forjadas na amizade cúmplice e solidária, que me habituei a ver sempre por perto, sempre bem disposto e optimista, mesmo quando não parecia haver espaço para optimismos; primeiro Presidente após Abril, primeiro regionalista eleito para a função, quando as verbas da CEE ainda não tinham feito a sua aparição neste recanto europeu e a pobreza parecia ser o destino fatal dos Portugueses, mais dos que habitam no interior; o senhor Vítor Nogueira Dias; o Eng. Augusto Nogueira Pereira; e dr. José Cabeças, personalidades distintas, quer pela cronologia quer pelas formações, todos credores do reconhecimento público pelo que fizeram e pelo que tentarem fazer em prol de Góis e das suas gentes.
3. Versando esta Sessão sobre o papel da Casa do Concelho de Góis no reforço do movimento regionalista, é de elementar justiça apresentar, aqui e agora, uma saudação especial à instituição, na pessoa daqueles que, presentemente, a governam, muito particularmente o seu Presidente da Direcção, senhor José Dias Santos, regionalista dedicado e devotado à causa, a quem a Casa e as pessoas desta terra muito devem. É consabido que a justiça da História nunca é rápida: por isso, demorará, porventura, a reconhecer-se o que a Casa e os Povos de Góis devem a José Dias Santos, que ao longo dos últimos anos, com um pequeno núcleo de Mulheres e Homens, tem sabido conduzir a Casa em tempos eivados de dificuldades, desmotivações e ausência de obreiros.
Mas em José Dias Santos traduz-se também o espírito de todos quantos, desde 1954, o antecederam nas lutas regionalistas deste nosso concelho: muitos que já rumaram para outros Orientes, muitos que ainda estão entre nós, todos embrenhados em passar às gerações vindouras uma terra melhor, com uma vida mais digna, com horizontes mais alargados, com esperança, pelo menos em que algum dia houvesse lugar para a esperança. Mencionarei tão-só aqueles que tive o privilégio de conhecer, quer nas andanças da Casa quer no convívio familiar - e deixem que vos confidencie que, por vezes, era difícil destrinçar uma de outra das estações! Assim, o Dr. Alfredo Simões Travassos, Advogado das velhas gerações da advocacia lisboeta, no que de válido e sério esta asserção traduz, primeiro Presidente da Assembleia Geral da Casa, cargo que durante mais de vinte anos ocupou, com empenho e elegância, a quem fiquei a dever, entre outras referências, o meu estágio de advogado, após a primeira escolha académica que fiz e que depois, abandonei; o Prof. Engenheiro Carlos Baeta Neves, o mais entusiástico Presidente do Conselho Regional, por mais de vinte anos Homem de saber e de grandes causas, mais tarde Presidente da Assembleia Geral; o Eng Manuel Nogueira Ramos, que conheci na Casa em exercícios em que já se notava a falta de gente disponível, mas que esteve sempre presente e se dedicou à causa com uma energia inquebrantável; o Fernando Carneiro, a quem já aludi como um regionalista de grandes iniciativas, de que o Colégio terá porventura sido a causa maior, o Eng Rui Cortez, também um dos grandes pilares para que a obra do Colégio tivesse conhecido a luz do dia; o Francisco Barata Dias, Amigo que conheci um criança; com o qual passei muitas horas no dealbar da adolescência, de alguma forma co-mentor das minhas convicções políticas, com quem aprendi a firmeza das convicções e a abnegação que se deve ter quando se acredita - ainda que a Terra pareça girar ao contrário, como na canção do Nuno Guerreiro; o Frederico Nogueira Carvalho, também integrante do grupo com quem mais privei, quando deambulava pela mão dos meus pais, aqui, em Góis, ou em Lisboa; o Ramiro Carneiro de Matos, outra referência grande das lutas regionalistas, cujo empenho foi notável; o Claúdio Campos Nogueira, também habitual nos espaços do regionalismo efectivo e do regionalismo dos afectos, presença constante nas memórias da minha casa; o Silvano Baptista de Almeida, a quem coube o encargo de reorganizar a Casa, em 1977; o Claudino Alves de Almeida, figura grande do regionalismo, cujas apreciações precisas e rigorosas lhe granjearam a consideração de todos os regionalistas; o José de Matos Cruz, dedicado goiense, devotado regionalista, edil, Homem de crenças enraizadas, que geriu a Casa durante mais de 19 anos, a maior presidência da Casa concelhia; participámos ambos numa Direcção, em 1975, aí iniciando uma amizade até ao seu decesso; o Conselheiro Octácio Dias Garcia, figura do maior prestígio na vida portuguesa e que, praticamente até ao fim da vida, participou das actividades da Casa, onde o encontrei várias vezes, mantendo o prazer das conversas sobre a actualidade; e, entre aqueles que já rumaram para algures, compreendam que deixe duas referências afectivas e marcantes: ao meu tio, Joaquim Poiares, ao meu pai, apenas porque ambos acreditaram nas virtudes e potencialidades do regionalismo, porque acreditaram que era possível viver de outra maneira; referências que aqui deixo, com a compreensão de todos, porque, entre o muito que aprendi em casa, com os meus pais, a ideia regionalista foi também um grande valor. Diria que a minha irmã e eu fomos socializados sob os auspícios da Casa do Concelho de Góis, deambulando pelo espaço da Rua de Santa Marta - que o Gualter em boa hora encontrara para arrendar -, participando e dormitando nas festas, sob os aromas dos cozinhados da D. Maria, assistindo a largas e prolongadas seroadas na nossa casa, ao Desterro, aonde algumas reuniões terminavam e muitas decisões se planificavam, sob a cumplicidade da nossa mãe, também ela envolvida em plúrimas tarefas regionalistas, ainda que na sombra, como acontecia nos tempos em que ser-se Mulher era uma fatalidade maior que actualmente.
(Palestra proferida na sessão comemorativa do feriado municipal de Góis).
Carlos Alberto Poiares
in A Comarca de Arganil, de 28/01/2009

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Povorais

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Reuniu a Comunidade Intermunicipal do Pinhal Interior Norte

Reuniu no auditório da Câmara de Vila Nova de Poiares o Conselho Executivo da nova Comunidade Intermunicipal do Pinhal Interior Norte (CIMPIN), composta por 14 municípios da região (Alvaiázere, Arganil, Ansião, Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos, Góis, Lousã, Miranda do Corvo, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Pedrógão Grande, Penela, Tábua e Vila Nova de Poiares). O Conselho Executivo da CIMPIN tem como principal função a gestão das verbas do QREN (cerca de 27 milhões de euros), embora o presidente da Câmara de Poiares, Jaime Soares, defenda que a CIMPIN “deve ir muito mais além e, enquanto associação de municípios, assumir-se como um movimento de pressão política, um verdadeiro lobby, na defesa dos interesses das populações que representa”.
in Campeão das Províncias, de 29/01/2009

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Fundadores de Amiosinho

Os fundadores de Amiosinho foram o casal, Joaquim Simões, natural de Lomba (Serpins) e Maria Rita, natural de Alvares; os dois prestavam serviço nas vidas domésticas e rural por conta de Joaquim Rebelo de Alvares, senhores da época, tal como nos foi dito pelos nossos antepassados...
O casal teve três filhos, Maria Rita, que teve sete filhos; Luís Simões, nove filhos; Manuel Simões, dois filhos. Deles se gerou uma grande família.
O casal vivia do fabrico do carvão que vendiam para os mais abastados de Chã de Alvares e para a vila de Alvares. Também preparavam terras para a lavoura de criação de alimentos para a sua alimentação e de conforto.
Vamos então falar um pouco da história do primeiro casal que se instalou neste local, vindo refugiados de Alvares e dando o nome a Amiosinho, há precisamente 156 anos!
Foi-lhes feita uma merecida homenagem em Maio último com a construção e inauguração de um pequeno marco em xisto no local mais ou menos onde construíram a sua primeira casa em pedra. Segundo consta, ainda viveram algum tempo debaixo de uma toca de uma fraga até à construção da sua habitação.
Sobre a pedra que foi escolhida, parece que a cor das letras que foram não são das mais visíveis pois só mesmo junto do marco se conseguem ler. Mas o local foi bem escolhido e foi possível graças ao casal amiosinhense, senhor Jaime de Jesus Domingos e sua esposa, terem disponibilizado o seu terreno para a dita construção desta bem merecida homenagem. Aqui ficam os sinceros agradecimentos, de toda a colónia amiosinhense, pela sua boa acção que ficará na recordação das futuras gerações.
Para que se tivesse chegado a esta homenagem, alguém tentou descobrir parte da sua história, que vem dos nossos antepassados. Ao longo do anos, algumas pessoas foram juntando "peças da história" e eu fui um deles.
Luís Simões Júnior, um grande amiosinhense, homem de inteligência e capacidade na época, e neto do casal fundador, tinha um pequeno escrito que passou para as mãos do seu filho, Francisco Simões, primeiro presidente da Comissão de Melhoramentos durante 19 anos. Como eu próprio me dediquei, junto com este conterrâneo e outros, ao movimento regionalista que muito trabalhou para o bem e o progresso desta aldeia que nada tinha em termos de conforto. Todos nós nos recordamos dos tempos em que não havia água canalizada, luz, e este homem muito nos ensinou e ajudou, tal como outros que poderíamos aqui recordar.
Tive acesso a esse pequeno livrinho e, com esses escritos tentei descobrir e conversar com conterrâneos, que já não fazem parte do mundo dos vivos conseguindo completar a história deste casal para que ficasse marcado para sempre e para as futuras gerações.
António Bernardo
in Jornal de Arganil, de 29/01/2009

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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Penedo

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Associação recusa devolver dinheiro de projecto sob investigação judicial

O ex-autarca de Góis José Cabeças, arguido num processo sobre financiamento de um projecto no município, disse hoje que a associação a que preside, promotora da obra por executar, "não pretende devolver o dinheiro".

"Não queremos devolver o dinheiro, porque temos ideia de concretizar o projecto", declarou à Lusa José Cabeças.

O antigo autarca socialista presidia à Câmara de Góis em 1999, quando a autarquia deliberou pela primeira vez vender parte da Quinta do Baião à Associação de Desenvolvimento da Beira Serra (ADIBER), já na altura dirigida por ele, para um projecto agro-turístico.

Em causa está a atribuição à ADIBER de um subsídio de 234 mil euros pelo programa comunitário Leader II, para o projecto, que não chegou a ser executado.

Há cerca de um ano, José Cabeças garantia à Lusa que a associação pretendia devolver o dinheiro atribuído.

O ex-autarca foi o primeiro a ser constituído arguido mas, no âmbito das investigações, estão também na mesma condição o então gestor do programa comunitário Leader II e mais de uma dezena de autarcas e dirigentes da ADIBER, segundo refere hoje o Correio da Manhã.

À Lusa, José Cabeças admitiu que são arguidos todos os elementos da direcção da ADIBER à data dos factos.

O actual presidente da Câmara de Góis (era então vice-presidente da autarquia), José Girão Vitorino, confirmou que estão constituídos os membros do executivo camarário que, em 1999, aprovaram a venda da parcela e os do actual (incluindo ele) que, em 2007, votaram de novo a favor do negócio.

Do actual elenco camarário, apenas ficaram de fora dois vereadores do PSD, que se abstiveram.

A autarquia vendeu por 250 mil euros, cerca de 75 mil euros abaixo do valor real, uma parcela de 4,5 hectares da Quinta do Baião.

"Fomos constituídos arguidos, não estou contra isso, mas já disse toda a verdade à Polícia Judiciária, e os vereadores desta Câmara nada mais fizeram do que autorizar uma deliberação de 1999", declarou hoje Girão Vitorino à Lusa.

O autarca diz estar "cem por cento de consciência tranquila" e que aguarda "serenamente e com confiança" o desenrolar do processo.

Afirma que, "em qualquer Câmara, quando aparece um projecto interessante (como era o da ADIBER) é natural que se baixe o preço, até para combater a desertificação".

A ADIBER pretendia agora vender a um investidor por 450 mil euros a parcela adquirida à autarquia, mas a Câmara decidiu exercer o direito de preferência, clausulado na escritura de venda, e pelo mesmo valor que vendeu.

"Já fizemos uma assembleia-geral e decidimos não aceitar", ripostou o presidente da ADIBER, considerando que a Câmara "interveio mal".

José Cabeças afirma "não fazer a mínima ideia" de como a situação se irá resolver, embora "não preveja nada de bom".

Mas José Girão Vitorino garante que se o projecto não se concretizar até Setembro deste ano, como clausulado, a posse da parcela é "devolvida à Câmara, sem qualquer contrapartida".

"A Câmara acciona uma acção judicial para o cumprimento da cláusula, espero que isso não aconteça porque não temos guerra nenhuma com a ADIBER", disse, lamentando toda a situação.
in Jornal de Notícias, edição electrónica

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Filarmónica cantou as "Janeiras"

A exemplo do que tem acontecido em anos anteriores, no dia 10 de Janeiro, alguns músicos, directores, familiares e amigos da Filarmónica de Góis, reuniram-se pelas 14h30m na sede da Associação Educativa e Recreativa de Góis com o intuito de saírem para cantar as Janeiras, facto que deveria ter acontecido na semana transacta, mas que a chuva que caiu não permitiu.
Após algumas horas a percorrerem a vila, onde levaram animação e alegria com as músicas que se foram tocando e cantando, dando as boas vindas ao Ano Novo, aproveitando também para solicitar a ajuda dos Goienses, terminaram a tarefa a que se propuseram congratulando-se com o resultado obtido.
Mais uma vez, ficou reconhecido o carinho e estima que os goienses têm pela colectividade, pela forma como tão generosamente se empenharam em ajudar.
Uma palavra de apreço e agradecimento aos músicos da Filarmónica, bem como todas as pessoas que tem sido solicitadas para colaborar, disseram presente, contribuindo para o êxito da iniciativa.
Por este motivo o reconhecido agradecimento da Direcção da AERG.
in Jornal de Arganil, de 29/01/2009

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Dia da Freguesia do Colmeal


É já neste sábado, dia 31, que a Casa do Concelho de Góis vai acolher os Colmealenses.
A sessão de abertura marcada para as três da tarde dará início a este Dia da Freguesia do Colmeal.

Uma "Mostra de artesanato e produtos locais", numa expressiva representação da freguesia, estará patente durante toda a tarde, para que todos possam apreciar e adquirir produtos da nossa região.

Exposições de pintura, de fotografias, de recortes de imprensa regional e de documentos das colectividades, estarão disponíveis nos dois pisos da Casa do Concelho e deverão merecer a melhor atenção dos visitantes.

Iremos assistir a três intervenções curtas, de três gerações que têm "militado" no regionalismo e que muito naturalmente o vêem de três maneiras diferentes.

Será apresentado o livro "MEMORIAL" dos 75 anos da União Progressiva da Freguesia do Colmeal. Uma homenagem justa a ser feita neste dia tão especial para a nossa freguesia e para as nossas colectividades.

Uma projecção de fotografias levar-nos-á a percorrer toda a nossa freguesia e a apreciar a sua beleza e encanto.

"Regionalismo e o Futuro" será o tema seguinte, certamente apaixonante.

Uma participação poética sobre a freguesia e depois o Rancho Serra do Ceira, agora numa nova fase da sua vida.
Haverá naturalmente música de outros tempos e muito entusiasmo.
Depois de um jantar volante ainda vamos animar mais um pouco com um baile serrano.

As oito colectividades da freguesia do Colmeal esperam por si.
Não falte! Porque vai valer a pena!

UPFC
in http://upfc-colmeal-gois.blogspot.com

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Góis com viatura híbrida

A Câmara Municipal de Góis integrou recentemente na sua frota automóvel um veículo híbrido, com maior eficiência energética e menor impacto ambiental. Utilizando uma tecnologia de propulsão alternativa, o Toyota Prius - o primeiro híbrido de produção em série do mundo - emite menos uma tonelada de CO2 por ano, quando comparado com uma viatura convencional, devido ao sistema híbrido composto por um eficiente motor de combustão em conjunto com um potente e não poluente motor eléctrico. A Caetano Auto (Centro), em linha de orientação com o espírito de prioridade ao ambiente defendido pela Toyota, tem vindo a contribuir activamente para a promoção da tecnologia híbrida Toyota nos distritos de Aveiro e Coimbra, desenvolvendo e apoiando acções de consciencialização do público em geral, para a necessidade da adopção de comportamentos sustentáveis.
in Campeão das Províncias, de 29/01/2009

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Ribeira de Pena

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Góis: Mais de dez autarcas e dirigentes associativos constituídos arguidos

Subsidiada obra que não foi feita

O ex-gestor do programa comunitário Leader II e mais de uma dezena de pessoas, entre autarcas e membros de uma associação de Góis, são arguidos no âmbito de um processo de desvio de um subsídio. Em causa estão quase 234 mil euros de fundos comunitários atribuídos, em 1999, a um projecto que não foi concretizado.
O caso, investigado pela PJ de Coimbra, envolve elementos da Associação de Desenvolvimento da Beira Serra (ADIBER), do executivo da Câmara de Góis, e o então presidente da comissão nacional de gestão do Leader II, Nuno Jordão, já aposentado.
O financiamento foi atribuído à ADIBER para um projecto agro-turístico na Quinta do Baião, em Góis, que não foi executado, embora tenha sido dado como concluído perante a comissão nacional. Na sequência das investigações, começou por ser constituído arguido apenas o presidente da ADIBER e ex-autarca socialista José Cabeças.
Mas, agora, há mais de dez pessoas nesta condição processual. É o caso de todos os membros da direcção da associação à data dos factos, assim como da comissão que, em 1999, avaliou a parcela de terreno, na Quinta do Baião, vendida pela Câmara à ADIBER.
Esse negócio está também a ser investigado. Por isso, são igualmente arguidos os membros do executivo camarário que, em 1999, aprovaram a venda da parcela, assim como os do actual, que, em 2007, votaram de novo a favor do negócio.

"CÂMARA CUMPRIU DEVER"

O presidente da Câmara de Góis, o socialista José Girão Vitorino, é um dos arguidos. Quando a autarquia deliberou, pela primeira vez, vender parte da Quinta do Baião à ADIBER era vice-presidente do executivo então liderado por José Cabeças, também presidente da associação.
Ontem, ao CM, José Girão Vitorino disse que a Câmara vendeu o terreno por menos 75 mil euros do que efectivamente valia por se tratar de um projecto "muito importante para o concelho". Mas o negócio só viria a ser concretizado em 2007.
José Girão Vitorino espera agora que a ADIBER concretize o projecto até Setembro de 2009, prazo que ficou estipulado na escritura. Sobre o processo judicial, o autarca diz "aguardar o resultado confiante de que a Câmara cumpriu com o dever de olhar para os interesses do concelho".

SAIBA MAIS

INQUÉRITO NA IGAP
Após um inquérito instaurado pela Inspecção-Geral da Agricultura e Pescas, o processo foi remetido para a PJ.

250
mil euros foi o valor pago pela ADIBER à Câmara pelo terreno. Entretanto, teve uma oferta de 450 mil, mas, segundo Girão Vitorino, está impedida de o vender porque a autarquia tem o direito de preferência e pelo mesmo valor que vendeu.

4,5
hectares é a parcela de terreno que está em causa numa quinta com cerca de 25 hectares.

DUAS ABSTENÇÕES

Do actual executivo camarário, só não são arguidos aqueles que se abstiveram na votação, ou seja, os dois vereadores do PSD.
in Correio da Manhã, de 30/01/2009

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Cortes - Cantar os Reis

Quando se gosta e é para convívio da população, a tradição não pode acabar. Por isso, mais um ano se cumpriu a tradição do cantar dos Reis. Foi com grande emoção que o grupo de cantares de Cortes, composto por homens e mulheres da 3.ª idade, alguns já com 80 anos de idade, cantaram os reis ao som do toque da concertina de Carlos Barata (da Ângela) e nestes momentos é que se vê o orgulho que os cortenses têm nas suas tradições já tão antigas. Desde o primeiro minuto até ao fim, e foram dois meios dias a percorrer as ruas e bairros de Cortes, não arredaram pé. Foi tal a alegria que eu, enquanto tocava, olhava para estas pessoas já com a bonita idade de oito décadas, a cantarem com tanta satisfação e pensava que estavam a recordar os tempos dos seus avós e dos seus pais.
Como todos sabem, o peditório dos Reis tem uma finalidade que é o convívio, por isso se tem realizado um lanche ajantarado na casa da Comissão para todas as pessoas. Talvez por falta de lembrança, o lanche não se tem feito num dia adequado à participação de muitos que nessa data não podem estar presentes, assim foi deliberado que para o ano que vem o mesmo se realize no sábado a seguir ao dia de Reis. Desta forma a confraternização será mais brilhante e todos poderão beber um copito descansados.
Cortes não pode ser esquecida.
Carlos Barata (Da Ângela)
in Jornal de Arganil, de 29/01/2009

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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Aigra Velha

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Inauguração do Caminho do Xisto das Aldeias de Góis

Rota das Tradições do Xisto em dia de Entrudo

É inaugurado a 24 de Fevereiro, dia de Carnaval, o percurso pedestre “Rota das Tradições do Xisto”, que abrange as Aldeias de Aigra Nova, Aigra Velha, Pena e Comareira (Góis). A inauguração de mais um Caminho do Xisto será uma actividade ‘Carbono Zero’, amiga do ambiente.
Venha descobrir um carnaval diferente.

Este Caminho do Xisto percorre uma vereda tradicional que unia as quatro aldeias que fazem parte da Rede Aldeias do Xisto de Góis: Aigra Nova, Aigra Velha, Comareira e Pena. 

É ao long destas Aldeias do Xisto e da Rede Natura da Serra da Lousã, num percurso com 9 km, enquadrado por um espaço único e magnífico que os participantes têm oportunidade de viver as tradições e as emoções mais genuínas e tradicionais destas quatro magníficas aldeias. Num passeio ao longo do qual se observam fornos, moinho, uma eira, palheiros, currais, pocilgas, adegas... Estruturas tradicionais e/ou comunitárias que pelo facto de ainda funcionarem, tornam-se uma mais valia num produto turístico de muita simplicidade, mas de grande excelência.

Esta inauguração será uma actividade carbono zero, pois os participantes irão plantar árvores autóctones (características da região) contribuindo assim para esse objectivo.

Toda a envolvente natural é muito rica. Passando o percurso pelo coração da Rede Natura da Serra da Lousã. Ao longo do percurso é possível avistar aves de rapina, manadas de veados, visitar os bosques ribeirinhos da ribeira da Pena e os soutos centenários, que criam o menor impacto possível na envolvente.

Desalientar queaparticipaçãoégratuita. Todos os inscritos devem facultar o seu nome e contacto telefónico.

Programa

9:30h – Ponto de Encontro em Aigra Nova
• Visita à Aldeia e Loja Aldeias do Xisto
• Visita à Maternidade das Árvores
• Confecção da broa à moda antiga

11:30h –Visita ao capril tradicional e pastoreio do único rebanho da aldeia com a ajuda dos habitantes de Aigra Velha

13:00h–Visita à Aldeia da Pena
• Moagem da farinha, num moinho único na Ribeira da Pena

14:00h–Recepção surpresa na Aldeia da Comareira

15:00h–Aldeia de Aigra Nova
• Lanche colectivo
• Jogo do pau no Largo da Aldeia


Informações
ADXTUR
Tel.: (+ 351) 275 647 700 / Tlm: 960 101 873
Miguel Geraldes

Inscrições
Lousitânea
Tel.: 235 778 644 / 966 423 677 / 969 847 852
lousitanea@sapo.pt
in www.aldeiasdoxisto.pt

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Aldeia Velha



Videos de aldeiavelhense

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Passeio a Fátima

Informa-se que se vai realizar um passeio ao santuário de Fátima e Martigança, no dia 24 de Fevereiro com assistência à Santa Missa, pelas 9h00, no Santuário, com saída de Alvares pelas 7h00 da manhã. A primeira paragem é em Martigança, por volta das 13h00, acompanhada com música ao vivo; o preço por pessoa é de 30€ e inclui viagem, almoço e lanche com bar aberto. As inscrições ou qualquer informação pode ser para o contacto de Manuel Lopes (Alvares), 235587551 e 917952032; esperamos por ti, inscreve-te que vais passar um dia de muita amizade e alegria. Até lá um abraço da organização.
António Bernardo
in Jornal de Arganil, de 29/01/2009

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Cadafaz - Bodo em louvor do Mártir S. Sebastião

No dia 25 corrente realizou-se na Freguesia de Cadafaz a distribuição do bodo em louvor do Mártir S. Sebastião, cerimónia que já se pratica há séculos e que felizmente ainda hoje se mantém não só por tradição, mas porque também a crença faz parte do património de irreligiosidade do nosso povo e, como tal, deve ser preservado e respeitado como nos foi legado.
A. Silva
in Jornal de Arganil, de 29/01/2009

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Carcavelos

Fotografia em hi5 Nanda Baeta

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Rastreio auditivo em Góis

Mais uma vez, estará nas instalações da Junta de Freguesia de Góis, uma equipe especializada em realizar exames auditivos.

A equipe da Acústica Médica, realizará os exames "totalmente gratuitos", a quem os quizer efectuar, no próximo dia 3 de Fevereiro (terça-feira), das 10.00h às 13.00h e das 14.00h às 17.00 horas.

Faça o seu rastreio auditivo GRATUITO, e sem compromisso, saberá como está a saúde dos seus ouvidos, através de um exame rápido (20 minutos) e rigoroso, com a mais avançada tecnologia em equipamentos digitais de diagnóstico audiométrico.
in http://freguesiadegois.pt

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Alvares cumpriu a tradição do bodo de S. Sebastião

Tal como acontece todos os anos, uma comissão organizadora realizou em Alvares, freguesia do concelho de Góis, a tradicional festa de S. Sebastião, na qual se presta devoção ao mártir que, no século XIX, salvou a população das pestes e da guerra. Tendo em conta a promessa feita naquela altura, ainda hoje, depois do dia de S. Sebastião [20 de Janeiro], é oferecido o bodo, como se designa o pão benzido, a todas as pessoas que participam nesta festa que começa com um baile no sábado e termina no domingo com a celebração da missa, procissão, benção e distribuição do bodo, e no final decorre um almoço convívio onde se reunem as pessoas da freguesia.
Este ano, devido às condições meteorológicas, o almoço decorreu no salão dos Bombeiros Voluntários de Alvares, embora habitualmente as pessoas permaneçam junto à capela onde se encontra o padroeiro S. Sebastião. De acordo com o pároco da freguesia, esta festa também se realiza noutros locais, nomeadamente no Cadafaz e no Colmeal, no concelho de Góis, e em Pessegueiro, no concelho da Pampilhosa da Serra, entre outros.
“Houve no século XIX uma peste que matou muita gente e o povo alarmado fez uma promessa ao S. Sebastião, padroeiro das pestes e da guerra, que se o livrasse dessas maleitas, daria todos os anos um bodo”, contou ao RCA NOTICIAS Ramiro Moreira, realçando que “a tradição tem-se mantido todos os anos”. Segundo o padre, antigamente era oferecido às pessoas apenas o pão, os tremoços e o vinho, enquanto que hoje em dia, em Alvares, “dão também sardinha assada, febras e broa”. “Noutras terras fazem caldo verde, e noutras até fazem bolas com carne de porco”, acrescentou.
Para Ramiro Moreira, este é um dia de “alegria e confraternização de todo o povo da freguesia”, sendo que após a benção do bodo, para além de comerem este pão durante o almoço, “muita gente leva-o para casa e guarda-o porque ele não se estraga, fica rijo mas não ganha bolor”, revelou. Actualmente, as pessoas ainda veneram este santo, até porque “livra-nos das pestes e das guerras, até das guerras nas famílias e entre os povos”, afirmou o pároco.
Em declarações ao RCA NOTICIAS, o presidente da junta de freguesia explicou que na freguesia apenas Alvares cumpre esta tradição, existindo a particularidade, em relação a outras freguesias, de que “é sempre a sede de freguesia que organiza a festa”, através de uma comissão organizadora composta pela própria população, e que já é nomeada de um ano para o outro. Vítor Duarte reforçou que esta iniciativa é uma devoção ao mártir S. Sebastião que, tendo livrado as pessoas das pestes e das guerras, é visto como “o protector das desgraças, das guerras, da fome e das pestes”.
Relativamente ao pão, designado de bodo, e que antigamente era oferecido sobretudo aos mais pobres, é “sinónimo de alimentação e fartura, em contraste com a guerra e a miséria”, explicou o presidente da junta, acrescentando que parte do pão benzido neste dia é comido durante o almoço que, por sua vez, é oferecido pela organização. “Os mordomos fazem um peditório e daí resulta a compra do que comemos”, enfatizou, esclarecendo que cabe à junta de freguesia oferecer o pão e os tremoços.
No que concerne aos projectos para concretizar ainda este ano na freguesia de Alvares, Vítor Duarte apontou como principais objectivos terminar as obras no piso superior do quartel dos Bombeiros Voluntários de Alvares, concluir as obras na praia fluvial, e criar uma farmácia, para além de se perspectivar a construção de um Centro Escolar. “Espero até Outubro ainda ter a oportunidade de desenvolvê-los”, adiantou, contando que o projecto das obras na secção dos Bombeiros de Alvares resultou de uma candidatura feita pela Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Góis, em parceria com a autarquia, sendo que “o projecto foi aprovado e as coisas estão a evoluir favoravelmente”. O que se pretende é ampliar as actuais instalações que, de acordo com o presidente da junta de freguesia, são “exíguas”, havendo falta de espaço para os cerca de 30 bombeiros que dormem no quartel. Para além disso, “precisamos na freguesia de um espaço polivalente onde possamos organizar iniciativas lúdicas, culturais e recreativas”, defendeu, anunciando que o quartel vai albergar esse espaço.
Em relação à criação de uma farmácia em Alvares, o presidente da junta de freguesia deu a conhecer que actualmente a população dispõe de um posto de farmácia mas que “só funciona quando há médico, ou seja, duas ou três vezes por semana, e por isso não dá resposta às necessidades das pessoas que têm de deslocar-se a Pedrógão Grande”. Questionado acerca de uma possível recandidatura ao cargo nas próximas eleições autárquicas, Vítor Duarte não quis adiantar para já o que tenciona fazer, contudo assegurou que pretende “concretizar estas obras que são o sonho de todos os alvarenses e que são estruturantes para a freguesia”.
in www.rcarganil.com

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Foz do Romão

Fotografia em hi5 to-ze

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Freguesia do Colmeal - as nossas colectividades

União e Progresso do Carvalhal

De acordo com memórias do passado, cerca de 1935 terá sido constituída uma comissão de melhoramentos, com a mesma denominação da actual, que não chegou a ser legalizada e teria duração efémera.
Foram seus fundadores, entre outros, João Gonçalves Patrício, Manuel de Almeida Santos, António de Almeida e Manuel Martins do Rego, sendo este último o presidente da Direcção. A essa primitiva colectividade se deve as minas das Carvalhas, que ainda hoje abastecem a povoação.
Mais tarde, seria formada a actual Comissão.
De acordo com uma entrevista dada por Manuel Martins Barata em Janeiro de 2006, ao Boletim Paroquial “O Colmeal”, que aqui já recordámos e em parte reproduzimos, “A ideia de um nova colectividade já vem de longe, mas este movimento só tomou vulto quando da nossa festa pelo S. João. A rapaziada, em alegre convívio, deliberou levar essa ideia avante, dando disso conhecimento verbal a todos os nossos conterrâneos de forma a conseguir-se o desejado e imprescindível apoio.”
Só quatro depois, em 20 de Janeiro de 1970, foram aprovados os Estatutos, tendo sido seus fundadores Acácio Fernandes de Almeida, Álvaro Alves de Almeida, António Fernandes de Almeida, António Lopes, Fernando Almeida, João Martins, José Joaquim Almeida Santos, Manuel Almeida Lopes, Manuel Fernandes de Almeida e Manuel Martins Barata.
Este último foi o seu principal impulsionador, que, com grande dinamismo e perseverança, estaria na concretização da maior parte dos melhoramentos. Presidiu à Direcção desde o início até 1998, ao longo de 28 anos, tendo-lhe sucedido o actual presidente.
Das obras realizadas, são de destacar o beneficiamento da fonte que antigamente abastecia a povoação; os arruamentos, tendo a Comissão suportado o projecto e contribuído para o seu financiamento; a electrificação, igualmente mandando executar o respectivo projecto e pressionando para a concretização da obra, que seria inaugurada no dia 4 de Agosto de 1979; o cemitério, para servir sobretudo as aldeias de Carvalhal e Aldeia Velha, inaugurado em 31 de Outubro de 1982; projecto e financiamento da rede de águas, construída pela Câmara Municipal de Góis.
Também a rua “Volta da Procissão”, para a qual a população cederia alguns terrenos, tendo a União comparticipado com mão-de-obra e a Câmara Municipal fornecido materiais e, mais tarde, feito o alcatroamento.
No início da década de 80, seria nomeada uma Comissão Angariadora de Fundos, que, pelo trabalho desenvolvido, muito viria ajudar a colectividade na resolução dos seus problemas financeiros.
Na toponímia local são homenageados algumas das suas figuras: Rua Manuel de Almeida Santos, sócio número um e vice-presidente da Assembleia-Geral; Rua Acácio Fernandes de Almeida, sócio fundador e primeiro vogal; Largo Manuel Vicente, primeiro secretário da Delegação local e Rua Manuel da Silva Moreira, secretário da Direcção.
Nas esperanças do presente, existe a preocupação com a capela que necessita de grandes obras. Foi constituída, para o efeito, uma comissão de trabalho. Ainda se chegou a adquirir um terreno destinado a um templo novo, mas veio a optar-se pelo restauro do actual.
A festa de São João, em tempos a melhor festa religiosa da freguesia, ainda hoje continua a atrair os seus emigrantes e forasteiros.
Outra preocupação da direcção é o convívio. Residentes permanentes são apenas 26, mas a colónia lisboeta é grande e ligada à sua terra. No Verão junta-se muita gente, trazendo animação à povoação, sentindo-se no entanto a falta de algumas estruturas de apoio, que não tem sido fácil implantar.
A registar o facto de os jovens terem criado a sua própria associação, independente da colectividade, o que terá provavelmente contribuído para alguma dispersão de esforços.
Com os seus 180 sócios, a população aguarda com esperança o início de uma nova fase de actividade da União, para que Carvalhal, aldeia com grandes possibilidades turísticas, possa ressurgir e poder proporcionar melhores condições de bem-estar.
Adaptado de “memórias e esperanças”, de João Nogueira Ramos, Edição da C.do Concelho de Góis, 2004

Comissão de Melhoramentos do Soito

“Em Carta Aberta, publicada na imprensa local, em 1954, de uma Pró-Comissão de Melhoramentos de Soito, endereçada aos seus conterrâneos, pode ler-se:
“… Tentando modificar esse estado de coisas (…) comunicamos estar em organização, em Lisboa, uma Comissão de Melhoramentos (…) que, para nós, soitenses, representará não só a união de ausentes e residentes da terra, como a possibilidade de tornar esta mais progressiva e, se possível, mais linda.”
Dos seus fundadores, seriam então eleitos, Marcelino Antunes de Almeida, Abel Nunes de Almeida e Urbano Nunes Marques, para presidentes, respectivamente, da Assembleia-Geral, da Direcção e do Conselho Fiscal.
Poucos dias depois, em 7 de Dezembro desse mesmo ano, anunciava-se, “… reuniu-se a Comissão de Melhoramentos do Soito (…) tomou-se conhecimento da aprovação dos estatutos (…) deliberou-se recomeçar com a construção do caminho do Corgo ao Ventoso, pelo Portomuro, cuja passagem do ribeiro (poente) o consócio Sr. Abel Nunes fará à sua custa. Para fazer face aos encargos e dada a fraca disponibilidade financeira da Comissão, resolveu abrir-se uma subscrição…”.
Na história da instituição, podemos distinguir duas fases.
Na primeira, desde a fundação até meados de 1980, há a destacar, entre outras acções: colaboração na construção do lavadouro público e no troço de estrada que liga a aldeia à estrada Colmeal-Rolão, calcetamento das ruas da aldeia, com o apoio do estado e das autarquias, e empenhamento para a electrificação da aldeia.
Depois de um período de actividade reduzida, verifica-se grande animação, a partir de 1999, com eleição de uma nova Direcção, cuja acção tem sido voltada sobretudo para a união das pessoas, através da promoção de actividades recreativas e culturais, bem como a recuperação e construção de espaços de lazer e cultura.
Neste período, é de salientar: a recuperação da antiga fonte, a “Fonte Velha”, a ampliação do largo junto à capela, actualmente a sala de visitas da aldeia, e a aquisição e recuperação de uma antiga casa em ruínas, com dois pisos, destinada a animação cultural, convívio e espaço museológico de temática rural, inaugurado em 2 de Novembro de 2002.
Tem havido a preocupação na utilização de materiais tradicionais (pedra da região e madeira), incentivando as pessoas também a fazê-lo nas suas obras particulares, de modo a conservar o património da aldeia.
Com uma direcção jovem, empenhada em valorizar a povoação, sente-se grande entusiasmo e boa imaginação.
Agora, são apenas 13 os residentes permanentes, enquanto que, na Grande Lisboa, os elementos da família soitense são estimados em cerca de 300.
“As pessoas de lá são as que menos acreditam naquilo, foram muito castigadas. Têm que ser os de fora…” dizem os actuais dirigentes, com o apoio dos seus cerca de 150 associados.
E não lhes faltam ideias e projectos, a realizar a curto prazo, para poderem proporcionar um futuro melhor, não apenas aos actuais moradores, mas a todos que para lá queiram voltar e lá vão periodicamente: o preenchimento do espaço museológico já criado, com o objectivo de conservação da sua cultura e memória colectiva, a dinamização de actividades culturais, o embelezamento da aldeia, nomeadamente com plantação de árvores, sem esquecer a continuação da sua acção reivindicativa, para que se olhe pela aldeia, que, por muito tempo, foi esquecida.”
in “memórias e esperanças”, de João Nogueira Ramos, Edição da Casa do Concelho de Góis, 2004
in A Comarca de Arganil, de 28/01/2009

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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Aigra Nova

Fotografia em hi5 Nanda Baeta

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Cortecega - Entrega de fundos às 10 aldeias que constituem os baldios

No próximo dia 1 de Fevereiro, pelas 14.30 horas, no salão nobre da Associação dos Bombeiros de Góis, vai ter lugar a cerimónia da entrega de fundos às 10 aldeias que constituem os baldios e a atribuição de donativos a três instituições do concelho.
E com este acto, o Conselho Directivo dos Baldios de Cortecega, Vale Moreiro e Outros, pretende cumprir a razão da sua existência, que é ajudar e colaborar na resolução dos problemas prementes enfrentados diariamente pelas comunidades e instituições locais.
in A Comarca de Arganil, de 28/01/2009

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CAMINHADA: “Ascensão aos Penedos de Góis” - Góis

22 de Março (domingo)

Actividade de iniciação ao montanhismo no concelho de Góis (região centro). Os Penedos de Góis são um penedo de quartzito que formou desníveis únicos, com quedas de água e refúgios de aves raríssimas em plena Serra da Lousã. Um local deslumbrante. Visita às aldeias serranas de Góis com as suas tradições e hospitalidade beirã.

Ponto de encontro: Esporão (Góis), junto às bombas de gasolina, às 9h30. Duração: cerca de 5h. Preço: 10€/pax. Inclui guia e seguros.

Aos preços indicados acresce o IVA à taxa em vigor.
Para inscrição é necessário indicar um telemóvel de contacto e é obrigatório o envio prévio do nome completo dos participantes, para efeitos de seguro.

Para inscrições e informações:
Bairro de S. Paulo, 2, 3330-304 GÓIS tel / fax 235 778 938 telem 966 217 787 mail geral@transserrano.com

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Ladeiras (Góis) - Almoço comemorativo do aniversário da Comissão

No próximo dia 8 de Março, vai a Comissão de Melhoramentos realizar o seu almoço comemorativo do 57.º aniversário da sua fundação, no restaurante Stadium, na Cidade Universitária, frente ao Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
A ementa do almoço consta de entradas, salgadinhos diversos, aperitivos e outros, sopa de feijão ou hortaliça, vitela assada acompanhada com batata pequena assada e esparregado, salada de frutas ou tigelada, vinho branco ou tinto, sumos e águas, café, vinho do Porto e champanhe.
O preço por pessoa é de 18 euros e as marcações podem ser feitas junto de qualquer membro da direcção ou através dos tels. 218877711, Luís Alberto; 218516102, Maximina R. Martins; e 963961441, Albertino Olivença.
Todos não somos demais para estar presentes neste almoço e por isso a Comissão espera uma grande participação de conterrâneos e amigos.
Albertino Olivença
in A Comarca de Arganil, de 28/01/2009

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Neve no Colmeal




Fotografias de Catarina Domingos
in http://upfc-colmeal-gois.blogspot.com

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Campeonato da AFC - Iniciados (Série A)

Resultados da 15.ª jornada

Mirandense 3-0 Góis
Tabuense 2-0 Lousanense
Brasfemes 4-0 União FC
Eirense 4-4 Gândaras
Académica 1-1 Cernache
Adémia 1-3 Condeixa


Classificação

Académica - 14 jogos - 36 pontos
Cernache - 14 jogos - 33 pontos
Tabuense - 14 jogos - 30 pontos
Adémia - 14 jogos - 28 pontos
Mirandense - 14 jogos - 28 pontos
Lousanense - 14 jogos - 21 pontos
Eirense - 14 jogos - 17 pontos
Condeixa - 14 jogos - 16 pontos
Brasfemes - 14 jogos - 15 pontos
União FC - 14 jogos - 9 pontos
Nogueirense - 13 jogos - 9 pontos
Góis - 14 jogos - 5 pontos
Gândaras - 13 jogos - 4 pontos


Próxima jornada

Góis - Brasfemes
Cernache - Tabuense
Condeixa - Nogueirense
Lousanense - Adémia
Gândaras - Mirandense
União FC - Académica

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terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Aigra Nova

Fotografia em hi5 to-ze

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Festa da Freguesia do Colmeal em Lisboa

O Conselho Regional da Casa do Concelho de Góis e a União Progressiva da Freguesia do Colmeal (colectividade mais antiga da freguesia), no âmbito do 80.º Aniversário do Regionalismo Goiense, vêm por este meio informar que a festa da Freguesia do Colmeal se realiza no dia 31 de Janeiro, na Casa do Concelho de Góis em Lisboa.
As entidades organizadoras convidaram todas as agremiações congéneres da freguesia para que, em conjunto, seja garantido o sucesso desta festa.
in Jornal de Arganil, de 22/01/2009


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CANYONING - Ribeira da Pena - Serra da Lousã

15 de Março (domingo)


Actividade que envolve a descida a pé da Ribeira da Pena, com recurso a saltos, descidas em rapel e travessias por dentro de água. Esta ribeira percorre um vale encaixado e abrupto cujo leito, margens e encostas são formados por impressionantes fragas que tornam este local quase inacessível. Por esta razão, este vale ainda serve de refugio a plantas e animais exclusivos e raros. Esta é a ribeira mais espectacular da Região Centro, onde se conjugam o cenário inóspito e selvagem (formado por inúmeras cascatas, lagoas e rochedos imponentes) com a vegetação exuberante e a vida selvagem peculiar, valendo a pena o esforço dispendido na realização desta actividade.

Tipo de percurso: Linear. Duração: cerca de 5h. Local de encontro: Esporão (Góis), junto às bombas de gasolina, às 9h30. Preço: 35€/pax. Inclui o equipamento pessoal (fato completo de neoprene, capacete, arnês, etc.), seguros e enquadramento por monitores experientes.

Aos preços indicados acresce o IVA à taxa em vigor.
Para inscrição é necessário indicar um telemóvel de contacto e é obrigatório o envio prévio do nome completo dos participantes, para efeitos de seguro.

Para inscrições e informações:
Bairro de S. Paulo, 2, 3330-304 GÓIS tel / fax 235 778 938 telem 966 217 787 mail geral@transserrano.com

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Festa de S. Sebastião em Miranda do Corvo


Pelo quinto ano consecutivo a FILVAR abrilhantou, conjuntamente com a filarmónica do G.R.M. de Miranda do Corvo, a festa de S. Sebastião em Miranda do Corvo.
A manhã do dia 25 de Janeiro começou com a habitual ruada tendo como principal inimigo a chuva que, apesar de tudo, se portou mais ou menos...só tivemos que nos acoitar uma vez.
A meio da manhã fomos parar a casa do maestro e aguardámos pela chegada da Filarmónica Mirandense para tomarmos o pequeno almoço em conjunto.
Seguidamente, como já vem sendo hábito, as duas bandas desfilaram conjuntamente até à capela de S. Sebastião executando o tema 1989 de Amílcar Morais.
A seguir ao almoço seguiu-se a habitual procissão com a presença das duas filarmónicas.
Como estava a chover o habitual concerto, nas escadas junto à capela, teve que se efectuar no interior da sede do G.R.M. . Uma palavra de agradecimento à Filarmónica do G.R.M. e à sua Presidente, Dra. Ana Grade, para com toda a disponibilidade e amabilidade que tiveram para connosco. No final do trabalho fomos ainda brindados com um lanche em casa do António Nelson.
Uma palavra de apreço para todos os músicos e em particular para o António Nelson que, apesar de ter feito uma distensão muscular no dia anterior, fez questão de tocar embora com enorme sacrifício.
Parabéns FILVAR.
in http://filvar.blogspot.com

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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Manto branco em Aldeia Velha






Toda a freguesia do Colmeal se vestiu de branco naquela manhã. No dia 20, Aldeia Velha estava transfigurada nas suas novas roupagens e das cores habituais nem o mais pequeno sinal.
Ruas brancas de uma aldeia arrefecida, em que provavelmente só o fotógrafo se aventurava a andar no exterior.
Como alguém costuma dizer, "a aldeia mais alta e mais bonita", também fica encantadora no seu manto de branco vestida...
Fotos cedidas por Armando Brás Neves
in http://upfc-colmeal-gois.blogspot.com

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Exposição


Decorrerá no Posto de Turismo de Góis, situado no Largo Francisco Inácio Dias Nogueira, a entrega de Prémios e a Inauguração da Exposição alusiva ao Concurso de Fotografia «Património de Góis», pelas 15 horas, no proximo Domingo, dia 01 de Fevereiro. A exposição estará patente de 1 a 26 de Fevereiro, das 09:00 às 17:00 horas.

Como se trata de uma exposição itinerante, aqui ficam as restantes datas e localizações:

Alvares - Junta de Freguesia - 28 de Fevereiro a 12 de Março

Cadafaz - Escola Primária da Cabreira - 14 a 26 Março

Colmeal - Junta de Freguesia - 28 de Março a 12 de Abril

Vila Nova do Ceira - Junta de Freguesia - 14 a 28 de Abril
in www.cm-gois.pt

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CAMINHADA: “Rota das Tradições do Xisto - Penedos de Góis - Serra da Lousã”

8 de Março (domingo)

Percorrendo as Aldeias do Xisto da Serra da Lousã no concelho de Góis Aigra Nova, Aigra Velha, Comareira e Pena, com a companhia dos imponentes Penedos de Góis. O percurso passa por um conjunto de aldeias vivas do concelho de Góis onde os participantes podem desfrutar de características e tradições únicas do território do xisto: alambique, eira, forno e moinho comunitários, hortas e culturas serranas, visita à uma exploração de cabras, soutos, cozinhas e caniços tradicionais, gateiras, pocilga do porco, produtor artesanal de mel da Serra da Lousã. Momento único será a visita à aldeia de Aigra Velha que ainda dispõe de um sistema defensivo apenas visto nas aldeias e vilas medievais mais antigas do nosso país e a visita aos fósseis marinhos existentes no Penedo de Góis. Com alguma probabilidade será possível avistar uma rapina ou uma manada de veados neste percurso.

Tipo de percurso: Circular. Extensão: cerca de 12km. Duração: 5 a 6 horas. Declives: Moderados. Dificuldade: Média. Início e final de percurso: Aigra Nova. Ponto de encontro: na aldeia de Aigra Nova, na Loja do Xisto, pelas 9h30. Preço: 10€/pax - inclui guia, seguro.

Aos preços indicados acresce o IVA à taxa em vigor.
Para inscrição é necessário indicar um telemóvel de contacto e é obrigatório o envio prévio do nome completo dos participantes, para efeitos de seguro.

Para inscrições e informações:
Bairro de S. Paulo, 2, 3330-304 GÓIS tel / fax 235 778 938 telem 966 217 787 mail geral@transserrano.com

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Exposição

Arqueologia no Município de Góis, exposição que esteve presente na Semana da Ciência e da Tecnologia da Lousã, edição de 2009, estará patente no Posto de Turismo de Góis, de 26 a 30 de Janeiro de 2009, para que todos (as) os (as) interessados (as) que não tiveram oportunidade de a conhecer, possam agora fazê-lo aqui em Góis, no seguinte horário de funcionamento: 09h00m-17h00m.
in www.cm-gois.pt

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1ª Distrital Série A - 16ª Jornada

Num fim-de-semana em que o frio e o granizo foram as palavras de ordem, jogou-se a 16ª jornada da 1ª Distrital Série A. Nos jogos dos quatro primeiros classificados não houve surpresas. O COJA, que recebeu o Idosos, conquistou mais uma goleada, desta feita por 4-0, é de longe o melhor ataque (e também defesa) da prova com 45 tiros certeiros. Quem segue na perseguição ao líder é a Académica SF e Góis, as duas equipas que dividem o segundo posto não perdem pontos e ontem somaram a terceira vitória consecutiva. Os estudantes foram a Mocidade vencer por 2-0, enquanto, o Góis teve de “sofrer” um pouco mais para levar a melhor sobre o Eirense por 2-1. O Pampilhosense recebeu o lanterna vermelha Arouce Praia e nem a neve impediu que a turma serrana conquista-se mais três pontos, consolidando o quarto posto da geral. Para finalizar, o S. Pedro do Alva foi “surpreendido” em Lamas por 2-0, a equipa do concelho de Penacova não atravessa um bom momento e já leva 3 derrotas consecutivas.

Resultados:

Mocidade FC 0-2 Académica/SF
Pampilhosense 3-1 Arouce Praia
Eirense 1-2 Góis
Coja 4-0 Os Idosos
Agrário Lamas 2-0 São Pedro Alva


Próxima Jornada:

Idosos - Góis
Eirense - Pampilhosense
Arouce Praia - Lamas
SP Alva - Mocidade
Académica SF - Lag. Beira
in http://futeboldistritalcoimbra.blogspot.com

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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

O Senhor dos Penedos

Fotografia em hi5 to-ze

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Desemprego no concelho de Góis - estatísticas do mês de Dezembro/08

No final do mês de Dezembro de 2008, a procura de emprego por parte de habitantes do concelho de Góis, registou um total de 155 inscrições. Neste mês registaram-se 24 novas inscrições. Estes desempregados dividiam-se da seguinte forma:

- Desemprego registado segundo o género
Homens: 67
Mulheres: 88

- Desemprego registado segundo o tempo de inscrição
Até 1 ano: 105
1 ano e mais: 50

- Desemprego registado segundo a situação face ao emprego
1.º emprego: 12
Novo emprego: 143

- Desemprego registado segundo o grupo etário
Menos de 25 anos: 30
25-34 anos: 34
35-54 anos: 67
55 e mais anos: 24

- Desemprego registado segundo os níveis de escolaridade
Inferior ao 1.º Ciclo EB: 12
1.º Ciclo EB: 40
2.º Ciclo EB: 22
3.º Ciclo EB: 51
Secundário: 20
Superior: 10

- Desempregados inscritos ao longo do mês de Dezembro
Homens: 8
Mulheres: 16

- Ofertas de emprego recebidas no mês de Dezembro para o concelho de Góis
Número de ofertas: 6

- Colocações efectuadas durante o mês de Dezembro
Homens: 1
Mulheres: 0

- Desempregados inscritos por motivos de inscrição (movimento ao longo do mês)
Ex-inactivos: 5
Despedido: 3
Despediu-se: 1
Despedimento por mútuo acordo: 1
Fim trabalho não permanente: 9
Trabalho por conta própria: 0
Outros motivos: 5

Fonte: IEFP,I.P.

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Fotoxisto em exposição

Até sábado pode ser visitada, na Junta de Freguesia de Góis, a exposição de fotografias captadas em Aldeias do Xisto. A exposição é itinerante, por 11 concelhos, até Junho deste ano.
in Jornal de Arganil, de 22/01/2009

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Alvares - Praia fluvial

Está em vias de conclusão a praia fluvial do Sinhel. Já tem plantadas algumas árvores; já tem a instalação eléctrica para serem colocados os candeeiros e já tem a terra para ser plantada a relva. Já tem também um local para o parque infantil.
Vai ser, sem dúvida, um local de grande atracção turística no Verão, não só para os alvarenses, mas também para os amigos de perto e de longe.
P.e Ramiro
in A Comarca de Arganil, de 21/01/2009

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Quem salva a Igreja do Colmeal?!?!?!?!?!?!?! (2.ª parte)


O interior da Igreja do Colmeal está como se pode verificar pelas fotos.
Alguns mais procupados, outros menos, penso justa uma intervenção de carácter urgente e eficiente antes que nada mais se possa fazer.
O Colmeal tem muitas história, muitas tradições e um povo invejável em qualquer parte do mundo. Temos que pressionar quem de direito para que se acabe de vez com esta paisagem degradante deste cartão de visita, quer da freguesia, quer da igreja. E ainda surge outro ponto importante. Quando esta igreja for alvo do merecido melhoramento, este deve ser feito com todo o profissionalismo. Não a transformem num bloco de cimento e tinta... Estou apenas a alertar para uma situação por muitos já alertada. Espero que a beneficiação da igreja do Colmeal não seja um martírio como foi a estrada Rolão/Colmeal, a EN112 ou a EN342...
A todos bem-hajam.
Henrique Miguel Mendes








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Cadafaz - Árvore de Natal

Em Cadafaz brilhou uma simbólica ideia da Junta de Freguesia do Cadafaz, pela primeira vez colocou uma pequenina árvore de Natal no adro da Igreja paroquial muito simples e sem iluminação. No entanto foi uma mensagem natalícia e de representatividade das Entidades desta povoação o que foi justificável quer a mesma povoação tenha muitos ou poucos residentes. São por vezes pequenas acções ou frases de conforto que fazem renascer a esperança aos que vivem sós ou longe dos familiares, e que tentam persistir à solidão e ao peso dos anos.
E a verdade é que o Cadafaz tem sido bastante esquecido por quem de direito.
No entanto, confiamos que a sede de Freguesia continuará a resistir a todos os contra tempos para glória de quem a fundou há muitos séculos passados.
A. Silva
in Jornal de Arganil, de 22/01/2009

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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Frontispício

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Ecos da caminhada do regionalismo Goiense

Ainda ribombam, por essas serras fora, os ecos dos festejos realizados pela Sociedade de Melhoramentos de Roda Cimeira, na Casa do Concelho de Góis, que tão boa imagem deixou de si ao homenagear, com todo o merecimento, os fundadores pioneiros deste movimento, em representação da Freguesia de Alvares. Já a União Progressiva da Freguesia do Colmeal e congéneres da mesma freguesia, se encontram envolvidos de grande entusiasmo para uma representação digna dos seus pergaminhos, que não os deixe atrás das outras freguesias já representadas.
Face aos sinais dos preparativos em marcha que vão chegando ao nosso conhecimento e dos representantes envolvidos nesta demanda, é de esperar uma prestação ao nível das anteriores por parte dos regionalistas desta Freguesia, agendada para o dia 31 de Janeiro próximo. Esta energia, já conseguiu uma dinâmica difícil de conter. Activou, de forma visível, o fervor serranos levando-o ao mais alto esplendor e reacendeu, de novo, a chama regionalista capaz de brilhar e tocar os colmealenses, ao ponto de não deixar ninguém indiferente. Este movimento, com os seus altos e baixos, tem vivido sempre do entusiasmo que lhe é incutido por alguém que lhe tome a sua dianteira.
Este reacender da chama regionalista, tal como o "renascer da Fénix", pode ter o impacto desejável numa época de triste apatia, para não dizer de total desânimo, quando as vozes menos confiantes apontavam um baixar de braços assustador e os descrentes habituais ditavam já o fim do movimento que ainda tem um largo caminho a percorrer.
Será bom entender que, apesar da posição que em tempos defendemos, o regionalismo terá sempre boas razões para existir enquanto formos um povo migrante, pois foi dentro desta sua condição que ele nasceu e se ergueu. A sua energia positiva está por isso no seu seio.
Face aos augúrios promissores, ditados pelos ecos do entusiasmo chegados até nós, o Conselho Regional regojiza-se pelos resultados alcançados e por outros que estão em marcha, promovendo a vinda dos regionalistas goienses à Casa Mãe, em articulação com as colectividades e Juntas de Freguesia, contribuindo assim para um sentimento de unidade tão necessário num Concelho extenso e disperso, e uma maior visibilidade deste regionalismo que tanto merece.
Com esta iniciativa implementada no decorrer do presente ano, o Conselho Regional quais dar um contributo sério e abrangente para um novo despertar de ânimos nos habitantes dum Concelho deprimido, pobre de recursos e quantas vezes ignorado, na esperança de que uma nova luz resplandecente vá surgir.
Adriano Pacheco
in Jornal de Arganil, de 22/01/2009

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Municípios do Pinhal Interior Norte"afinam" estratégia para o futuro

O Conselho Executivo da Comunidade Intermunicipal do Pinhal Interior Norte (CIMPIN), reuniu segunda-feira, em Vila Nova de Poiares, para preparar a estratégia a desenvolver nos próximos tempos, tendo no horizonte a gestão de cerca de 27 milhões de euros.
Aquele órgão, constituído pelos presidentes de Câmara dos 14 municípios que fazem parte da Comunidade Intermunicipal, nomeadamente Alvaiázere, Arganil, Ansião, Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos, Góis, Lousã, Miranda do Corvo, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Pedrógão Grande, Penela, Tábua e Vila Nova de Poiares, aprovou a constituição da estrutura de apoio técnico e secretariado da CIMPIN, bem o respectivo mapa de pessoal, a constituição da unidade directiva para o Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e procedeu, ainda, à abertura de concurso para candidaturas aos fundos do QREN. Na oportunidade foram também aprovadas as contas referentes ao ano transacto e o orçamento para o corrente ano.
No final da reunião, o presidente do Conselho Executivo, Fernando Marques, fez um balanço "extremamente positivo do encontro", considerando que "foram tomadas decisões importantíssimas". O também presidente da Câmara Municipal de Ansião referiu-se, em particular, ao facto de ter sido constituída a equipa técnica, o que significa que "estamos agora em condições para pôr todo o processo em marcha".
Fernando Marques fez ainda votos para que haja celeridade, uma vez que "já vamos com dois anos de atraso do QREN, que tinha um horizonte temporal de 2007 a 2013 e já estamos em 2009". "É muito tempo de atraso e esperamos que agora tudo entre no caminho certo", disse ainda.
O Conselho Executivo da CIMPIN tem a responsabilidade de gerir cerca de 27 milhões de euros, verba que Fernando Marques considerou "uma gota de água num oceano, uma vez que não chega para todos os projectos que queríamos". Isto porque, adiantou, "todos os 14 municípios têm muitos mais projectos, além destes que foram considerados".
Jaime Marta Soares, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares e anfitrião da reunião, defendeu que a CIMPIN, "enquanto associação de municípios, deve assumir-se como um movimento de pressão política, um verdadeiro lobby, na defesa dos interesses das populações que representa". "Só assim, unidos e coesos, conseguiremos lutar pelo desenvolvimento e pela descriminação positiva de toda uma região que cada vez mais se vê votada ao abandono por este Governo". Um desafio e um desabado do autarca poiarense que, de resto, mereceu a concordância dos restantes 13 presidentes de câmara.
in Diário de Coimbra, de 22/01/2009

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A Câmara Municipal de Góis, uma vez mais, participa na Semana da Ciência e da Tecnologia da Lousã, edição de 2009, com uma exposição sobre Arqueologia, que se encontra no Parque Municipal de Exposições da Lousã, entre os dias 22 e 24 de Janeiro. Para visitar esta e outras mostras subordinadas às temáticas de ciência e de tecnologia, o horário de funcionamento do parque é o seguinte:

22 e 23 de Janeiro (5ª e 6ª feiras):
9h30m-13h00m e 14h00m-17h00m

24 de Janeiro (Sábado):
15h00m-19h00m
in www-cm-gois.pt

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Os habitantes da Aldeia de Val-Bôa

Com a reunião dos compartes, que se realizou no lugar de Vale de Moreiro, no dia vinte e um de Dezembro do passado ano.
Nós vimos uma luz ao fundo do túnel, para que Val-Bôa venha a ter as suas necessidades resolvidas, que tanta falta lhe tem feito.
Mas agora falta que a câmara queira ajudar a resolver as nossas necessidades, visto que o dinheiro que nos foi atribuído por partes iguais, não é suficiente para reparar as ruas da aldeia e para canalizar a água da mina ao tanque que serve para rega e para a ajuda no combate aos incêndios, era bom que não fosse utilizada para esse fim, pois os incêndios não são nada desejados, mas temos de estar preparados para tudo o que possa acontecer.
Esperamos por uma boa vontade e um dever da câmara, para reparar o que há tantos anos esperamos, apesar que tudo isto nos foi prometido há mais de quinze anos, pelo actual Sr. Presidente quando ele ainda era o vereador da câmara, assim como outras melhorias que ainda estão por realizar.
Como nós temos tido conhecimento, que o Sr. Presidente não se volta a candidatar a presidente da câmara, por motivos de saúde e que muito lamentamos.
Nós esperamos que o Sr. Presidente, não queira terminar os seus mandatos, sem cumprir as suas promessas, que nos fez há muitos anos e que ainda não cumpriu.
No nosso entender seria uma boa oportunidade, para cumprir as suas promessas, e para reparar as nossas necessidades, com a pequena ajuda que nos deu a comissão dos compartes, que sendo pequena, é grande para nós, o que muito agradecemos.
Fernando Alves Dias
in Jornal de Arganil, de 22/01/2009

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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Neve no Açor

Terça-Feira, dia 20, nevou por aqui, a confirmar que o Boletim Meteorológico pode acertar nas Previsões! Não se tratou de um nevão daqueles que impedem o trânsito e bloqueiam na brancura os necessitados e os incautos que insistem em circular, mas foi a nevada mais abundante que ocorreu nos últimos dez anos.





Fotografias e texto de Lisete de Matos em http://upfc-colmeal-gois.blogspot.com

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Alvares - Festa de S. Sebastião

A tradicional festa de S. Sebastião, que se realiza neste lugar, em cumprimento de um voto desde o séc. XIX, vai ter lugar no próximo dia 25 de Janeiro.
Como tem sido habitual, os mordomos dão o pão e os tremoços, mas também dão sardinha assada, febras e costeletas de porco, broa e vinho. Às 11.30 horas, será celebrada a missa na igreja matriz em honra do mártir e por intenção de todos os devotos e depois da missa organiza-se a procissão para a capela, onde será distribuído o bodo, depois de benzido.
P.e Ramiro
in A Comarca de Arganil, de 21/01/2009

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Festa dos Reis em Chã de Alvares

No passado dia 9 de Janeiro um grupo de homens e senhoras andaram pelas ruas de Chã de Alvares, de porta em porta, a cantar os Reis ou Janeiras.
À noite, na Casa de Convívio da Comissão de Melhoramentos, muitos, até vindo de propósito de Coimbra e Lisboa confraternizaram alegremente.
P.e Ramiro
in A Comarca de Arganil, de 21/01/2009

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Capela de Amioso do Senhor

As obras de restauro do altar-mor da capela de Amioso de Senhor, em talha dourada, está a ser restaurado pelas artistas de Arganil, Patrícia Ventura e Ana Pinto.
Vai ficar uma obra muito bonita e de muito valor artístico, porque é do séc. XVII e merecia ser restaurada.
Esperamos as ajudas de todos os amiosenses e amigos de Amioso de Senhor.
P.e Ramiro
in A Comarca de Arganil, de 21/01/2009

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MOTOCICLISMO - Campeonato nacional - Sandro Marcos e Gonçalo Bandeira reforçam equipa

O Team CRN/Motofundador prepara-se para enfrentar mais uma época desportiva, contando desta vez com quatros pilotos de créditos firmados, constituindo assim uma das estruturas mais fortes do panorama nacional em termos de motociclismo.

Assim, a Felipe Zanol e Fernando Ferreira, juntam-se agora Sandro Marcos e Gonçalo Bandeira, dando assim à formação de Guimarães outra envolvência desportiva.

Felipe Zanol parte para a sua segunda temporada em Portugal ostentando o título nacional de Enduro e obviamente que o piloto aponta como objectivo principal: "Defender o título alcançado em 2008 cá em Portugal. Quando ao calendário internacional, agora que vou alinhar pelo segundo ano consecutivo, e com a experiência já adquirida, as aspirações são maiores, embora saiba que vou enfrentar adversários muito fortes", explica.

Já Fernando Ferreira, que em 2008 sofreu uma lesão que o afastou da disputa do Campeonato de Enduro, indo ainda a tempo de vencer o Troféu de Cross-Country, volta este ano em força, apontando como objectivo: "O Todo-o-Terreno onde quero lutar pelo título. Também estarei presente no Enduro, mas como não tenho muito tempo para treinar, será difícil lutar pelo título, mas não vou baixar os braços", confessa.

Quando aos dois novos recrutas, Sandro Marcos, dispensa apresentações, pois é um dos pilotos nacionais com mais créditos formados. O piloto de Matosinhos não hesita em afirmar estar: "Muito satisfeito por integrar esta equipa e não escondo que aspiro a bons resultados, quer a nível internacional, quer a nível nacional. Por cá, quero lutar pelo título nacional na classe e absoluto, enquanto fora de portas, o objectivo é estar sempre dentro dos dez primeiros".

O mais jovem da equipa é Gonçalo Bandeira, sendo uma das grandes promessas do Enduro nacional. O piloto de Góis também não escondeu a satisfação por integrar o Team CRN/ Motofundador, apontando também os seus objectivos: "A intenção é lutar por um dos três primeiros da minha classe. Em 2008 fui terceiro e agora se conseguir melhor seria óptimo para mim".
in http://infordesporto.sapo.pt

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Roda Fundeira e Estevianas - Comissões das Capelas

Roda Fundeira
Para o triénio 2009-2011, o Bispo D. Albino, nomeou a comissão da capela de Roda Fundeira, assim constituída: o pároco da freguesia, presidente; José Pedro Coelho Fonseca, vice-presidente; José Carlos Lopes Coelho, secretário; António Manuel Alves Lomba, tesoureiro; e Antero Lopes Fonseca, vogal.
Esta comissão, em breve vai fazer obras de conservação e restauração na capela.
Entretanto no dia 1 de Janeiro foram nomeados os novos mordomos da capela. São eles: Orlando Coelho Gomes e Maria Isaura Tomás. Têm o encargo de organizar a festa em honra de Nossa Senhora de Fátima e Senhor dos Aflitos, no mês de Agosto.


Estevianas
O lugar de Estevianas tem muito poucos residentes, mas tem a linda capela de Nossa Senhora da Boa Viagem.
Em 15 de Setembro, o Bispo, D. Albino Cleto nomeou uma nova comissão da capela que é assim constituída: padre Ramiro Moreira, presidente; Maria Natália Ribeiro David Antão, secretária; Armando Almeida Alexandre, tesoureiro; e Reinaldo Henriques Cabral e Manuel Simões, vogais.
P.e Ramiro
in A Comarca de Arganil, de 21/01/2009

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Oitava


Fotografias em hi5 to-ze

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Campeonato da AFC - Iniciados (Série A)

Resultados da 14.ª jornada

Góis 1-2 Eirense
Lousanense 2-2 Académica
Condeixa 0-1 Tabuense
União FC 0-7 Mirandense
Nogueirense 6-1 Adémia
Cernache 3-0 Brasfemes


Classificação

Académica - 13 jogos - 35 pontos
Cernache - 13 jogos - 32 pontos
Adémia - 13 jogos - 28 pontos
Tabuense - 13 jogos - 27 pontos
Mirandense - 13 jogos - 25 pontos
Lousanense - 13 jogos - 21 pontos
Eirense - 13 jogos - 16 pontos
Condeixa - 13 jogos - 13 pontos
Brasfemes - 13 jogos - 12 pontos
União FC - 13 jogos - 9 pontos
Nogueirense - 13 jogos - 9 pontos
Góis - 13 jogos - 5 pontos
Gândaras - 12 jogos - 3 pontos


Próxima jornada

Mirandense - Góis
Tabuense - Lousanense
Brasfemes - União FC
Eirense - Gândaras
Académica - Cernache
Adémia - Condeixa

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Campeonato da AFC - Infantis (Série A)

Resultados da 13.ª jornada

Arganil 3-0 Souselas
Tabuense 6-1 Ac. Gândaras
Brasfemes 3-0 Nogueirense
Lousanense A 2-5 Tourizense
Poiares 13-0 Lousanense B


Classificação

Lousanense A - 12 jogos - 30 pontos
Tourizense - 12 jogos - 28 pontos
Poiares - 12 jogos - 25 pontos
Tabuense - 12 jogos - 25 pontos
Arganil - 12 jogos - 25 pontos
Brasfemes - 12 jogos - 21 pontos
Souselas - 12 jogos - 13 pontos
Nogueirense - 12 jogos - 8 pontos
Góis - 12 jogos - 5 pontos
Ac. Gândaras - 12 jogos - 4 ponto
Lousanense B - 12 jogos - 0 pontos


Próxima jornada

Souselas - Góis
Tourizense - Arganil
Lousanense B - Lousanense B
Nogueirense - Poiares
AC. Gândaras - Brasfemes

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Campeonato da AFC - Escolas (Série A)

Resultados da 13.ª jornada

Lousanenese A 8-4 Arganil
Tourizense 3-1 Poiares
Tabuense 4-3 Góis
Adémia B 4-4 Nogueirense
Brasfemes 1-3 Lousanenense B
Ac. Gândaras 3-8 Souselas


Classificação

Lousanense A - 37 pontos
Tabuense - 28 pontos
Arganil - 26 pontos
Tourizense - 24 pontos
Poiares - 24 pontos
Souselas - 24 pontos
Brasfemes - 19 pontos
Nogueirense - 16 pontos
Lousanense B - 11 pontos
Góis - 7 pontos
Ac. Gândaras - 7 pontos
Adémia B - 4 pontos


Próxima jornada

Arganil - Ac. Gândaras
Lousanense B - Lousanense A
Poiares - Brasfemes
Góis - Tourizense
Tabuense - Adémia B
Souselas - Nogueirense

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Memórias e Esperanças


De autoria do Eng.º João Nogueira Ramos e publicado por ocasião do cinquentenário da Casa do Concelho de Góis, este livro, autêntica Bíblia do Regionalismo, tem sido um precioso auxiliar para todas as colectividades numa altura em que se comemoram os 80 anos de regionalismo no concelho. Tem sido uma fonte inesgotável onde todos temos ido beber.
É um livro que devemos ter na nossa biblioteca e de leitura obrigatória para todos quantos andam envolvidos nas suas Comissões de Melhoramentos, Ligas, Uniões ou Grupos. Imperdível a sua leitura.
Como diz Carlos Alberto Poiares na introdução “… é sabido que o associativismo tem nascido, em larga medida, de colónias de migrantes, deslocados das suas terras para a capital, em busca de melhores condições de vida, em particular ao longo da segunda metade do século XX. Dessas transferências de populações têm emergido dinâmicas relacionais coesas e cúmplices, ancoradas na partilha de ansiedades, angústias e expectativas. Mas estes percursos colectivos em prol da defesa e promoção dos povos do interior apresentam também, com frequência, intencionalidades de contestação, de irreverência e de inconformismo face aos poderes – central e, por vezes, local – que iam deixando abandonadas essas terras e as suas gentes. O regionalismo pode ter como elemento contribuinte do seu desenvolvimento – e também da sua longevidade – esse entrecruzamento de relações grupais, geradas como mecanismo de defesa, alicerçando-se em objectivos comuns e imperecíveis, repartindo-se pelas aldeias e vilas que coabitam na Grande Lisboa.”
Como refere um pouco mais à frente “muito do que se pode – e deve – fazer na vida é apenas por paixão, desinteressadamente, quando convertemos ideias e princípios em objectos de investimento afectivo.”
De acordo com João Nogueira Ramos “… De características serranas, com escassos recursos naturais, de vida assente primordialmente numa agricultura feita em terrenos poucos férteis, os autóctones partiam à procura de melhores condições de vida, muitas das vezes inseridos numa estratégia para a sua própria sobrevivência.
… Outros procuravam a região de Lisboa, onde seria mais fácil encontrar emprego duradouro, para restabelecerem a sua vida, num movimento que se iria realizar em cadeia, muitos deles mandando vir os seus conterrâneos, familiares ou amigos, através de redes informais…
… Como outros mais seriam estivadores, aguadeiros, limpa-chaminés, “almeidas” ou moços de esquina, aqueles que, com uma corda ao ombro, nos cruzamentos das artérias mais movimentadas da capital, estavam prontos para todo o trabalho pesado que lhes fosse solicitado.
Ficam com uma ligação muito estreita aos seus locais de partida, onde normalmente deixaram casa e outros bens e, muitas vezes, parte do seu agregado familiar. Por isso, ali retornam com frequência, para conviver com a família e com os amigos, passar férias, ou participar em festas e acontecimentos locais, nomeadamente em fins-de-semana.
A este movimento, vai estar ligado um associativismo, sui generis em relação a movimentos migratórios de outras zonas do país. Vindo de um interior rural, aparentemente rudes e com poucas preparações académicas, sujeitando-se aos serviços mais duros, não se apresentava fácil a sua inserção em meio urbano. Tendo deixado na terra natal a família, é no associativismo que encontram um meio de estabelecer contactos com os conterrâneos, não apenas para convivência e solidariedade, mas também para defesa dos seus bens locais. E a intenção do regresso, quando as condições o permitissem, estará sempre presente. Rapidamente se juntam em pequenas comunidades de sentimento, sonhando e projectando em conjunto.
Cada associação diz respeito a uma aldeia, a partir de um sentimento de pertença à sua comunidade de origem, o que lhe transmite grande força para a sua actividade. Formaram-se no início, é certo, associações cobrindo o espaço da freguesia, em zonas onde, na época, a pertença a esse nível espacial era forte, mas vieram com o tempo a desactivar-se, quando esse sentimento foi preterido pelo da aldeia natal.
O regionalismo é uma estrutura de sentimento, um estado de espírito, imbuído em práticas inter-culturais, num espaço de exteriorização colectiva das ligações dos emigrantes às suas origens, com as quais se identificam social e culturalmente.
Para se ser regionalista não basta gostar da sua terra natal e colaborar, por solidariedade ou por prazer, no seu progresso. Ser-se regionalista é, para além disso, ser-se emigrante e, simultaneamente, fazer parte da sociedade de origem. É um “ausente-presente” no dizer de Rocha-Trindade, “com um pé cá e outro lá”.
Neste movimento, sobressaiu, desde o início, a sua voz reivindicativa junto do poder público, para a concretização de obras, geralmente infra-estruturas e equipamentos de base mais prementes. Deixava, deste modo, transparecer uma das suas principais preocupações, a melhoria das condições de vida das gentes que lá ficaram e o engrandecimento da terra natal.
Essa fase praticamente terminou, mas pelo facto de as autarquias hoje possuírem outros poderes e outros meios de as realizar. Agora parece prevalecer a opinião de que a sua acção deve ser orientada de preferência para as áreas da cultura, de guardião do património e do ambiente, de preservação da memória, das tradições e identidades locais, na base de uma inovação de atitudes e de valores, para além da promoção de solidariedade e convívio que, desde sempre, as caracterizaram.
As Comissões de Melhoramentos constituem a guarda avançada de uma cultura popular que teima em não se perder, uma cultura rural com as suas formas próprias de interacção, e que pode constituir uma barreira à nova cultura igualadora trazida pela globalização. Cada uma das aldeias, as “micropátrias” de Rocha-Trindade, contém em si uma microcultura popular, cujo somatório constitui um valor inestimável para a identidade cultural do concelho.
Para além do movimento servir de base para uma estratégia de revalorização do concelho e de elo de ligação ao global, do rural ao urbano, pressente-se um entusiasmo, nomeadamente dentro das novas gerações, de querer levar por diante novas realizações, ainda que numa vivência cultural diferente da de um passado não muito distante, agora na base de outros padrões de cultura.”
A União Progressiva da Freguesia do Colmeal agradece ao Eng. João Nogueira Ramos o grande contributo que com esta obra veio dar para um melhor conhecimento e compreensão do regionalismo no concelho de Góis.
E terminamos citando mais uma das suas frases “… as Comissões de Melhoramentos, tal como no passado, continuam a ser depositárias de grandes esperanças para o desenvolvimento do concelho.”
A. Domingos Santos
in O Varzeense, de 15/01/2009

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